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Isento de Prescrição Médica

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Bula do Efluelda

A vacina Efluelda® é indicada para a imunização ativa para a prevenção da gripe causada pelos tipos A e B de vírus influenza contidos nesta vacina para indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos.

O uso da Efluelda® deve ser baseado em recomendações oficiais.

A Efluelda® estimula o sistema imunológico a produzir anticorpos que ajudam a proteger contra a gripe, mas não protege contra outras infecções respiratórias.

A vacinação com Efluelda® pode não proteger todas as pessoas vacinadas.

É recomendada a vacinação anual contra a gripe com a vacina atualizada porque a imunidade declina durante o ano após a vacinação, e porque as cepas circulantes do vírus influenza podem mudar de ano para ano.

Efluelda® não deve ser administrada se:

  • Se você é alérgico a:
    • As substâncias ativas; ou
    • Qualquer um dos outros componentes desta vacina; ou
    • Qualquer componente que possa estar presente em quantidades muito pequenas, como ovos ou seus derivados (ovalbumina, proteínas de frango), formaldeído e octoxinol-9.
  • Se você apresentar doença que cause temperatura alta, moderada ou uma doença aguda. A vacinação deve ser adiada para depois que se recuperar.

Em decorrência da possível variação das cepas do vírus influenza e da duração da imunidade conferida pela vacina, é recomendável realizar a vacinação anual contra influenza, no início ou antes do período de risco em países tropicais.

A dose recomendada da vacina Efluelda® é de 1 aplicação de 0,7 mL (dose), anualmente, em pessoas com 60 anos ou mais.

A administração deve ser realizada por via intramuscular.

Efluelda® deve ser administrada por via intramuscular, preferencialmente, no músculo deltoide (no braço).

A vacina não deve ser injetada na região do glúteo ou em áreas onde possa haver um tronco nervoso principal.

O Ministério da Saúde recomenda as seguintes agulhas para uso intramuscular:

  • 20 x 5,5 dec/mm; 25 x 6,0 dec/mm; 25 x 7,0 dec/mm; 25 x 8,0 dec/mm e 30 x 7,0 dec/mm.

Não administre este produto por via intravenosa.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Por favor, informe seu médico.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou do seu médico ou dentista.

Informe ao profissional de saúde antes da vacinação se você tiver:

  • Uma resposta imune comprometida (imunodeficiência ou faz uso de medicamentos que afetam o sistema imunológico);
  • Uma doença neurológica ou teve uma doença neurológica chamada síndrome de Guillain-Barré após vacinação prévia.

O profissional de saúde decidirá se a vacina deve ser administrada.

Desmaios podem ocorrer após, ou mesmo antes, de qualquer injeção com agulha. Portanto, informe ao profissional de saúde se você já desmaiou com uma injeção da agulha

Como acontece com qualquer vacina, a vacinação com Efluelda® pode não proteger todas as pessoas vacinadas.

Se, por qualquer motivo, você fizer um exame de sangue dentro de alguns dias após a vacinação contra a gripe, informe ao profissional de saúde. É importante informar, pois resultados falso-positivos dos exames de sangue foram observados em alguns pacientes que haviam sido recentemente vacinados.

Gravidez e/ou amamentação

Se você está grávida, amamentando, ou pode estar grávida, ou está planejando engravidar, informe ao profissional de saúde e solicite orientação se Efluelda® deve ser administrada.

Crianças e adolescentes

A segurança e a efetividade de Efluelda® não foram estabelecidas em crianças e adolescentes.

Cuidados ao dirigir e operar máquinas

Não foi realizado nenhum estudo sobre os efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas.

Como todos os medicamentos, esta vacina pode causar reações adversas, embora nem todos os pacientes que receberam a vacina os apresentem.

