Hemifumarato de Quetiapina
(237)Preço
Tipo de receita
- C1 Branca 2 vias (Venda Sob Prescrição Médica - Este medicamento pode causar Dependência Física ou Psíquica)
Classe terapêutica
- Antipsicóticos Atípicos
- Antipsicótico
Forma farmacêutica
- Comprimido revestido
- Comprimido revestido de liberação prolongada
- Comprimido
Categoria
- Medicamentos
- Antipsicótico
- Esquizofrenia
- Transtorno Bipolar
- Antidepressivos
- Campanha
Dosagem
- 25mg
- 200mg
- 100mg
- 300mg
- 50mg
Fabricante
- Geolab
- Wyeth/Pfizer
- Laboratório Cristália
- Doctor Reddy's
- Farmoquímica
- Aché
- Aurobindo Pharma do Brasil
- Supera
- Astrazeneca
- Teuto
Princípio ativo
- Hemifumarato de Quetiapina
Tipo do medicamento
- Similar Intercambiável
- Genérico
- Similar
- Novo
Quantidade
- 30 Unidades
- 14 Unidades
- 28 Unidades
- 15 Unidades
- 10 Unidades
- 60 Unidades
- 100 Unidades
- 20 Unidades
- 500 Unidades
- 200 Unidades
Hemifumarato De Quetiapina Legrand 25mg, caixa com 14 comprimidos revestidos
Legrand
Hemifumarato de Quetiapina
Quetibux 25mg, caixa com 100 comprimidos revestidos (embalagem hospitalar)
Geolab
Hemifumarato de Quetiapina
Quetibux 25mg, caixa com 500 comprimidos revestidos (embalagem hospitalar)
Geolab
Hemifumarato de Quetiapina
Quetibux 100mg, caixa com 100 comprimidos revestidos (embalagem hospitalar)
Geolab
Hemifumarato de Quetiapina
Quetibux 100mg, caixa com 500 comprimidos revestidos (embalagem hospitalar)
Geolab
Hemifumarato de Quetiapina
Quetibux 200mg, caixa com 100 comprimidos revestidos (embalagem hospitalar)
Geolab
Hemifumarato de Quetiapina
Quetibux 200mg, caixa com 500 comprimidos revestidos (embalagem hospitalar)
Geolab
Hemifumarato de Quetiapina
Bula do Hemifumarato de Quetiapina
Hemifumarato de Quetiapina, para o que é indicado e para o que serve?
Comprimido Revestido
Em adultos, Hemifumarato de Quetiapina é indicado para o tratamento da esquizofrenia, como monoterapia ou adjuvante no tratamento dos episódios de mania associados ao transtorno afetivo bipolar, dos episódios de depressão associados ao transtorno afetivo bipolar, no tratamento de manutenção do transtorno afetivo bipolar I (episódios maníaco, misto ou depressivo) em combinação com os estabilizadores de humor lítio ou valproato, e como monoterapia no tratamento de manutenção no transtorno afetivo bipolar (episódios de mania, mistos e depressivos).
Em adolescentes (13 a 17 anos), Hemifumarato de Quetiapina é indicado para o tratamento da esquizofrenia.
Em crianças e adolescentes (10 a 17 anos), Hemifumarato de Quetiapina é indicado como monoterapia ou adjuvante no tratamento dos episódios de mania associados ao transtorno afetivo bipolar.
Comprimido de Liberação Prolongada
O Hemifumarato de Quetiapina comprimido de liberação prolongada é indicado para:
- Tratamento da esquizofrenia;
- Como monoterapia ou adjuvante no tratamento dos episódios de mania e de depressão associados ao transtorno afetivo bipolar;
- O alívio dos sintomas do transtorno depressivo maior, em terapia adjuvante com outro antidepressivo, quando outros medicamentos antidepressivos tenham falhado. Embora não haja evidência de que a eficácia do Hemifumarato de Quetiapina comprimido de liberação prolongada isoladamente seja superior a outros antidepressivos, quando usado em terapia adjuvante, ele oferece uma opção de tratamento para pacientes que não responderam a tratamentos antidepressivos anteriores. Antes de iniciar o tratamento os médicos devem considerar o perfil de segurança do Hemifumarato de Quetiapina comprimido de liberação prolongada.
Informações além da bula: Hemifumarato de Quetiapina
Quais as contraindicações do Hemifumarato de Quetiapina?
Hemifumarato de Quetiapina é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente de sua fórmula.
Tipo de receita
Como usar o Hemifumarato de Quetiapina?
Comprimido Revestido / Comprimido de Liberação Prolongada
Hemifumarato de Quetiapina deve ser administrado por via oral, com ou sem alimentos.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
Exclusivo Comprimido Revestido
Esquizofrenia, episódios de mania associados ao transtorno afetivo bipolar
Hemifumarato de Quetiapina deve ser administrado duas vezes ao dia. No entanto, Hemifumarato de Quetiapina pode ser administrado três vezes ao dia em crianças e adolescentes dependendo da resposta clínica e da tolerabilidade de cada paciente.
Manutenção do transtorno afetivo bipolar I em combinação com os estabilizadores de humor lítio ou valproato:
Hemifumarato de Quetiapina deve ser administrado duas vezes ao dia.
Episódios de depressão associados ao transtorno afetivo bipolar:
Hemifumarato de Quetiapina deve ser administrado à noite, em dose única diária.
Posologia do Hemifumarato de Quetiapina
Comprimido Revestido
Esquizofrenia
Adolescentes (13 a 17 anos de idade):
A dose total diária para os cinco dias iniciais do tratamento é de 50 mg (dia 1), 100 mg (dia 2), 200 mg (dia 3), 300 mg (dia 4) e 400 mg (dia 5). Após o 5º dia de tratamento, a dose deve ser ajustada até atingir a faixa de dose considerada eficaz de 400 a 800 mg/dia dependendo da resposta clínica e da tolerabilidade de cada paciente. Ajustes de dose devem ser em incrementos não maiores que 100 mg/dia.
A segurança e eficácia de Hemifumarato de Quetiapina não foram estabelecidas em crianças com idade inferior a 13 anos de idade com esquizofrenia.
Adultos:
A dose total diária para os quatro dias iniciais do tratamento é de 50 mg (dia 1), 100 mg (dia 2), 200 mg (dia 3) e 300 mg (dia 4). Após o 4º dia de tratamento, a dose deve ser ajustada até atingir a faixa considerada eficaz de 300 a 450 mg/dia. Entretanto, dependendo da resposta clínica e da tolerabilidade de cada paciente, a dose pode ser ajustada na faixa de dose de 150 a 750 mg/dia.
Episódios de mania associados ao transtorno afetivo bipolar
Crianças e adolescentes (10 a 17 anos de idade):
A dose total diária para os cinco dias iniciais do tratamento é de 50 mg (dia 1), 100 mg (dia 2), 200 mg (dia 3), 300 mg (dia 4) e 400 mg (dia 5). Após o 5º dia de tratamento, a dose deve ser ajustada até atingir a faixa de dose considerada eficaz de 400 a 600 mg/dia dependendo da resposta clínica e da tolerabilidade de cada paciente. Ajustes de dose podem ser em incrementos não maiores que 100 mg/dia.
