Duovent N 0,02mg/dose + 0,05mg/dose, caixa com 1 tubo com 10mL de solução de uso inalatório + 1 bocal
Boehringer IngelheimDuovent N 0,02mg/dose + 0,05mg/dose, caixa com 1 tubo com 10mL de solução de uso inalatório + 1 bocal
Boehringer IngelheimBula do Duovent N
Duovent N é indicado para o tratamento e prevenção dos sintomas de asma e bronquite crônica.
Duovent N contém duas substâncias ativas combinadas, que são dilatadoras dos brônquios (canais que conduzem o ar). Eles atuam de forma diferente na musculatura das vias respiratórias, fazendo com que se relaxem. O efeito dilatador dos brônquios se inicia quase imediatamente após a inalação e dura em média 6 a 8 horas.
Você não deve usar Duovent N se tiver cardiomiopatia obstrutiva hipertrófica (problema grave do coração); aceleração dos batimentos do coração; alergia aos componentes da fórmula ou a substâncias atropínicas.
O uso correto da solução pressurizada para inalação é essencial para o sucesso do tratamento.
Retire a tampa protetora e pressione a válvula duas vezes antes de usar a solução pressurizada para inalação pela primeira vez. Evite o contato com os olhos.
Você deve seguir as seguintes instruções antes de cada uso:
- Retire a tampa protetora (se o inalador não for utilizado por mais de três dias, acione a válvula uma vez antes de seu uso).
- Solte todo o ar dos pulmões.
- Segure o inalador conforme figura abaixo, e coloque os lábios em volta do bocal. A seta e a base do frasco devem apontar para cima.
- Inspire (puxe o ar) o mais profundamente possível, e ao mesmo tempo pressione firmemente a base do frasco, isto liberará uma dose (puff). Prenda a respiração por poucos segundos (5 a 10 segundos), depois retire da boca o bocal e solte o ar. Repita esses passos para a segunda inalação.
- Recoloque a tampa protetora após o uso.
Como o frasco não é transparente, não é possível visualizar quando o mesmo estiver vazio. O aerossol dosificador libera 200 doses (puffs). Quando todos esses 200 puffs tiverem sido usados, o aerossol ainda parecerá conter uma pequena quantidade de líquido. O aerossol deve, porém, ser substituído porque você pode não mais receber a quantidade certa para o seu tratamento.
A quantidade no seu aerossol pode ser verificada como segue:
- Agitando o frasco demonstrará se ainda resta algum líquido remanescente.
- Alternativamente, remova o frasco aerossol do bocal plástico e coloque-o em um vasilhame com água. O conteúdo do aerossol pode ser estimado pela observação de sua posição na água.
Limpe seu inalador, pelo menos, uma vez por semana.
É importante manter limpo o bocal de seu inalador, para assegurar que o medicamento não se acumule e bloqueie o spray.
Para limpeza, primeiro tire a tampa de proteção e remova o frasco do inalador. Enxágue o inalador com água quente, até que nenhum acúmulo de medicamento e/ou sujeira seja perceptível.
Após a limpeza, sacuda o inalador e deixe-o secando ao ar, sem usar qualquer sistema de aquecimento. Uma vez que o bocal esteja seco, recoloque o frasco e a tampa de proteção.
Atenção: o bocal plástico foi especialmente desenvolvido para uso com Duovent N, para garantir a administração da quantidade correta de medicamento. O bocal nunca deve ser utilizado com outro aerossol dosificador, assim como Duovent N também não deve ser utilizado com outro bocal que não o fornecido com o produto.
A dose de Duovent N deve ser adaptada a cada paciente.
Recomenda-se a seguinte posologia para adultos e crianças acima de 6 anos:
Episódios de asma aguda (crises de falta de ar em pacientes asmáticos)
Na maioria dos casos a inalação de 2 doses, ou seja, 2 puffs (40 mcg +100 mcg) por via oral é suficiente para aliviar os sintomas. Em casos mais graves, se não houver melhora da falta de ar após 5 minutos, poderá inalar mais 2 doses, ou seja, mais 2 puffs (40mcg + 100 mcg). Caso não haja alívio dos sintomas, doses adicionais podem ser necessárias, e neste caso consulte imediatamente o médico ou vá ao hospital mais próximo.