Reações alérgicas

Consulte um médico imediatamente se você tiver:

  • Reações alérgicas graves:
    • Que podem levar a emergência médica com pressão arterial baixa, respiração curta, frequência cardíaca rápida e pulso fraco, baixa temperatura, pele úmida e tontura, o que podem causar o colapso (choque);
    • Inchaço mais aparente na cabeça e pescoço, incluindo o rosto, lábios, língua, garganta ou qualquer outra parte do corpo e que possa causar dificuldade em engolir ou respirar (angioedema);
    • Uma condição de pele com bolhas graves e sangramento (síndrome de Stevens-Johnson).
  • Reações alérgicas:

Outras reações adversas relatadas

Muito comum (pode afetar mais de 1 em cada 10 pessoas)

  • Reações no local da injeção: dor, vermelhidão (eritema);
  • Mal-estar, dor de cabeça, dor muscular (mialgia).

Comum (pode afetar até 1 em cada 10 pessoas)

  • Reações no local da injeção: inchaço, enrijecimento (endurecimento), contusões;
  • Febre, calafrios (tremor);
  • Diarreia.

Incomum (pode afetar até 1 em cada 100 pessoas)

Raro (pode afetar até 1 em cada 1000 pessoas)

  • Fraqueza intensa (astenia), tontura, rubor, dor nas articulações (artralgia), dor nas extremidades, suores noturnos, erupção cutânea, dormência ou sensação de formigamento (parestesia), inflamação do nariz (rinorréia), vertigem, excesso de sangue no branco do olho (hiperemia ocular);
  • Dores nas extremidades.

Desconhecida

  • A frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis (com base nos dados do Fluzone® Sênior (TIV HD));
  • Redução do número de certos tipos de componentes do sangue como as chamadas plaquetas; um número baixo destas pode resultar em contusões ou sangramentos excessivos (trombocitopenia), glândulas inchadas no pescoço, axila ou virilha (linfadonopatia);
  • Distúrbios neurológicos que podem resultar em pescoço rígido, confusão, dormência, dor e fraqueza dos membros, perda de equilíbrio, perda de reflexos, paralisia de parte ou de todo o corpo (encefalomielite e mielite transversa, neurite braquial, Síndrome de Guillain-Barré), crises convulsivas (convulsões incluindo convulsões febris), paralisia facial (paralisia de Bell), distúrbios de visão devido à disfunção dos nervos ópticos (neurite óptica/neuropatia), desmaios (síncope) pouco depois da vacinação, letargia;
  • Inflamação dos vasos sanguíneos (vasculite) que pode resultar em erupções cutâneas e, em casos muito raros, em problemas renais temporários, abertura de vasos sanguíneos (vasodilatação);
  • Dor no peito;
  • Fraqueza muscular;
  • Indigestão (dispepsia);
  • Condição da pele com bolhas graves e sangramento nos lábios, olhos, boca, nariz e genitais (Síndrome de Stevens-Johnson), chiado, aperto na garganta, dificuldade para respirar (dispneia).

A maioria das reações adversas ocorreu, no geral, nos 3 dias seguintes à vacinação, e foram solucionados sem sequelas.

A intensidade dessas reações adversas foi leve a moderada.

Atenção: Este produto é um novo medicamento, e embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo se indicado e usado corretamente, eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos podem ocorrer. Neste caso, procure seu médico ou dentista.

Suspensão Injetável

Embalagem com 5 seringas preenchidas com 1 dose única de 0,7 mL sem agulhas.

Uso intramuscular.

Uso adulto a partir de 60 anos ou mais.

Efluelda® foi padronizada de acordo com os requisitos da Organização Mundial da Saúde (OMS) e regulamentação brasileira para a campanha do Hemisfério Sul do ano de 2023 e foi formulada para conter 240 microgramas (mcg) de hemaglutinina (HA) por dose de 0,7 mL na razão recomendada de 60 mcg de HA de cada uma das quatro cepas de influenza (A/H1N1, A/H3N2, B/linhagem Victoria e B/linhagem Yamagata).

Efluelda® é uma suspensão aquosa estéril do vírus da influenza inativado para injeção intramuscular.