A segurança e eficácia de Hemifumarato de Quetiapina não foram estabelecidas em crianças com idade inferior a 10 anos de idade com mania bipolar.
Adultos:
A dose total diária para os quatro primeiros dias do tratamento é de 100 mg (dia 1), 200 mg (dia 2), 300 mg (dia 3) e 400 mg (dia 4). Outros ajustes de dose de até 800 mg/dia no 6° dia não devem ser maiores que 200 mg/dia. A dose pode ser ajustada dependendo da resposta clínica e da tolerabilidade de cada paciente, dentro do intervalo de dose de 200 a 800 mg/dia. A dose usual efetiva está na faixa de dose de 400 a 800 mg/dia.
Episódios de depressão associados ao transtorno afetivo bipolar
A dose deve ser titulada como descrito a seguir: 50 mg (dia 1), 100 mg (dia 2), 200 mg (dia 3) e 300 mg (dia 4). Hemifumarato de Quetiapina pode ser titulado até 400 mg no dia 5 e até 600 mg no dia 8.
A eficácia antidepressiva foi demonstrada com Hemifumarato de Quetiapina com 300 mg e 600 mg, entretanto benefícios adicionais não foram observados no grupo 600 mg durante tratamento de curto prazo.
Manutenção do transtorno afetivo bipolar I em combinação com os estabilizadores de humor lítio ou valproato
Os pacientes que responderam ao Hemifumarato de Quetiapina na terapia combinada a um estabilizador de humor (lítio ou valproato) para o tratamento agudo de transtorno bipolar devem continuar com a terapia de Hemifumarato de Quetiapina na mesma dose.
A dose pode ser ajustada dependendo da resposta clínica e da tolerabilidade individual de cada paciente. A eficácia foi demonstrada com Hemifumarato de Quetiapina (administrado duas vezes ao dia totalizando 400 a 800 mg/dia) como terapia de combinação a estabilizador de humor (lítio ou valproato).
Para tratamento de manutenção no transtorno bipolar em monoterapia
Pacientes que respondem a Hemifumarato de Quetiapina para tratamento agudo de transtorno bipolar devem continuar o tratamento na mesma dose, sendo que esta pode ser re-ajustada dependendo da resposta clínica e tolerabilidade individual de cada paciente, entre a faixa de 300 mg a 800 mg/ dia.
Se o paciente esquecer de tomar o comprimido de Hemifumarato de Quetiapina, deve tomá-lo assim que se lembrar. Deverá tomar a próxima dose no horário habitual e não tomar uma dose dobrada.
Crianças e adolescentes
A segurança e a eficácia de Hemifumarato de Quetiapina não foram avaliadas em crianças e adolescentes com depressão bipolar e no tratamento de manutenção do transtorno bipolar.
Insuficiência hepática
A quetiapina é extensivamente metabolizada pelo fígado. Portanto, Hemifumarato de Quetiapina deve ser usado com cautela em pacientes com insuficiência hepática conhecida, especialmente durante o período inicial.
Pacientes com insuficiência hepática devem iniciar o tratamento com 25 mg/dia. A dose pode ser aumentada em incrementos de 25 a 50 mg até atingir a dose eficaz, dependendo da resposta clínica e da tolerabilidade de cada paciente.
Insuficiência renal
Não é necessário ajuste de dose.
Idosos
Assim como com outros antipsicóticos, Hemifumarato de Quetiapina deve ser usado com cautela em pacientes idosos, especialmente durante o período inicial. Pode ser necessário ajustar a dose de Hemifumarato de Quetiapina lentamente e a dose terapêutica diária pode ser menor do que a usada por pacientes jovens, dependendo da resposta clínica e da tolerabilidade de cada paciente. A depuração plasmática média da quetiapina foi reduzida de 30% a 50% em pacientes idosos quando comparada a pacientes jovens. O tratamento deve ser iniciado com 25 mg/dia de Hemifumarato de Quetiapina, aumentando a dose diariamente em incrementos de 25 a 50 mg até atingir a dose eficaz, que provavelmente será menor que a dose para pacientes mais jovens.
Comprimido de Liberação Prolongada
Esquizofrenia
A dose total diária para o início do tratamento é de 300 mg no dia 1, 600 mg no dia 2 e até 800 mg após o dia 2.
A dose deve ser ajustada até atingir a faixa considerada eficaz de 400 mg a 800 mg/dia, dependendo da resposta clínica e da tolerabilidade de cada paciente. Para a terapia de manutenção em esquizofrenia não é necessário ajuste de dose.
Episódios de mania associados ao transtorno afetivo bipolar
A dose total diária para o início do tratamento é de 300 mg no dia 1, 600 mg no dia 2 e até 800 mg após o dia 2.
A dose deve ser ajustada até atingir a faixa considerada eficaz de 400 mg a 800 mg/dia, dependendo da resposta clínica e da tolerabilidade de cada paciente.
Episódios de depressão associados ao transtorno afetivo bipolar
o Hemifumarato de Quetiapina comprimido de liberação prolongada deve ser administrado à noite, em dose única diária. o Hemifumarato de Quetiapina comprimido de liberação prolongada deve ser titulado como descrito a seguir: 50 mg (dia 1), 100 mg (dia 2), 200 mg (dia 3) e 300 mg (dia 4). o Hemifumarato de Quetiapina comprimido de liberação prolongada pode ser titulado até 400 mg no dia 5 e até 600 mg no dia 8.
A eficácia antidepressiva foi demonstrada com o Hemifumarato de Quetiapina comprimido revestido 300 mg e 600 mg, entretanto, não foram vistos benefícios adicionais no grupo de 600 mg durante tratamento de curto prazo.
Como adjuvante no tratamento de episódios de depressão maior em Transtorno Depressivo Maior (MDD)
O Hemifumarato de Quetiapina comprimido de liberação prolongada deve ser administrado à noite. A dose diária no início do tratamento é de 50 mg nos dias 1 e 2, e 150 mg nos dias 3 e 4. O efeito antidepressivo foi observado nas doses de 150 e 300 mg/dia em estudos em adjuvância de curta duração (com amitriptilina, bupropiona, citalopram, duloxetina, escitalopram, fluoxetina, paroxetina, sertralina e venlafaxina). Existe um risco aumentado de eventos adversos com doses maiores. Os médicos devem, portanto, garantir que a menor dose eficaz seja usada para o tratamento, começando com 50 mg/dia. A necessidade de aumentar a dose de 150 para 300 mg/dia deve ser baseada na avaliação individual do paciente.
Se o paciente esquecer de tomar o comprimido do Hemifumarato de Quetiapina comprimido de liberação prolongada, deverá tomá-lo assim que se lembrar.
Deve tomar a próxima dose no horário habitual e não deve tomar dose dobrada.