Tratamento ocasional e em longo prazo (na asma, Duovent N solução pressurizada para inalação deve ser usado somente em casos de necessidade e não de forma contínua)
Inalação de 1 a 2 doses (20 mcg+50 mcg a 40 mcg+100 mcg) de solução pressurizada para inalação por via oral, até um máximo de 8 doses (160 mcg+40 mcg) ao dia - em média, 1 a 2 doses, 3 vezes ao dia.
Em crianças, além do uso de Duovent N, somente sob orientação médica, deve haver supervisão de uma pessoa adulta responsável.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Continue tomando as próximas doses regularmente no horário habitual. Não duplique a dose na próxima tomada.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou de cirurgião-dentista.
Não foram estabelecidas a segurança e eficácia do uso desse produto em pacientes portadores de DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) com idade abaixo de 18 anos.
Atenção: Duovent N possui metade da concentração do Duovent Na formulação antiga com CFC. Portanto, 1 dose (puff) da formulação com CFC equivale a 0,04mg e 0,1mg de brometo de ipratrópio e bromidrato de fenoterol, respectivamente, e 1 dose (puff) da formulação com HFA equivale a 0,02mg e 0,05 mg de brometo de ipratrópio e bromidrato de fenoterol, respectivamente.
Se você tiver falta de ar repentina ou piora rápida de sua falta de ar procure imediatamente um médico.
Se você tem asma ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) moderada o uso deve ser feito apenas se sentir falta de ar ou na crise propriamente dita. Esse tipo de uso é preferível ao uso regular ou contínuo. O uso regular de quantidades crescentes de Duovent N e produtos com ação similar, para controlar sintomas de obstrução dos brônquios, pode significar que a doença não está adequadamente controlada. No caso de piora, o aumento da dose de Duovent N além da dose recomendada e por período de tempo prolongado poderá ser pouco apropriado e eventualmente perigoso para sua saúde. Nesta situação, procure seu médico.
Não use outros broncodilatadores com Duovent N sem orientação do médico.
Se você tem diabetes mellitus não controlada com o tratamento, teve um infarto recente ou outros problemas graves nos vasos e no coração, tem excesso de hormônios da tireoide ou feocromocitoma (tumor renal), seu médico deverá avaliar os riscos e benefícios do uso de Duovent N, principalmente nas doses maiores que as recomendadas.
Caso você tenha problemas cardíacos graves e durante o uso de Duovent N surgirem dor no peito ou outros sintomas de piora da doença cardíaca, procure o médico.
O uso de Duovent N pode provocar queda da quantidade de potássio no sangue.
Se você tiver predisposição ou maior risco de desenvolver glaucoma (aumento da pressão dentro do olho), ou obstrução no fluxo do trato urinário como aumento da próstata e obstrução do colo vesical (que causa dificuldade para urinar), deverá ter cautela ao usar Duovent N.
Você deve seguir a correta utilização de Duovent N, tendo cuidado para que o conteúdo não atinja seus olhos, pois há relatos de casos isolados de complicações oculares quando o conteúdo da solução entrou em contato, acidentalmente, com os olhos.
Se você tiver desconforto ou dor nos olhos, visão embaçada, visão de imagens coloridas ou halos juntamente com olhos avermelhados, isto pode ser sinal de glaucoma. Aparecendo qualquer desses sintomas use uma solução miótica (para contrair a pupila) e procure imediatamente um oftalmologista.
Se você tem fibrose cística (funcionamento alterado da secreção de algumas glândulas), pode estar mais propenso a ter problemas de funcionamento do intestino.
Após o uso de Duovent N podem ocorrer reações alérgicas imediatas como urticária (vergões vermelhos na pele com coceira), inchaço dos lábios, língua e garganta, erupções na pele, estreitamento dos brônquios e choque anafilático.
Como acontece com outros medicamentos inalatórios, pode ocorrer broncoespasmo paradoxal (estreitamento dos brônquios não esperado) após o uso de Duovent N levando a falta de ar repentina, e pode ser fatal.