Efluelda® contém quatro cepas de influenza propagadas em ovos de galinha embrionados.

A composição qualitativa e quantitativa de Efluelda® por dose é apresentada na tabela 1:

Tabela 1 - Composição da Efluelda®

Componente Quantidade (por dose) Função
Cepas de vírus influenza fragmentado, inativado (Hemisfério Sul, campanha 2023): 240 mcg de HA total Substância ativa
A/Sydney/5/2021 (H1N1)pdm09 - cepa análoga (A/Sydney/5/2021, SAN-013) 60 mcg de HA
A/Darwin/9/2021 (H3N2) - cepa análoga (A/Darwin/9/2021, SAN010) 60 mcg de HA
B/Austria/1359417/2021 - cepa análoga (B/Michigan/01/2021, tipo selvagem (B linhagem Victoria)) 60 mcg de HA
B/Phuket/3073/2013 – cepa análoga (B/Phuket/3073/2013, tipo selvagem (B linhagem Yamagata)) 60 mcg de HA
Outros
Solução tampão isotônica de cloreto de sódio tamponada com fosfato de sódio: QSPa volume apropriado Diluente
Cloreto de Sódio 6,51 g/L -
Fosfato de sódio monobásico 0,410 g/L
Fosfato de sódio dibásico 3,830 g/L
Água para injeção QSPa 1 L
Etoxilato de octilfenol (Triton® X100) ≤350 mcg Excipiente
Formaldeído ≤140 mcg Residual
Ovalbumina ≤1 mcg Residual

aQuantidade suficiente para.

Não são utilizados antibióticos na fabricação de Efluelda®.

Não foi usado timerosal no processo de fabricação da Efluelda®.

A apresentação de Efluelda® não utiliza látex.

Casos de administração superior à dose recomendada foram notificados com Fluzone® Sênior (TIV HD) associado ao uso inadvertido na população abaixo dos 60 anos de idade devido a erro de administração.

Quando as reações adversas foram relatadas, as informações foram consistentes com o perfil de segurança conhecido da Fluzone® Sênior (TIV HD).

Se você usar uma grande quantidade deste medicamento, procure atendimento médico rapidamente e leve a embalagem do medicamento ou a bula, se possível. Ligue para 0800 722 6001 se precisar de mais orientação.

Informe ao profissional de saúde se você fez ou faz uso qualquer outra vacina ou qualquer outro medicamento.

  • Se Efluelda® tiver que ser administrada ao mesmo tempo que outras vacinas, estas devem ser sempre administradas em membros diferentes.
  • A resposta imunológica pode diminuir em caso de tratamento imunossupressor, como corticosteroides, medicamentos citotóxicos ou radioterapia.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.

Resultados de Eficácia


Lactentes que apresentam deficiência de LAL

O LAL-CL03 foi um estudo multicêntrico, aberto e de braço único de Alfassebelipase em 9 pacientes com deficiência de LAL com falha no crescimento ou outros indícios de doença rapidamente progressiva antes dos 6 meses de idade. Os pacientes apresentavam também doença hepática rapidamente progressiva e hepatoesplenomegalia grave. A faixa etária para admissão no estudo era de 1-6 meses. Os pacientes receberam Alfassebelipase a 0,35 mg/kg uma vez por semana durante as primeiras 2 semanas e depois 1 mg/kg uma vez por semana. Com base na resposta clínica, o aumento progressivo da dose para 3 mg/kg uma vez por semana verificou-se logo ao fim de 1 mês e até 20 meses após o início do tratamento a 1 mg/kg. Foi permitido um aumento adicional progressivo da dose para 5 mg/kg uma vez por semana. A eficácia foi avaliada comparando a experiência de sobrevida de pacientes tratados com Alfassebelipase que sobreviveram por mais de 12 meses de idade no LAL-CL03 com um grupo histórico de lactentes não tratados que apresentavam deficiência de LAL com características clínicas semelhantes.