Idosos
Assim como com outros antipsicóticos, o Hemifumarato de Quetiapina comprimido de liberação prolongada deve ser usado com cautela no paciente idoso, especialmente durante o período inicial. Pode ser necessário ajustar a dose do Hemifumarato de Quetiapina comprimido de liberação prolongada lentamente e a dose terapêutica diária pode ser menor do que a usada por pacientes jovens. A depuração plasmática média de Hemifumarato de Quetiapina foi reduzida em 30% a 50% em pacientes idosos quando comparada a pacientes jovens. Pacientes idosos devem iniciar o tratamento com 50 mg/dia. A dose pode ser aumentada em incrementos de 50 mg/dia até atingir a dose eficaz, dependendo da resposta clínica e da tolerabilidade de cada paciente.
Em pacientes idosos com episódios de depressão maior a administração deve iniciar com 50 mg/dia nos dias 1 a 3, aumentando para 100 mg/dia no dia 4 e 150 mg/dia no dia 8. A menor dose efetiva, a partir de 50 mg/dia deve ser usada. Com base na avaliação individual do paciente, se for necessário aumentar a dose para 300 mg/dia, isso não deve ser antes do dia 22 do tratamento.
Crianças e adolescentes
A segurança e a eficácia do Hemifumarato de Quetiapina comprimido de liberação prolongada não foram estabelecidas para crianças e adolescentes (10 a 17 anos de idade).
Insuficiência renal
Não é necessário ajuste de dose.
Insuficiência hepática
O Hemifumarato de Quetiapina é extensivamente metabolizada pelo fígado. Portanto, o Hemifumarato de Quetiapina comprimido de liberação prolongada deve ser usado com cautela em pacientes com insuficiência hepática conhecida, especialmente durante o período inicial. Pacientes com insuficiência hepática devem iniciar o tratamento com 50 mg/dia. A dose pode ser aumentada em incrementos de 50 mg/dia até atingir a dose eficaz, dependendo da resposta clínica e da tolerabilidade de cada paciente.
Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Hemifumarato de Quetiapina maior do que a recomendada?
Em estudos clínicos, a sobrevida foi relatada em superdose aguda de até 30 g de quetiapina. A maioria dos pacientes com superdosagem não apresentou eventos adversos ou recuperou-se completamente dos eventos adversos relatados. Morte foi relatada em um estudo clínico seguido de superdose de 13,6 g de quetiapina sozinha.
Na experiência pós-comercialização, foram relatados casos raros de superdose com o uso de quetiapina, resultando em morte ou coma.
Na experiência pós-comercialização, foram relatados casos de prolongamento do intervalo QT com superdose.
Pacientes com doença cardiovascular grave pré-existente podem ter o risco aumentado dos efeitos da superdose.
Em geral, os sinais e sintomas relatados foram resultantes da exacerbação dos efeitos farmacológicos conhecidos da quetiapina, isto é, sonolência e sedação, taquicardia, hipotensão e efeitos anticolinérgicos.
Tratamento da superdose
Não há antídoto específico para a quetiapina. Em casos de intoxicação grave, a possibilidade do envolvimento de múltiplos fármacos deve ser considerada e recomenda-se procedimentos de terapia intensiva, incluindo estabelecimento e manutenção de vias aéreas desobstruídas, garantindo oxigenação e ventilação adequadas, e monitoração e suporte do sistema cardiovascular. Neste contexto, relatórios publicados na definição de sintomas anticolinérgicos, descrevem uma reversão dos efeitos graves sobre o SNC, incluindo coma e delírio, com a administração de fisostigmina intravenosa (1-2 mg), com monitoramento contínuo do ECG.
Os casos de hipotensão refratária a superdose de quetiapina devem ser tratados com medidas adequadas, tais como fluidos intravenosos e/ou agentes simpatomiméticos (adrenalina e dopamina devem ser evitadas, uma vez que a estimulação beta pode piorar a hipotensão devido ao bloqueio alfa induzido pela quetiapina).
Supervisão médica e monitoração cuidadosa devem ser mantidas até a recuperação do paciente.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Exclusivo Comprimido de Liberação Prolongada: A superdose de Hemifumarato de Quetiapina pode levar à formação de bezoar gástrico, e neste caso, é recomendado um método diagnóstico por imagem apropriado para orientar o correto tratamento ao paciente. A lavagem gástrica de rotina pode não ser efetiva na remoção do bezoar, devido à consistência viscosa da massa formada. A remoção do bezoar medicamentoso através de procedimento endoscópico foi realizada em vários casos com sucesso.
Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Hemifumarato de Quetiapina com outros remédios?
Devido aos efeitos primários do Hemifumarato de Quetiapina sobre o SNC, Hemifumarato de Quetiapina deve ser usado com cuidado em combinação com outros fármacos de ação central e com álcool.
O uso de Hemifumarato de Quetiapina concomitante com outros fármacos conhecidos por causar desequilíbrio eletrolítico ou por aumentar o intervalo QT deve ser feito com cautela.
Hemifumarato de Quetiapina deve ser utilizado com cautela em pacientes recebendo outras medicações com efeitos anticolinérgicos (muscarínicos).
A farmacocinética do lítio não foi alterada quando co-administrado com Hemifumarato de Quetiapina.
As farmacocinéticas de valproato de sódio e do Hemifumarato de Quetiapina não foram alteradas de forma clinicamente relevantes quando co-administrados.
A farmacocinética do Hemifumarato de Quetiapina não foi alterada de forma significativa após a co-administração com os antipsicóticos risperidona ou haloperidol. Entretanto, a co-administração de Hemifumarato de Quetiapina com tioridazina causou elevação do clearance do Hemifumarato de Quetiapina.
O Hemifumarato de Quetiapina não induziu os sistemas enzimáticos hepáticos envolvidos no metabolismo da antipirina. Entretanto, em um estudo de múltiplas doses em pacientes para avaliar a farmacocinética do Hemifumarato de Quetiapina administrada antes e durante tratamento com carbamazepina (um conhecido indutor de enzima hepática), a co-administração de carbamazepina aumentou significativamente a depuração do Hemifumarato de Quetiapina. Este aumento da depuração reduziu a exposição sistêmica ao Hemifumarato de Quetiapina (medida pela AUC) para uma média de 13% da exposição durante administração do o Hemifumarato de Quetiapina em monoterapia; embora um maior efeito tenha sido observado em muitos pacientes. Como consequência desta interação, pode ocorrer diminuição da concentração plasmática do Hemifumarato de Quetiapina e, consequentemente, um aumento da dose de Hemifumarato de Quetiapina deve ser considerado em cada paciente, dependendo da resposta clínica.
- Exclusivo Comprimido Revestido: Deve-se notar que a dose máxima diária recomendada de Hemifumarato de Quetiapina é 600 a 800 mg/dia dependendo da indicação.
- Exclusivo Comprimdio de Liberação Prolongada: A segurança de doses acima de 800 mg/dia não foi estabelecida nos estudos clínicos.
Tratamentos contínuos em altas doses devem ser considerados somente como resultado de considerações cuidadosas da avaliação do risco/benefício para cada paciente. A co-administração de Hemifumarato de Quetiapina e outro indutor de enzima microssomal, fenitoína, também causou aumentos na depuração do o Hemifumarato de Quetiapina.