Se o broncoespasmo paradoxal ocorrer, seu médico avaliará a descontinuação de Duovent N e substituição de uma terapia alternativa.
Não existem restrições ao uso de Duovent N em pacientes maiores de 65 anos, desde que sigam corretamente as precauções acima e a orientação de seu médico.
O uso de Duovent N pode levar a resultados positivos devido à presença do fenoterol em testes antidoping, no contexto de aumento do desempenho atlético, consulte seu médico.
Durante o tratamento com Duovent N podem ocorrer efeitos colaterais indesejáveis como tonturas, tremor, dificuldade para acomodar a visão e enxergar de perto/longe, dilatação da pupila e visão embaçada. Portanto, se você apresentar esses sintomas, deve evitar tarefas potencialmente perigosas como dirigir automóveis ou operar máquinas.
Este medicamento pode causar doping.
Fertilidade, Gravidez e Amamentação
O uso de Duovent N não é recomendado durante a gravidez, principalmente durante os primeiros três meses. Alem disso, Duovent N pode diminuir a capacidade do útero de contrair-se adequadamente durante o trabalho de parto. O uso de Duovent N também não é recomendado durante a amamentação.
Não há, até o momento, dados clínicos disponíveis sobre fertilidade, com o uso da combinação de brometo de ipratrópio e bromidrato de fenoterol (Duovent N), assim como não há para cada um dos componentes da combinação. Estudos não-clínicos desenvolvidos com os componentes isoladamente não mostraram efeito adverso sobre a fertilidade.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
- Reações comuns: tosse.
- Reações incomuns: nervosismo, cefaléia, tremores musculares, tontura, aumento da frequência cardíaca, palpitações, faringite, disfonia (alterações na voz), boca seca, enjoo, vômitos, aumento da pressão arterial máxima.
- Reações raras: reações alérgicas, reações anafiláticas, hipopotassemia (baixo nível de potássio), agitação, desordem mental, glaucoma, aumento da pressão dentro do olho, distúrbios de acomodação visual, dilatação da pupila, visão embaçada, dor ocular, edema córneo, hiperemia conjuntiva (conjuntiva avermelhada), visão de halos (ou círculos), alterações do ritmo do coração, isquemia do miocárdio (diminuição do fluxo de sangue ao coração), broncoespasmo (contração dos brônquios), irritação da garganta, estreitamento da laringe (via condutora do ar), broncoespasmo paradoxal (estreitamento dos brônquios inesperado ou contrário ao esperado), garganta seca, estomatite, glossite (inflamação na boca e língua), distúrbios da motilidade gastrintestinal, diarreia, constipação (intestino preso), inchaço na boca e faringe, erupção cutânea (vermelhidão, descamação e coceira na pele), urticária (vergões vermelhos na pele com coceira), prurido, edema da glote (obstrução da passagem de ar), sudorese (suor excessivo), dor muscular, cãibras, fraqueza muscular, dificuldade para urinar, diminuição da pressão arterial mínima.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Solução pressurizada para inalação de 20 mcg + 50 mcg/dose: frasco com 10 mL (200 doses), acompanhado de bocal.
Inalação oral.
Uso adulto e pediátrico acima de 6 anos.
Cada dose (puff) da solução pressurizada para inalação de Duovent N contém:
Brometo de ipratrópio |
20 mcg de brometo de ipratrópio, correspondentes à 21 mcg de brometo de ipratrópio monoidratado ou a 161 mcg de ipratrópio |
Bromidrato de fenoterol |
50 mcg de bromidrato de fenoterol, correspondente a 39,5 mcg de fenoterol |
Excipientes: ácido cítrico, álcool etílico, água purificada e norflurano (propelente HFA 134a).
Teor alcoólico: 25%. Cada vez que você pressiona o aerossol, libera uma dose ou um puff do medicamento.
Nova forma farmacêutica que não necessita do uso da aerocâmera.