No LAL-CL03, 6 de 9 lactentes tratados com Alfassebelipase sobreviveram mais de 12 meses (67% de sobrevivência aos 12 meses, IC 95%: 30% a 93%). Com o tratamento continuado por mais de 12 meses de idade, 1 paciente adicional faleceu aos 15 meses de idade. No grupo histórico, 0 de 21 pacientes sobreviveu mais de 8 meses de idade (0% de sobrevivência aos 12 meses, IC 95%: 0% a 16%). Alfassebelipase em doses até 1 mg/kg uma vez por semana resultou em melhorias dos níveis de alanina aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST) e aumento de peso nas primeiras semanas de tratamento. Da linha basal até à semana 48, as reduções médias de ALT e AST foram -34,0 U/l e -44,5 U/l, respetivamente. O aumento progressivo da dose para 3 mg/kg uma vez por semana foi associado a melhorias adicionais no aumento de peso, linfadenopatia e albumina sérica. Da linha basal até à semana 48, o percentil de peso médio para a idade melhorou de 12,74% para 29,83% e os níveis médios de albumina sérica aumentaram de 26,7 g/l para 38,7 g/l. Um lactente foi tratado com 5 mg/kg uma vez por semana no LAL-CL03; não foram notificadas reações adversas novas com esta dose. Na ausência de mais dados clínicos, esta dose não é recomendada.

Crianças e adultos com deficiência de LAL

O LAL-CL02 foi um estudo multicêntrico, duplo cego e controlado por placebo em 66 crianças e adultos com deficiência de LAL. Os pacientes foram aleatorizados para receberem Alfassebelipase a uma dose de 1 mg/kg (n=36) ou placebo (n=30) uma vez de duas em duas semanas durante 20 semanas no período duplo cego. A faixa etária no momento da randomização era dos 4 aos 58 anos de idade (71% tinham < 18 anos de idade). Para a admissão no estudo, os pacientes tinham de apresentar níveis de ALT ≥1,5 vezes o limite superior do normal (LSN). A maioria dos pacientes (58%) tinha colesterol LDL > 190 mg/dl no momento da admissão no estudo e 24% dos pacientes com colesterol LDL > 190 mg/dl estavam tomando medicamentos para baixar os lípidos. Dos 32 pacientes que fizeram uma biópsia de fígado no momento da admissão no estudo, 100% tinham fibrose e 31% tinham cirrose. A faixa etária dos pacientes com indícios de cirrose na biópsia era dos 4 aos 21 anos de idade.

Foram avaliados os seguintes parâmetros de avaliação final:

Formalização da ALT, diminuição do colesterol LDL, diminuição do colesterol não HDL, normalização da AST, diminuição dos triglicérides, aumento do colesterol HDL, diminuição do teor de gordura no fígado avaliado por imagem por ressonância magnética - eco de gradiente multi-eco (MEGE-MRI) e melhoria da esteatose hepática medida por morfometria. Observou-se uma melhoria estatisticamente significativa em vários parâmetros de avaliação final no grupo tratado com Alfassebelipase em comparação com o grupo de placebo na conclusão do período de 20 semanas de duplo cego do estudo, como apresentado na Tabela 3. A redução absoluta do nível médio de ALT foi de - 57,9 U/l (-53%) no grupo tratado com Alfassebelipase e -6,7 U/l (-6%) no grupo de placebo.

Tabela 3: Parâmetros de avaliação final primários e secundários de eficácia no LALCL02

a Proporção de pacientes que atingiram a normalização definida como 34 ou 43 U/l, em função da idade e do sexo.
b Proporção de pacientes que atingiram a normalização definida como 34-59 U/l, em função da idade e do sexo. Avaliada em pacientes com valores anormais na linha basal (n=36 para o Alfassebelipase; n=29 para o placebo).
c Avaliado em pacientes com avaliações efetuadas por MEGE-MRI (n=32 para o Alfassebelipase; n=25 para o placebo).
d Os valores de P são do teste exato de Fisher para os parâmetros de avaliação final de normalização e do teste de soma de postos Wilcoxon para todos os outros parâmetros de avaliação final.