Doses elevadas de Hemifumarato de Quetiapina podem ser necessárias para manter o controle dos sintomas psicóticos em pacientes que estejam recebendo concomitantemente Hemifumarato de Quetiapina e fenitoína ou outros indutores de enzimas hepáticas (por exemplo: barbituratos, rifampicina, etc.). Pode ser necessária a redução de dose de Hemifumarato de Quetiapina se a fenitoína, a carbamazepina ou outro indutor de enzimas hepáticas forem retirados e substituídos por um agente não indutor (por exemplo: valproato de sódio).
A CYP3A4 é a principal enzima responsável pelo metabolismo do o Hemifumarato de Quetiapina mediado pelo citocromo P450. A farmacocinética do o Hemifumarato de Quetiapina não foi alterada após co-administração com cimetidina, um conhecido inibidor da enzima P450. A farmacocinética do Hemifumarato de Quetiapina não foi significativamente alterada após co-administração com os antidepressivos imipramina (um conhecido inibidor da CYP2D6) ou fluoxetina (um conhecido inibidor da CYP3A4 e da CYP2D6). Em estudos de múltiplas doses em voluntários sadios para avaliar a farmacocinética do o Hemifumarato de Quetiapina antes da administração e durante o tratamento com cetoconazol, a co-administração do cetoconazol resultou em aumento na média da Cmáx e da AUC do o Hemifumarato de Quetiapina de 235% e 522%, respectivamente, correspondendo a uma diminuição da depuração oral média de 84%. A meia-vida média do o Hemifumarato de Quetiapina aumentou de 2,6 para 6,8 horas, mas o tmax médio ficou inalterado. Devido ao potencial para uma interação de magnitude semelhante em uso clínico, a dose de Hemifumarato de Quetiapina deve ser reduzida durante o uso concomitante do Hemifumarato de Quetiapina e potentes inibidores da CYP3A4 (como antifúngicos do tipo azóis, antibióticos macrolídeos e inibidores da protease).
Houve relatos de resultados falso-positivos em ensaios imunoenzimáticos para metadona e antidepressivos tricíclicos em pacientes que tenham tomado o Hemifumarato de Quetiapina. É recomendado que imunoensaios de varredura de resultado questionável sejam confirmados por técnica cromatográfica apropriada.
Qual a ação da substância do Hemifumarato de Quetiapina?
Resultados de Eficácia
Comprimido Revestido
Estudos clínicos demonstraram que Hemifumarato de Quetiapina é eficaz quando administrado 2 vezes ao dia, apesar do Hemifumarato de Quetiapina ter uma meia-vida farmacocinética de 7 horas. Isto é sustentado por dados de um estudo de tomografia com emissão de pósitrons (PET), que identificou que para o Hemifumarato de Quetiapina, a ocupação dos receptores 5HT2 e dos receptores de dopamina D2 é mantida por até 12 horas.1
A segurança e a eficácia de doses maiores que 800 mg/dia não foram avaliadas.
Esquizofrenia
Em estudos clínicos, Hemifumarato de Quetiapina mostrou ser eficaz no tratamento dos sintomas positivos e negativos da esquizofrenia. Em estudos comparativos Hemifumarato de Quetiapina demonstrou ser tão eficaz quanto os agentes antipsicóticos, tais como clorpromazina e haloperidol.2
Monoterapia ou adjuvante no tratamento de episódios de mania associados ao transtorno afetivo bipolar
Em estudos clínicos, Hemifumarato de Quetiapina demonstrou ser efetivo como monoterapia ou em terapia adjuvante na redução dos sintomas de mania em pacientes com mania bipolar. A média de dose da última semana de Hemifumarato de Quetiapina em respondedores foi de aproximadamente 600 mg/dia e aproximadamente 85% dos respondedores estão dentro da faixa de dose de 400 a 800 mg/dia.3
Episódios de depressão associados ao transtorno afetivo bipolar
Em quatro estudos clínicos, que incluíram pacientes com transtorno afetivo bipolar I, bipolar II e pacientes com ou sem ciclagem rápida, Hemifumarato de Quetiapina demonstrou ser efetivo em pacientes com depressão bipolar nas doses de 300 e 600 mg/dia, entretanto, não foi visto benefício adicional com doses de 600 mg durante tratamento de curto prazo.
Nestes quatro estudos, Hemifumarato de Quetiapina foi superior ao placebo na redução da escala total MADRS (Escala de Montgomery-Asberg para Depressão). O efeito antidepressivo de Hemifumarato de Quetiapina foi significativo no dia 8 (semana 1) e foi mantido até o final dos estudos (semana 8). O tratamento com Hemifumarato de Quetiapina 300 ou 600 mg à noite reduziu os sintomas de depressão e de ansiedade em pacientes com depressão bipolar. Houve menos episódios de mania emergente do tratamento com cada uma das doses de Hemifumarato de Quetiapina do que com placebo. Em três dos quatro estudos, para os grupos de dose 300 mg e 600 mg, foi observada uma melhora estatisticamente significativa em relação ao placebo na redução de pensamentos suicidas medido pelo item 10 da MADRS e em 2 dos 3 estudos, para o grupo de dose 300 mg, foi observada melhora da qualidade de vida e da satisfação relatada para várias áreas funcionais, medidas usando o Questionário de Satisfação e Qualidade de Vida (Q-LES-Q (SF)).
A manutenção da eficácia antidepressiva foi estabelecida em adultos em dois estudos clínicos de depressão bipolar com Hemifumarato de Quetiapina. Esses estudos incluíram uma fase aguda placebo-controlada de 8 semanas seguida por uma fase contínua placebo-controlada de pelo menos 26 semanas e de até 52 semanas de duração. Os pacientes tinham que estar estáveis no término da fase aguda para serem randomizados para a fase contínua. Em ambos os estudos, Hemifumarato de Quetiapina foi superior ao placebo aumentando o tempo até a recorrência de qualquer evento de humor (depressão, misto ou de mania). A redução de risco dos estudos agrupados foi de 49%. O risco de um evento de humor para Hemifumarato de Quetiapina versus placebo foi reduzido em 41% com a dose de 300 mg e em 55% com a dose de 600 mg.
Manutenção do transtorno afetivo bipolar I em combinação com os estabilizadores de humor lítio ou valproato
A eficácia de Hemifumarato de Quetiapina no tratamento de manutenção do transtorno afetivo bipolar em combinação foi estabelecida em dois estudos clínicos placebo-controlados em 1326 pacientes, que estavam de acordo com os critérios DSM-IV para transtorno bipolar I. Os estudos incluíram pacientes cujo episódio de humor mais recente foi de mania, depressivo ou misto, com ou sem características psicóticas. Na fase aberta do estudo, foi exigido que os pacientes fossem estabilizados com Hemifumarato de Quetiapina em combinação com estabilizador de humor (lítio ou valproato) por um mínimo de 12 semanas para serem randomizados. Na fase de randomização, alguns pacientes continuaram o tratamento com Hemifumarato de Quetiapina (400 a 800mg/dia com uma dose média de 507 mg/dia) em combinação com estabilizador de humor (lítio ou valproato) e outros receberam placebo em combinação com estabilizador de humor (lítio ou valproato) por até 104 semanas.