Os principais sintomas de uma dose excessiva de Duovent N são aceleração no ritmo do coração, palpitação, tremor, aumento ou queda da pressão, dor no peito, vermelhidão do rosto. Outros sintomas menos comuns são secura da boca e distúrbios de acomodação visual. Também foi observada acidose metabólica (acidez excessiva do sangue) e perda de potássio no organismo.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
O uso contínuo de Duovent N com medicamentos da mesma classe não foi estudada. Por isso, este uso não é recomendado.
Se você usar outros medicamentos com ação semelhante as das substâncias ativas de Duovent N (como teofilina) pode ter seu efeito broncodilatador potencializado, o que poderá provocar também o aumento das reações adversas.
O uso concomitante de um medicamento betabloqueador (como propranolol, para tratar pressão alta e doenças cardíacas) pode diminuir o efeito dilatador de Duovent N nas vias aéreas.
Certos medicamentos como corticosteroides (como dexametasona, prednisona), produtos derivados da xantina (como teofilina) e diuréticos (como furosemida) podem aumentar a diminuição do potássio no sangue. Este fato deve ser levado em consideração principalmente se você tiver obstrução severa das vias aéreas.
A diminuição do potássio no sangue pode aumentar a possibilidade de alterações no ritmo do coração com o uso de digoxina, que podem ser agravados pela falta de oxigênio.
Se você toma medicamentos inibidores da monoamino-oxidase (como tranilcipromina) ou antidepressivos tricíclicos (como amitriplina, imipramina) poderá ter aumento da ação de Duovent N.
Se você for submetido a anestesia com inalação de anestésicos halogenados, como halotano, tricloroetileno e enflurano, poderá ter um aumento do risco de efeitos cardiovasculares.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Resultados de Eficácia
Lactentes que apresentam deficiência de LAL
O LAL-CL03 foi um estudo multicêntrico, aberto e de braço único de Alfassebelipase em 9 pacientes com deficiência de LAL com falha no crescimento ou outros indícios de doença rapidamente progressiva antes dos 6 meses de idade. Os pacientes apresentavam também doença hepática rapidamente progressiva e hepatoesplenomegalia grave. A faixa etária para admissão no estudo era de 1-6 meses. Os pacientes receberam Alfassebelipase a 0,35 mg/kg uma vez por semana durante as primeiras 2 semanas e depois 1 mg/kg uma vez por semana. Com base na resposta clínica, o aumento progressivo da dose para 3 mg/kg uma vez por semana verificou-se logo ao fim de 1 mês e até 20 meses após o início do tratamento a 1 mg/kg. Foi permitido um aumento adicional progressivo da dose para 5 mg/kg uma vez por semana. A eficácia foi avaliada comparando a experiência de sobrevida de pacientes tratados com Alfassebelipase que sobreviveram por mais de 12 meses de idade no LAL-CL03 com um grupo histórico de lactentes não tratados que apresentavam deficiência de LAL com características clínicas semelhantes.
No LAL-CL03, 6 de 9 lactentes tratados com Alfassebelipase sobreviveram mais de 12 meses (67% de sobrevivência aos 12 meses, IC 95%: 30% a 93%). Com o tratamento continuado por mais de 12 meses de idade, 1 paciente adicional faleceu aos 15 meses de idade. No grupo histórico, 0 de 21 pacientes sobreviveu mais de 8 meses de idade (0% de sobrevivência aos 12 meses, IC 95%: 0% a 16%). Alfassebelipase em doses até 1 mg/kg uma vez por semana resultou em melhorias dos níveis de alanina aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST) e aumento de peso nas primeiras semanas de tratamento. Da linha basal até à semana 48, as reduções médias de ALT e AST foram -34,0 U/l e -44,5 U/l, respetivamente. O aumento progressivo da dose para 3 mg/kg uma vez por semana foi associado a melhorias adicionais no aumento de peso, linfadenopatia e albumina sérica. Da linha basal até à semana 48, o percentil de peso médio para a idade melhorou de 12,74% para 29,83% e os níveis médios de albumina sérica aumentaram de 26,7 g/l para 38,7 g/l. Um lactente foi tratado com 5 mg/kg uma vez por semana no LAL-CL03; não foram notificadas reações adversas novas com esta dose. Na ausência de mais dados clínicos, esta dose não é recomendada.