Estiveram disponíveis biópsias de fígado emparelhadas na linha basal e na semana 20 num subgrupo de pacientes (n=26). Dos pacientes com biópsias de fígado emparelhadas, 63% (10/16) dos pacientes tratados com Alfassebelipase melhoraram da esteatose hepática (pelo menos ≥ 5% de redução) medida por morfometria em comparação com 40% (4/10) dos pacientes a receber placebo. Esta diferença não foi estatisticamente significativa. Período aberto Sessenta e cinco de 66 pacientes entraram no período aberto (até 130 semanas) com uma dose de Alfassebelipase de 1 mg/kg uma vez de duas em duas semanas.

Nos pacientes que tinham recebido Alfassebelipase durante o período de duplo cego, as reduções dos níveis de ALT durante as primeiras 20 semanas de tratamento mantiveram-se e observaram-se melhorias adicionais nos parâmetros dos lípidos incluindo os níveis de colesterol LDL e de colesterol HDL. Quatro (4) de 65 pacientes no período aberto tiveram um aumento progressivo da dose para 3 mg/kg uma vez de duas em duas semanas com base na resposta clínica. Os pacientes que receberam placebo apresentaram níveis séricos persistentemente elevados de transaminases e níveis séricos anormais de lípidos durante o período de duplo cego. Consistente com o que foi observado nos pacientes tratados com Alfassebelipase durante o período de duplo cego, o início do tratamento com Alfassebelipase durante o período aberto produziu melhorias rápidas nos níveis de ALT e nos parâmetros dos lípidos incluindo os níveis de colesterol LDL e de colesterol HDL. Num estudo aberto separado (LAL-CL01/LAL-CL04) em pacientes adultos com deficiência de LAL, as melhorias nos níveis séricos de transaminases e lípidos foram sustentadas durante o período de tratamento de 104 semanas.

População pediátrica

Cinquenta e seis de 84 pacientes (67%) que receberam Alfassebelipase durante os estudos clínicos (LAL-CL01/LAL-CL04, LAL-CL02 e LAL-CL03) pertenciam à faixa etária pediátrica e adolescente (1 mês até 18 anos de idade).

Características Farmacológicas


Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico: Outros produtos do trato alimentar e metabolismo, enzimas; código ATC: A16AB14.

Deficiência de lipase ácida lisossomal (LAL)

A deficiência de LAL é uma doença rara associada a morbidade e mortalidade significativas, que afeta indivíduos desde a infância até à idade adulta. A deficiência de LAL nos lactentes é uma emergência médica com rápida progressão da doença ao longo de um período de semanas, tipicamente fatal nos primeiros 6 meses de vida. A deficiência de LAL é uma doença autossômica recessiva de armazenamento lisossomal caracterizada por um defeito genético que resulta numa diminuição acentuada ou perda de atividade da enzima lipase ácida lisossomal (LAL). A atividade deficiente da enzima LAL resulta no acúmulo lisossomal de ésteres do colesterol e triglicérides.

No fígado, este acúmulo conduz a hepatomegalia, teor de gordura no fígado aumentado, elevação das transaminases indicativo de lesão crônica do fígado e progressão para fibrose, cirrose e complicações de doença hepática em fase terminal. No baço, a deficiência de LAL resulta em esplenomegalia, anemia e trombocitopenia. O acúmlo de lípidos na parede do intestino conduz a má absorção e falha no crescimento. A dislipidemia é frequente com o LDL e os triglicérides elevados e o HDL baixo, associados ao teor de gordura aumentado no fígado e às elevações das transaminases. Além da doença hepática, os pacientes com deficiência de LAL têm um risco aumentado de doença cardiovascular e aterosclerose acelerada.