No desfecho primário em cada estudo, Hemifumarato de Quetiapina foi superior ao placebo no aumento do tempo até a recorrência de qualquer evento de humor (de mania, misto ou depressivo). Nestes estudos em combinação, o risco de qualquer evento de humor foi reduzido em 70% com o tratamento de Hemifumarato de Quetiapina em comparação ao placebo. O período no qual 20% dos pacientes apresentaram recorrência de qualquer evento de humor foi de 220 dias para pacientes tratados com Hemifumarato de Quetiapina e de 29 dias para pacientes tratados com placebo, quando combinados com lítio ou valproato.
24% dos pacientes no grupo Hemifumarato de Quetiapina apresentaram um evento de humor antes da semana 28 versus 60% dos pacientes no grupo placebo neste mesmo período.
46% dos pacientes no grupo Hemifumarato de Quetiapina apresentaram um evento de humor antes da semana 52 versus 80% dos pacientes no grupo placebo neste mesmo período.
Monoterapia no tratamento de manutenção no transtorno bipolar
A eficácia de Hemifumarato de Quetiapina em monoterapia no tratamento de manutenção foi verificada em um estudo placebo-controlado com 1226 pacientes que preenchiam o critério DSM-IV para Transtorno Bipolar I. O estudo incluiu pacientes com episódios mais recentes de humor de mania, misto ou depressão, com ou sem características psicóticas. Na fase aberta, foi requerido pacientes estabilizados com Hemifumarato de Quetiapina por no mínimo de 4 semanas para serem randomizados. Na fase randomizada, alguns pacientes continuaram o tratamento com Hemifumarato de Quetiapina (300 mg a 800 mg/dia, dose média de 546 mg/dia), enquanto outros receberam lítio ou placebo por até 104 semanas. O resultado primário mostrou que Hemifumarato de Quetiapina foi superior ao placebo no aumento do tempo até recorrência de qualquer evento de humor (mania, misto ou depressão). A redução de risco foi de 74%, 73%, e 75% para eventos de humor, mania e depressivos, respectivamente.
Em um estudo de longo prazo (até dois anos de tratamento) avaliando a prevenção de recorrência em pacientes com mania, depressão ou episódios mistos de humor, Hemifumarato de Quetiapina foi superior ao placebo no aumento do tempo de recorrência de qualquer evento de humor (maníaco, depressivo ou misto), em pacientes com transtorno bipolar I. O número de pacientes com evento de humor foi de 91 (22,5%) no grupo de Hemifumarato de Quetiapina, 208 (51,5%) no grupo placebo e 95 (26,1%) nos grupos de tratamento com lítio, respectivamente. Em pacientes que responderam ao Hemifumarato de Quetiapina, quando se compara a continuação do tratamento com Hemifumarato de Quetiapina à mudança para o lítio, os resultados indicaram que a mudança para o tratamento com lítio não parece estar associada a um aumento do tempo de recorrência de evento de humor.
Ideação suicida e comportamento suicida ou piora clínica
Em estudos clínicos placebo-controlados de curto prazo abrangendo todas as indicações e idades, a incidência de comportamentos suicidas foi 0,8% tanto para Hemifumarato de Quetiapina (76/9327) como para placebo (37/4845).
Nos estudos de pacientes com esquizofrenia, a incidência de comportamentos suicidas foi de 1,4% (3/212) para o Hemifumarato de Quetiapina e 1,6% (1/62) para o placebo em pacientes com idades entre 18 e 24 anos, 0,8% (13/1663) para o Hemifumarato de Quetiapina e 1,1% (5/463) para o placebo em pacientes ≥ 25 anos de idade e 1,4% (2/147) para o Hemifumarato de Quetiapina e 1,3% (1/75) para o placebo em pacientes < 18 anos de idade.
Nos estudos de pacientes com mania bipolar, a incidência de comportamentos suicidas foi de 0% tanto para o Hemifumarato de Quetiapina (0/60) como para o placebo (0/58) em pacientes com idades entre 18 e 24 anos, 1,2% tanto para o Hemifumarato de Quetiapina (6/496) como para o placebo (6/503) em pacientes ≥ 25 anos de idade e 1,0% (2/193) para o Hemifumarato de Quetiapina e 0% (0/90) para o placebo em pacientes < 18 anos de idade.
Nos estudos de pacientes com depressão bipolar com episódios de depressão no transtorno afetivo bipolar tipo I, a incidência de comportamentos suicidas foi de 3,0% (7/233) para o Hemifumarato de Quetiapina e 0% (0/120) para o placebo em pacientes com idade entre 18 e 24 anos e 1,8% tanto para o Hemifumarato de Quetiapina (19/1616) como para o placebo (11/622) em pacientes ≥ 25 anos de idade. Não existem estudos conduzidos em pacientes com idade < 18 anos com depressão bipolar.
Cataratas / opacidade do cristalino
Em um estudo clínico para avaliar o potencial do Hemifumarato de Quetiapina versus risperidona de causar catarata no tratamento de longo prazo de pacientes com esquizofrenia ou transtorno esquizoafetivo, Hemifumarato de Quetiapina em doses de 200-800 mg/dia foi não-inferior para a taxa de eventos em 2 anos de aumento do grau de opacidade do cristalino (opalescência nuclear, e padrões subcapsular cortical e posterior do LOCS II) LOCS II (Sistema de Classificação de Opacidade do Cristalino II) em comparação com a risperidona em doses de 2 a 8 mg/dia em pacientes com pelo menos 21 meses de exposição.
Adolescentes (13 a 17 anos de idade)
Esquizofrenia:
A eficácia de Hemifumarato de Quetiapina no tratamento de esquizofrenia em adolescentes foi demonstrada em um estudo clínico duplo-cego, placebo-controlado, de 6 semanas. Pacientes que preencheram o critério de diagnóstico DSM-IV para esquizofrenia foram randomizados em um dos três grupos de tratamento: Hemifumarato de Quetiapina 400 mg/dia (n= 73), Hemifumarato de Quetiapina 800 mg/dia (n= 74) ou placebo (n= 75). A medicação do estudo foi iniciada com 50 mg/dia e no Dia 2 aumentou para 100 mg/dia. Posteriormente, a dose foi titulada para uma dose alvo de 400 ou 800 mg com aumentos de 100 mg/dia, administrada duas ou três vezes ao dia. A variável primária de eficácia foi a mudança média a partir do basal na escala total da PANSS.
Os resultados do estudo demonstraram a eficácia de Hemifumarato de Quetiapina 400 mg/dia e 800 mg/dia em comparação ao placebo. A maior eficácia da dose de 800 mg em comparação com a dose de 400 mg não foi estabelecida.
Crianças e adolescentes (10 a 17 anos de idade)
Episódios de mania associados ao transtorno afetivo bipolar:
A eficácia de Hemifumarato de Quetiapina no tratamento de episódios de mania associados ao transtorno afetivo bipolar em crianças e adolescentes foi demonstrada em um estudo clínico multicêntrico, duplo-cego, placebo-controlado de três semanas. Pacientes que preencheram o critério de diagnóstico DSM-IV para episódios de mania foram randomizados em um dos três grupos de tratamento - Hemifumarato de Quetiapina 400 mg/dia (n= 95), Hemifumarato de Quetiapina 600 mg/dia (n= 98) ou placebo (n= 91).