Crianças e adultos com deficiência de LAL
O LAL-CL02 foi um estudo multicêntrico, duplo cego e controlado por placebo em 66 crianças e adultos com deficiência de LAL. Os pacientes foram aleatorizados para receberem Alfassebelipase a uma dose de 1 mg/kg (n=36) ou placebo (n=30) uma vez de duas em duas semanas durante 20 semanas no período duplo cego. A faixa etária no momento da randomização era dos 4 aos 58 anos de idade (71% tinham < 18 anos de idade). Para a admissão no estudo, os pacientes tinham de apresentar níveis de ALT ≥1,5 vezes o limite superior do normal (LSN). A maioria dos pacientes (58%) tinha colesterol LDL > 190 mg/dl no momento da admissão no estudo e 24% dos pacientes com colesterol LDL > 190 mg/dl estavam tomando medicamentos para baixar os lípidos. Dos 32 pacientes que fizeram uma biópsia de fígado no momento da admissão no estudo, 100% tinham fibrose e 31% tinham cirrose. A faixa etária dos pacientes com indícios de cirrose na biópsia era dos 4 aos 21 anos de idade.
Foram avaliados os seguintes parâmetros de avaliação final:
Formalização da ALT, diminuição do colesterol LDL, diminuição do colesterol não HDL, normalização da AST, diminuição dos triglicérides, aumento do colesterol HDL, diminuição do teor de gordura no fígado avaliado por imagem por ressonância magnética - eco de gradiente multi-eco (MEGE-MRI) e melhoria da esteatose hepática medida por morfometria. Observou-se uma melhoria estatisticamente significativa em vários parâmetros de avaliação final no grupo tratado com Alfassebelipase em comparação com o grupo de placebo na conclusão do período de 20 semanas de duplo cego do estudo, como apresentado na Tabela 3. A redução absoluta do nível médio de ALT foi de - 57,9 U/l (-53%) no grupo tratado com Alfassebelipase e -6,7 U/l (-6%) no grupo de placebo.
Tabela 3: Parâmetros de avaliação final primários e secundários de eficácia no LALCL02
a Proporção de pacientes que atingiram a normalização definida como 34 ou 43 U/l, em função da idade e do sexo.
b Proporção de pacientes que atingiram a normalização definida como 34-59 U/l, em função da idade e do sexo. Avaliada em pacientes com valores anormais na linha basal (n=36 para o Alfassebelipase; n=29 para o placebo).
c Avaliado em pacientes com avaliações efetuadas por MEGE-MRI (n=32 para o Alfassebelipase; n=25 para o placebo).
d Os valores de P são do teste exato de Fisher para os parâmetros de avaliação final de normalização e do teste de soma de postos Wilcoxon para todos os outros parâmetros de avaliação final.
Estiveram disponíveis biópsias de fígado emparelhadas na linha basal e na semana 20 num subgrupo de pacientes (n=26). Dos pacientes com biópsias de fígado emparelhadas, 63% (10/16) dos pacientes tratados com Alfassebelipase melhoraram da esteatose hepática (pelo menos ≥ 5% de redução) medida por morfometria em comparação com 40% (4/10) dos pacientes a receber placebo. Esta diferença não foi estatisticamente significativa. Período aberto Sessenta e cinco de 66 pacientes entraram no período aberto (até 130 semanas) com uma dose de Alfassebelipase de 1 mg/kg uma vez de duas em duas semanas.
Nos pacientes que tinham recebido Alfassebelipase durante o período de duplo cego, as reduções dos níveis de ALT durante as primeiras 20 semanas de tratamento mantiveram-se e observaram-se melhorias adicionais nos parâmetros dos lípidos incluindo os níveis de colesterol LDL e de colesterol HDL. Quatro (4) de 65 pacientes no período aberto tiveram um aumento progressivo da dose para 3 mg/kg uma vez de duas em duas semanas com base na resposta clínica. Os pacientes que receberam placebo apresentaram níveis séricos persistentemente elevados de transaminases e níveis séricos anormais de lípidos durante o período de duplo cego. Consistente com o que foi observado nos pacientes tratados com Alfassebelipase durante o período de duplo cego, o início do tratamento com Alfassebelipase durante o período aberto produziu melhorias rápidas nos níveis de ALT e nos parâmetros dos lípidos incluindo os níveis de colesterol LDL e de colesterol HDL. Num estudo aberto separado (LAL-CL01/LAL-CL04) em pacientes adultos com deficiência de LAL, as melhorias nos níveis séricos de transaminases e lípidos foram sustentadas durante o período de tratamento de 104 semanas.