Mecanismo de ação

A Alfassebelipase é uma lipase ácida lisossomal humana recombinante (rhLAL). A Alfassebelipase liga-se aos recetores da superfície celular através de glicanos expressos na proteína e é subsequentemente internalizada nos lisossomas. A Alfassebelipase catalisa a hidrólise lisossomal dos ésteres do colesterol e triglicérides para colesterol livre, glicerol e ácidos graxos livres. A substituição da atividade da enzima LAL conduz a reduções do teor de gordura no fígado e das transaminases, e ativa o metabolismo dos ésteres do colesterol e triglicérides no lisossoma, conduzindo a reduções do colesterol de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e do colesterol de lipoproteínas não de alta densidade, triglicérides e aumentos do colesterol HDL. A melhoria do crescimento ocorre em resultado da redução de substratos no intestino.

Propriedades farmacocinéticas

Crianças e adultos

A farmacocinética da Alfassebelipase em crianças e adultos foi determinada utilizando uma análise farmacocinética da população de 65 pacientes com deficiência de LAL que receberam infusões intravenosas de Alfassebelipase a 1 mg/kg uma vez de duas em duas semanas no LAL-CL02. Vinte e quatro pacientes tinham idades compreendidas entre os 4 e os 11 anos, 23 tinham idades compreendidas entre os 12 e os 17 anos, e 18 tinham idade ≥ 18 anos (Tabela 4). Com base numa análise não compartimental de dados de adultos (LAL-CL01/LAL-CL-04), a farmacocinética da Alfassebelipase pareceu ser não linear com um aumento da exposição mais acentuado do que o proporcional à dose observado entre as doses de 1 e 3 mg/kg. Não se observou acúmulo a 1 mg/kg (uma vez por semana ou uma vez de duas em duas semanas) ou 3 mg/kg uma vez por semana.

Tabela 4: Parâmetros farmacocinéticos médios da população

* Semana 22 para os pacientes a receber placebo reinicializada para Semana 0, isto é, primeira semana de tratamento ativo.
AUCss = Área sob a curva de concentração plasmática-tempo em estado estacionário.
Cmax = Concentração máxima.
Tmax = Tempo até à concentração máxima.
CL = Depuração. 
Vc = Volume central de distribuição.
T½ = Semivida.

Lactentes (< 6 meses de idade)

No LAL-CL03, a Alfassebelipase foi eliminada da circulação sistêmica com um T½ mediana de 0,1 h (intervalo: 0,1-0,2) à dose de 3 mg/kg uma vez por semana (n = 4). A diferença em exposições à Alfassebelipase entre os grupos que receberam 0,35 mg/kg e 3 mg/kg uma vez por semana foi mais do que proporcional à dose, com um aumento de 8,6 vezes da dose, resultando num aumento de 9,6 vezes da exposição para a AUC e um aumento de 10,0 vezes para a Cmax.

Linearidade/não linearidade

Com base nestes dados, a farmacocinética da Alfassebelipase pareceu ser não linear com um aumento da exposição mais acentuado do que o proporcional à dose observado entre as doses de 1 e 3 mg/kg.

Populações especiais

Durante a análise de covariáveis do modelo de farmacocinética da população para a Alfassebelipase, constatou-se que a idade, o peso corporal e o sexo não tinham uma influência significativa na CL e no Vc da Alfassebelipase. A Alfassebelipase não foi investigada em pacientes com idades compreendidas entre os 2 e os 4 anos ou em pacientes com idade igual ou superior a 65 anos. As informações sobre a farmacocinética da Alfassebelipase em grupos étnicos não caucasianos são limitadas. A Alfassebelipase é uma proteína e prevê-se que seja metabolicamente degradada através de hidrólise péptica. Consequentemente, não se prevê que a função hepática comprometida afete a farmacocinética da Alfassebelipase.

Para os pacientes com comprometimento hepático grave existe falta de dados. A eliminação renal da Alfassebelipase é considerada uma via menor para a depuração. Para os pacientes com comprometimento renal existe falta de dados. As informações sobre o impacto de anticorpos antifármaco na farmacocinética da Alfassebelipase são limitadas.