A medicação do estudo foi iniciada com 50 mg/dia e no Dia 2 aumentou para 100 mg/dia. Posteriormente, a dose foi titulada para uma dose alvo de 400 ou 600 mg com aumentos de 100 mg/dia, administrada duas ou três vezes ao dia. A variável primária de eficácia foi a mudança média a partir do basal no escore total da YMRS.
Os resultados do estudo demonstraram a eficácia superior de Hemifumarato de Quetiapina 400 mg/dia e 600 mg/dia em comparação ao placebo. A maior eficácia da dose de 600 mg em comparação com a dose de 400 mg não foi estabelecida.
Referências:
1. (Gefvert O. et al. Psychopharmacology 1998; 135: 119-26).
2.(Peuskens J, Link CG. Acta Psychiatry Scand 1997; 96: 265-73; Copolov DL et al. Psychol Med 2000; 30: 95-106).
3. (Vieta E et al. Curr Med Res Opin 2005; 21(6): 923-34).
Comprimido de Liberação Prolongada
Esquizofrenia
A eficácia do o Hemifumarato de Quetiapina comprimido de liberação prolongada no tratamento da esquizofrenia foi demonstrada em um estudo clínico placebo-controlado de 6 semanas em pacientes que preencheram os critérios DSM-IV (Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais) para esquizofrenia.
A variável primária de resultado no estudo clínico placebo-controlado foi a mudança do basal para avaliação final na escala total da PANSS (Escala de Síndrome Positiva e Negativa). o Hemifumarato de Quetiapina comprimido de liberação prolongada 400 mg/dia, 600 mg/dia e 800 mg/dia foi associado a uma melhora estatisticamente significativa dos sintomas psicóticos em comparação com o placebo. O efeito das doses de 600 mg e 800 mg foi maior do que o da dose de 400 mg1.
Em um estudo de longo prazo em pacientes com esquizofrenia estável mantidos com o Hemifumarato de Quetiapina comprimido de liberação prolongada por 16 semanas, o o Hemifumarato de Quetiapina comprimido de liberação prolongada foi mais efetivo que o placebo na prevenção da recidiva. O risco estimado de recidiva após 6 meses de tratamento foi de 14,3% para o grupo de tratamento com o Hemifumarato de Quetiapina comprimido de liberação prolongada comparado com 68,2% para o placebo. A dose média foi de 669 mg2.
Em monoterapia ou adjuvante no tratamento de episódios de mania associados ao transtorno afetivo bipolar
Em um estudo clínico, o Hemifumarato de Quetiapina comprimido de liberação prolongada demonstrou ser efetivo como monoterapia na redução dos sintomas de mania em pacientes com mania bipolar em doses entre 400 e 800 mg/dia. O efeito do Hemifumarato de Quetiapina comprimido de liberação prolongada foi significativo no dia 4 e foi mantido até o final do estudo (semana 3).
Em estudos clínicos, o Hemifumarato de Quetiapina comprimido revestido demonstrou ser efetivo como monoterapia ou em terapia adjuvante na redução dos sintomas de mania em pacientes com mania bipolar. A dose mediana do Hemifumarato de Quetiapina comprimido revestido na média da última semana nos respondedores foi de aproximadamente 600 mg/dia e aproximadamente 85% dos respondedores estavam dentro da faixa de doses de 400 a 800 mg/dia3.
Episódios de depressão associados ao transtorno afetivo bipolar
Em um estudo clínico que incluiu pacientes com transtorno afetivo bipolar I, bipolar II e pacientes com e sem ciclagem rápida, o Hemifumarato de Quetiapina comprimido de liberação prolongada demonstrou ser efetivo em pacientes com depressão bipolar nas doses de 300 mg/dia. o Hemifumarato de Quetiapina comprimido de liberação prolongada foi superior ao placebo na redução da escala total MADRS (Escala de Montgomery-Asberg para Depressão). O efeito antidepressivo do Hemifumarato de Quetiapina comprimido de liberação prolongada foi significativo no dia 8 (semana 1) e foi mantido até o final do estudo (semana 8).
Em dois estudos clínicos que incluíram pacientes com transtorno afetivo bipolar I, bipolar II e pacientes com e sem ciclagem rápida, o Hemifumarato de Quetiapina comprimido revestido demonstrou ser efetivo em pacientes com depressão bipolar nas doses de 300 e 600 mg/dia, entretanto, não foi observado benefício adicional com a dose de 600 mg durante tratamento de curto prazo.
Em ambos os estudos, o Hemifumarato de Quetiapina comprimido revestido foi superior ao placebo na redução da escala total MADRS. O efeito antidepressivo do Hemifumarato de Quetiapina comprimido revestido foi significativo no dia 8 (semana 1) e foi mantido até o final dos estudos (semana 8). O tratamento com o Hemifumarato de Quetiapina comprimido revestido 300 ou 600 mg à noite reduziu os sintomas de depressão e de ansiedade em pacientes com depressão bipolar. Houve menos episódios de mania emergente do tratamento com cada uma das doses do Hemifumarato de Quetiapina comprimido revestido do que com placebo. Para o grupo de dose 300 mg, foi observada uma melhora estatisticamente significativa em relação ao placebo na redução de pensamentos suicidas medidos pelo item 10 da MADRS e melhora da qualidade de vida e da satisfação relatada para várias áreas funcionais, medidas usando o Questionário de Satisfação e Qualidade de Vida (Q-LES-Q [SF]).
A manutenção da eficácia antidepressiva foi estabelecida em dois estudos clínicos de depressão bipolar com o Hemifumarato de Quetiapina comprimido revestido em adultos. Esses estudos incluíram uma fase aguda placebo-controlada de 8 semanas seguida por uma fase contínua placebo controlada de pelo menos 26 semanas e de até 52 semanas de duração. Os pacientes tinham que estar estáveis no término da fase aguda para serem randomizados para a fase contínua. Em ambos os estudos, o Hemifumarato de Quetiapina comprimido revestido foi superior ao placebo, aumentando o tempo até a recorrência de qualquer evento de humor (depressão, misto ou de mania). A redução de risco dos estudos agrupados foi de 49%. O risco de um evento de humor para o Hemifumarato de Quetiapina comprimido revestido versus placebo foi reduzido em 41% com a dose de 300 mg e em 55% com a dose de 600 mg.
Episódios de depressão maior em Transtorno Depressivo Maior (MDD) como terapia adjuvante
Nos estudos clínicos, o Hemifumarato de Quetiapina comprimido de liberação prolongada demonstrou ser eficaz como terapia adjuvante para o tratamento de pacientes que preencheram os critérios DSM-IV para transtorno depressivo maior.
Dois estudos de curta duração (6 semanas), incluíram 919 pacientes que já tinham apresentado uma resposta inadequada a pelo menos um antidepressivo e com uma pontuação média total de HAM-D de 24 na inclusão.
o Hemifumarato de Quetiapina comprimido de liberação prolongada, em doses de 150 mg e 300 mg, administrado como tratamento adjuvante à terapia antidepressiva em curso, demonstrou superioridade sobre o tratamento antidepressivo em monoterapia na redução dos sintomas depressivos medidos pela melhora da pontuação total (MADRS). Foi observada melhora estatisticamente significante dos sintomas do transtorno depressivo maior, medidos pela pontuação total da escala de MADRS na semana 1. o Hemifumarato de Quetiapina comprimido de liberação prolongada também demonstrou melhorar os sintomas de ansiedade medidos pela pontuação total da HAM-A.