População pediátrica
Cinquenta e seis de 84 pacientes (67%) que receberam Alfassebelipase durante os estudos clínicos (LAL-CL01/LAL-CL04, LAL-CL02 e LAL-CL03) pertenciam à faixa etária pediátrica e adolescente (1 mês até 18 anos de idade).
Características Farmacológicas
Propriedades farmacodinâmicas
Grupo farmacoterapêutico: Outros produtos do trato alimentar e metabolismo, enzimas; código ATC: A16AB14.
Deficiência de lipase ácida lisossomal (LAL)
A deficiência de LAL é uma doença rara associada a morbidade e mortalidade significativas, que afeta indivíduos desde a infância até à idade adulta. A deficiência de LAL nos lactentes é uma emergência médica com rápida progressão da doença ao longo de um período de semanas, tipicamente fatal nos primeiros 6 meses de vida. A deficiência de LAL é uma doença autossômica recessiva de armazenamento lisossomal caracterizada por um defeito genético que resulta numa diminuição acentuada ou perda de atividade da enzima lipase ácida lisossomal (LAL). A atividade deficiente da enzima LAL resulta no acúmulo lisossomal de ésteres do colesterol e triglicérides.
No fígado, este acúmulo conduz a hepatomegalia, teor de gordura no fígado aumentado, elevação das transaminases indicativo de lesão crônica do fígado e progressão para fibrose, cirrose e complicações de doença hepática em fase terminal. No baço, a deficiência de LAL resulta em esplenomegalia, anemia e trombocitopenia. O acúmlo de lípidos na parede do intestino conduz a má absorção e falha no crescimento. A dislipidemia é frequente com o LDL e os triglicérides elevados e o HDL baixo, associados ao teor de gordura aumentado no fígado e às elevações das transaminases. Além da doença hepática, os pacientes com deficiência de LAL têm um risco aumentado de doença cardiovascular e aterosclerose acelerada.
Mecanismo de ação
A Alfassebelipase é uma lipase ácida lisossomal humana recombinante (rhLAL). A Alfassebelipase liga-se aos recetores da superfície celular através de glicanos expressos na proteína e é subsequentemente internalizada nos lisossomas. A Alfassebelipase catalisa a hidrólise lisossomal dos ésteres do colesterol e triglicérides para colesterol livre, glicerol e ácidos graxos livres. A substituição da atividade da enzima LAL conduz a reduções do teor de gordura no fígado e das transaminases, e ativa o metabolismo dos ésteres do colesterol e triglicérides no lisossoma, conduzindo a reduções do colesterol de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e do colesterol de lipoproteínas não de alta densidade, triglicérides e aumentos do colesterol HDL. A melhoria do crescimento ocorre em resultado da redução de substratos no intestino.
Propriedades farmacocinéticas
Crianças e adultos
A farmacocinética da Alfassebelipase em crianças e adultos foi determinada utilizando uma análise farmacocinética da população de 65 pacientes com deficiência de LAL que receberam infusões intravenosas de Alfassebelipase a 1 mg/kg uma vez de duas em duas semanas no LAL-CL02. Vinte e quatro pacientes tinham idades compreendidas entre os 4 e os 11 anos, 23 tinham idades compreendidas entre os 12 e os 17 anos, e 18 tinham idade ≥ 18 anos (Tabela 4). Com base numa análise não compartimental de dados de adultos (LAL-CL01/LAL-CL-04), a farmacocinética da Alfassebelipase pareceu ser não linear com um aumento da exposição mais acentuado do que o proporcional à dose observado entre as doses de 1 e 3 mg/kg. Não se observou acúmulo a 1 mg/kg (uma vez por semana ou uma vez de duas em duas semanas) ou 3 mg/kg uma vez por semana.