Armazenar de +2ºC a +8°C. Não congelar. A potência é destruída pelo congelamento. Não administrar Efluelda® em caso de congelamento.

Número do lote e data de fabricação e data de validade: veja a embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todos os medicamentos devem ser mantidos fora do alcance das crianças.

M.S.: 1.8326.0489

Farm. Resp.:
Ricardo Jonsson
CRF-SP nº 40.796

Registrado e Importado por:
Sanofi Medley Farmacêutica Ltda.
Rua Conde Domingos Papaiz, 413 - Suzano - SP
CNPJ: 10.588.595/0010-92

Fabricado por:
Sanofi Pasteur Inc.
Swiftwater - EUA

Venda sob prescrição médica.


Especificações sobre o Efluelda

Caracteristicas Principais

Fabricante:

Sanofi

Necessita de Receita:

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Principio Ativo:

Categoria do Medicamento:

Classe Terapêutica:

Especialidades:

Infectologia

Clínica Médica

Doenças Relacionadas:

Bula do Paciente:

Bula do Profissional:

EFLUELDA É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.


Sobre a Sanofi-Aventis

A Sanofi-Aventis é um dos grandes líderes mundiais e integrados em saúde, com foco nas necessidades dos pacientes.

É baseada em 4 estratégicas prioritárias, dentre elas a reestruturação de seu portfólio, lançamento de produtos inovadores e de impacto, aprimoramento da inovação, do desenvolvimento e da pesquisa, e simplificação e racionalização da organização.

No Brasil desde 1919, é a maior multinacional no mercado farmacêutico brasileiro, contando com 5 mil colaboradores e sólida plataforma industrial no país. A empresa é responsável por produzir 90% dos medicamentos da saúde humana do Brasil.

Seu rico portfólio conta com a Sanofi Farma, na qual encontram-se os medicamentos que necessitam ou não de prescrição. A Medley está entre os genéricos mais vendidos do país. A Sanofi Pasteur está entre os líderes mundiais de vacinas e a Sanofi Genzyme é pioneira no tratamento de doenças raras e neurológicas.

Fonte: https://www.sanofi.com.br

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Imagem 1 do medicamento Efluelda
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Efluelda 60mcg + 60mcg + 60mcg + 60mcg, caixa com 1 seringa preenchida com 0,7mL de suspensão de uso intramuscularEfluelda 60mcg + 60mcg + 60mcg + 60mcg, caixa com 1 seringa preenchida com 0,7mL de suspensão de uso intramuscular + agulhaEfluelda 60mcg + 60mcg + 60mcg + 60mcg, caixa com 5 seringas preenchidas com 0,7mL de suspensão de uso intramuscularEfluelda 60mcg + 60mcg + 60mcg + 60mcg, caixa com 5 seringas preenchidas com 0,7mL de suspensão de uso intramuscular + 5 agulhas

Substância ativa

AlfassebelipaseAlfassebelipaseAlfassebelipaseAlfassebelipase

Preço Máximo ao Consumidor/SP

R$ 248,55

R$ 248,55

R$ 1.235,47

R$ 1.242,75

Preço de Fábrica/SP

R$ 179,79

R$ 179,79

R$ 893,69

R$ 898,95

Tipo do Medicamento

Ajuda

Biológico

Biológico

Biológico

Biológico

Pode partir?

Ajuda

Este medicamento não pode ser partido

Este medicamento não pode ser partido

Este medicamento não pode ser partido

Este medicamento não pode ser partido

Registro Anvisa

1832604890014

1832604890022

1832604890030

1832604890049

Precisa de receita

Sim, precisa receita

Sim, precisa receita

Sim, precisa receita

Sim, precisa receita

Tipo da Receita

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Código de Barras

7891058000219

7891058000226

7891058000233

7891058000240

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