Ideação suicida e comportamento suicida ou piora clínica
Em estudos clínicos placebo-controlados de curta duração abrangendo todas as indicações e idades, a incidência de comportamentos suicidas foi 0,8% tanto para Hemifumarato de Quetiapina (76/9327) como para placebo (37/4845).
Nos estudos de pacientes com esquizofrenia, a incidência de comportamentos suicidas foi de 1,4% (3/212) para o Hemifumarato de Quetiapina e 1,6% (1/62) para o placebo em pacientes com idades entre 18 e 24 anos, 0,8% (13/1663) para o Hemifumarato de Quetiapina e 1,1% (5/463) para o placebo em pacientes ≥ 25 anos de idade e 1,4% (2/147) para o Hemifumarato de Quetiapina e 1,3% (1/75) para o placebo em pacientes < 18 anos de idade.
Nos estudos de pacientes com mania bipolar, a incidência de comportamentos suicidas foi de 0% tanto para o Hemifumarato de Quetiapina (0/60) como para o placebo (0/58) em pacientes com idades entre 18 e 24 anos, 1,2% tanto para o Hemifumarato de Quetiapina (6/496) como para o placebo (6/503) em pacientes ≥ 25 anos de idade e 1,0% (2/193) para o Hemifumarato de Quetiapina e 0% (0/90) para o placebo em pacientes < 18 anos de idade.
Nos estudos de pacientes com depressão bipolar, a incidência de comportamentos suicidas foi de 3,0% (7/233) para o Hemifumarato de Quetiapina e 0% (0/120) para o placebo em pacientes com idade entre 18 e 24 anos e 1,8% tanto para o Hemifumarato de Quetiapina (19/1616) como para o placebo (11/622) em pacientes ≥ 25 anos de idade. Não existem estudos conduzidos em pacientes < 18 anos de idade com depressão bipolar.
Nos estudos de pacientes com transtorno depressivo maior, a incidência de comportamentos suicidas foi de 2,1% (3/144) para Hemifumarato de Quetiapina e 1,3% (1/75) para o placebo em pacientes com idades entre 18 e 24 anos e de 0,6% (11/1798) para o Hemifumarato de Quetiapina e 0,7% (7/1054) para o placebo em pacientes ≥ 25 anos de idade. Não existem estudos conduzidos em pacientes < 18 anos de idade, com transtorno depressivo maior.
Cataratas / opacidade do cristalino
Em um estudo clínico para avaliar o potencial do o Hemifumarato de Quetiapina comprimido revestido versus risperidona de causar catarata no tratamento de longo prazo de pacientes com esquizofrenia ou transtorno esquizoafetivo, o Hemifumarato de Quetiapina comprimido revestido em doses de 200-800 mg/dia foi não-inferior para a taxa de eventos em 2 anos de aumento do grau de opacidade do cristalino (opalescência nuclear, e padrões subcapsular cortical e posterior do LOCS II) LOCS II (Sistema de Classificação de Opacidade do Cristalino II) em comparação com a risperidona em doses de 2 a 8 mg/dia em pacientes com pelo menos 21 meses de exposição.
Referências:
1. Kahn R et al. Biological Psychiatry 2007; 61 (8 Suppl S):262S, Abs 845.
2. Peuskens J et al. European Psychiatry (Paris) 2007; 22 (Suppl 1): S132, P107.
3. Vieta E et al. Curr Med Res Opin 2005; 21(6): 923-34.
Características Farmacológicas
Propriedades Farmacodinâmicas
Mecanismo de ação
O Hemifumarato de Quetiapina é um agente antipsicótico atípico. O Hemifumarato de Quetiapina e seu metabólito ativo no plasma humano, a norquetiapina, interagem com ampla gama de receptores de neurotransmissores. O Hemifumarato de Quetiapina e a norquetiapina exibem afinidade pelos receptores de serotonina (5HT2) e pelos receptores de dopamina D1 e D2 no cérebro. Acredita-se que esta combinação de antagonismo ao receptor com alta seletividade para receptores 5HT2 em relação ao receptor de dopamina D2 é o que contribui para as propriedades antipsicóticas clínicas e reduz a suscetibilidade aos efeitos colaterais extrapiramidais (EPS) do Hemifumarato de Quetiapina em comparação com os antipsicóticos típicos. O Hemifumarato de Quetiapina não possui afinidade pelo transportador de norepinefrina (NET) e tem baixa afinidade pelo receptor de serotonina 5HT1A, enquanto a norquetiapina tem alta afinidade por ambos. A inibição do NET e a ação agonista parcial do receptor 5HT1A pela norquetiapina podem contribuir para a eficácia terapêutica do Hemifumarato de Quetiapina como um antidepressivo. O Hemifumarato de Quetiapina e a norquetiapina têm também alta afinidade pelos receptores histamínicos e alfa1-adrenérgicos, e afinidade moderada pelos receptores alfa2-adrenérgicos. O Hemifumarato de Quetiapina também possui baixa afinidade pelos receptores muscarínicos enquanto que a norquetiapina tem afinidade moderada à alta por vários subtipos de receptores muscarínicos, o que pode esclarecer os efeitos anticolinérgicos (muscarínicos).
Efeitos Farmacodinâmicos
O Hemifumarato de Quetiapina é ativa em testes de atividade antipsicótica, como condicionamento para evitar estímulos indesejáveis. O Hemifumarato de Quetiapina também reverte a ação dos agonistas de dopamina, que é medida tanto em termos comportamentais quanto eletrofisiológicos, e aumenta a concentração dos metabólitos de dopamina, que é uma indicação neuroquímica do bloqueio do receptor de dopamina D2.
Em testes pré-clínicos preditivos de EPS, o Hemifumarato de Quetiapina é diferente dos antipsicóticos típicos e tem um perfil atípico. A quetiapina não produz supersensibilidade nos receptores de dopamina D2 após administração crônica. O Hemifumarato de Quetiapina causa apenas catalepsia leve em doses eficazes de bloqueio do receptor de dopamina D2. O Hemifumarato de Quetiapina demonstra seletividade para o sistema límbico por produzir bloqueio de despolarização nos neurônios mesolímbicos A10, mas não nos neurônios nigro-estriatais A9 que contêm dopamina após administração crônica. O Hemifumarato de Quetiapina exibe uma suscetibilidade mínima a causar distonia em macacos Cebus sensibilizados com haloperidol ou sem pré-sensibilização após administração aguda e crônica.
Propriedades Farmacocinéticas
Comprimido Revestido / Comprimido de Liberação Prolongada
O Hemifumarato de Quetiapina é bem absorvida e extensivamente metabolizada após administração oral.
Aproximadamente 83% do Hemifumarato de Quetiapina se liga a proteínas plasmáticas. No estado de equilíbrio, o pico de concentração molar do metabólito ativo norquetiapina é 35% do observado para o Hemifumarato de Quetiapina. A meia-vida de eliminação do Hemifumarato de Quetiapina e da norquetiapina são de aproximadamente 7 e 12 horas, respectivamente.