Tabela 4: Parâmetros farmacocinéticos médios da população
* Semana 22 para os pacientes a receber placebo reinicializada para Semana 0, isto é, primeira semana de tratamento ativo.
AUCss = Área sob a curva de concentração plasmática-tempo em estado estacionário.
Cmax = Concentração máxima.
Tmax = Tempo até à concentração máxima.
CL = Depuração.
Vc = Volume central de distribuição.
T½ = Semivida.
Lactentes (< 6 meses de idade)
No LAL-CL03, a Alfassebelipase foi eliminada da circulação sistêmica com um T½ mediana de 0,1 h (intervalo: 0,1-0,2) à dose de 3 mg/kg uma vez por semana (n = 4). A diferença em exposições à Alfassebelipase entre os grupos que receberam 0,35 mg/kg e 3 mg/kg uma vez por semana foi mais do que proporcional à dose, com um aumento de 8,6 vezes da dose, resultando num aumento de 9,6 vezes da exposição para a AUC e um aumento de 10,0 vezes para a Cmax.
Linearidade/não linearidade
Com base nestes dados, a farmacocinética da Alfassebelipase pareceu ser não linear com um aumento da exposição mais acentuado do que o proporcional à dose observado entre as doses de 1 e 3 mg/kg.
Populações especiais
Durante a análise de covariáveis do modelo de farmacocinética da população para a Alfassebelipase, constatou-se que a idade, o peso corporal e o sexo não tinham uma influência significativa na CL e no Vc da Alfassebelipase. A Alfassebelipase não foi investigada em pacientes com idades compreendidas entre os 2 e os 4 anos ou em pacientes com idade igual ou superior a 65 anos. As informações sobre a farmacocinética da Alfassebelipase em grupos étnicos não caucasianos são limitadas. A Alfassebelipase é uma proteína e prevê-se que seja metabolicamente degradada através de hidrólise péptica. Consequentemente, não se prevê que a função hepática comprometida afete a farmacocinética da Alfassebelipase.
Para os pacientes com comprometimento hepático grave existe falta de dados. A eliminação renal da Alfassebelipase é considerada uma via menor para a depuração. Para os pacientes com comprometimento renal existe falta de dados. As informações sobre o impacto de anticorpos antifármaco na farmacocinética da Alfassebelipase são limitadas.
Mantenha em temperatura ambiente (15°C a 30°C), protegido da luz direta, calor e congelamento. O frasco está sob pressão e não deve ser aberto à força nem exposto a temperaturas acima de 50°C.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do medicamento
Tubo de aço inoxidável contendo um líquido praticamente incolor com odor etanólico.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
MS-1.0367.0050
Farm. Resp.:
Ana Carolina Scandura Cardillo
CRF-SP 22440
Importado por:
Boehringer Ingelheim do Brasil Quím.e Farm. Ltda.
Rod. Régis Bittencourt, km 286
Itapecerica da Serra – SP
CNPJ 60.831.658/0021-10
SAC:
0800 701 6633
Fabricado por:
Boehringer Ingelheim Pharma GmbH & Co KG
Ingelheim am Rhein - Alemanha
Venda sob prescrição médica.
Especificações sobre o Duovent N
Caracteristicas Principais
Fabricante:
Tipo do Medicamento:
Novo
Necessita de Receita:
Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
Principio Ativo:
Categoria do Medicamento:
Classe Terapêutica:
Especialidades:
Pneumologia
Preço Máximo ao Consumidor:
PMC/SP R$ 23,56
Preço de Fábrica:
PF/SP R$ 17,04
Registro no Ministério da Saúde:
1036700500061
Código de Barras:
7896026304917
Temperatura de Armazenamento:
Temperatura ambiente
Produto Refrigerado:
Este produto não precisa ser refrigerado
Doenças Relacionadas:
Bula do Paciente:
Bula do Profissional:
Modo de Uso:
Uso inalatório
Pode partir:
Esta apresentação não pode ser partida
DUOVENT N É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.