As farmacocinéticas do Hemifumarato de Quetiapina e da norquetiapina são lineares através da faixa de dose aprovada. A cinética do Hemifumarato de Quetiapina não difere entre homens e mulheres.
A depuração média do Hemifumarato de Quetiapina no idoso é aproximadamente 30% a 50% menor do que a observada em adultos com idade entre 18 e 65 anos.
A depuração plasmática média do Hemifumarato de Quetiapina foi reduzida em aproximadamente 25% em indivíduos com insuficiência renal grave (depuração de creatinina menor que 30 mL/min/1,73 m2), mas os valores individuais de depuração estão dentro da faixa para indivíduos normais. A fração de dose molar média entre Hemifumarato de Quetiapina livre e o metabólito ativo norquetiapina no plasma humano é < 5% da dose livre excretada na urina.
Metabolismo
O Hemifumarato de Quetiapina é extensivamente metabolizada pelo fígado, com a droga-mãe constituindo menos de 5% do material inalterado relacionado ao fármaco na urina ou nas fezes, após administração de Hemifumarato de Quetiapina marcada radioativamente. Aproximadamente 73% do Hemifumarato de Quetiapina radioativa é excretada na urina e 21% nas fezes. A depuração plasmática média do Hemifumarato de Quetiapina é reduzida em aproximadamente 25% em indivíduos com função hepática prejudicada (cirrose alcoólica estável).
Como o Hemifumarato de Quetiapina é extensivamente metabolizada pelo fígado, altos níveis plasmáticos são esperados em indivíduos ou na população com insuficiência hepática e ajustes de dose podem ser necessários nesses pacientes.
Investigações in vitro estabeleceram que a CYP3A4 é a principal enzima responsável pelo metabolismo do Hemifumarato de Quetiapina mediado pelo citocromo P450. A norquetiapina é principalmente formada e eliminada via CYP3A4.
O Hemifumarato de Quetiapina e diversos de seus metabólitos (incluindo a norquetiapina) foram considerados inibidores fracos da atividade do citocromo humano P450 1A2, 2C9, 2C19, 2D6 e 3A4 in vitro. A inibição in vitro da CYP é observada apenas em concentrações aproximadamente 5 a 50 vezes maiores que as observadas na faixa de dose eficaz usual de 300 a 800 mg/dia em humanos. Com base nesses resultados in vitro, é improvável que a coadministração de Hemifumarato de Quetiapina e outros fármacos resulte em inibição clinicamente significativa do metabolismo do outro fármaco mediado pelo citocromo P450.
Exclusivo Comprimido Revestido
A biodisponibilidade do Hemifumarato de Quetiapina não é afetada de forma significativa pela administração com alimentos.
Crianças e adolescentes (10 a 17 anos de idade):
No estado de equilíbrio, a farmacocinética do Hemifumarato de Quetiapina em crianças e adolescentes foi semelhante à de adultos, enquanto que a AUC e a Cmáx da norquetiapina foram maiores em crianças e adolescentes do que em adultos, 45% e 31%, respectivamente. No entanto quando ajustadas para o peso corporal, a AUC e a Cmáx do Hemifumarato de Quetiapina em crianças e adolescentes foram menores do que em adultos, 41% e 39%, respectivamente, enquanto que a farmacocinética da norquetiapina foi semelhante.
Exclusivo Comprimido de Liberação Prolongada
Não foram observadas diferenças clinicamente relevantes na depuração oral aparente (Cl/F) e na exposição do Hemifumarato de Quetiapina entre indivíduos com esquizofrenia e transtorno bipolar.
Dados de segurança pré-clínica
Estudos de toxicidade aguda
O Hemifumarato de Quetiapina tem baixa toxicidade aguda. Os resultados encontrados em camundongos e ratos após administração oral (500 mg/kg) ou intraperitoneal (100 mg/kg) foram típicos de um agente neuroléptico efetivo e incluiram decréscimo da atividade motora, ptose, perda do reflexo para endireitar a postura, fluido ao redor da boca e convulsões.
Estudos de toxicidade de doses repetidas
Em estudos de doses múltiplas em ratos, cachorros e macacos, foram observados efeitos previstos de fármacos antipsicóticos no Sistema Nervoso Central (SNC) com Hemifumarato de Quetiapina (por exemplo, sedação em doses baixas e tremor, convulsões ou prostração em altas doses).
A hiperprolactinemia, induzida pela atividade antagonista do Hemifumarato de Quetiapina ou de seus metabólitos sobre o receptor de dopamina D2, variou entre as espécies, mas foi mais acentuada em ratos, e foram observados diversos efeitos consequentes a isso em um estudo de 12 meses, incluindo hiperplasia mamária, aumento do peso da pituitária, diminuição do peso uterino e aumento do crescimento das fêmeas.
Alterações funcionais e morfológicas reversíveis no fígado, consistentes com indução das enzimas hepáticas, foram observadas em camundongos, ratos e macacos.
Hipertrofia de células foliculares da tireóide e alterações concomitantes nos níveis plasmáticos dos hormônios tireoidianos ocorreram em ratos e macacos.
A pigmentação de uma série de tecidos, particularmente a tireóide, não foi associada com qualquer efeito morfológico ou funcional.
Aumentos transitórios da frequência cardíaca, sem efeitos sobre a pressão arterial, ocorreram em cachorros.
Cataratas triangulares posteriores observadas em cachorros após 6 meses de tratamento em doses de 100 mg/kg/dia foram consistentes com a inibição da biossíntese de colesterol no cristalino. Não foi observada catarata em macacos Cynomolgus recebendo até 225 mg/kg/dia, nem em roedores. A monitoração em estudos clínicos não revelou opacidade de córnea relacionada ao fármaco em seres humanos.
Não foi observada evidência de redução de neutrófilos ou agranulocitose em qualquer dos estudos de toxicidade.
Estudos de carcinogenicidade
No estudo em ratos (doses de 0, 20, 75 e 250 mg/kg/dia), a incidência de adenocarcinomas mamários aumentou em todas as doses em ratas fêmeas, consequência da hiperprolactinemia prolongada.
Em ratos (250 mg/kg/dia) e camundongos (250 e 750 mg/kg/dia) machos, houve aumento da incidência de adenomas benignos de células foliculares tireoidianas, consistente com os mecanismos conhecidos específicos de roedores, resultantes da intensificação da depuração da tiroxina hepática.
Estudos de reprodução
Efeitos relacionados aos níveis de prolactina elevados (redução marginal da fertilidade em machos e pseudogravidez, períodos prolongados de cio, aumento do intervalo pré-coito e redução da taxa de gravidez) foram observados em ratos, embora estes achados não sejam diretamente relevantes para seres humanos, devido às diferenças entre espécies no controle hormonal da reprodução.
O Hemifumarato de Quetiapina não apresentou efeitos teratogênicos.
Estudos de mutagenicidade
Estudos de toxicidade genética com Hemifumarato de Quetiapina mostraram que ela não é mutagênica ou clastogênica.
Fontes consultadas
- Bula do Profissional do Medicamento Seroquel e Seroquel XRO.
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