Diurax Agener União caixa com 1 frasco-ampola com 5mL de solução de uso injetável
União QuímicaDiurax Agener União caixa com 1 frasco-ampola com 5mL de solução de uso injetável
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Bula do Diurax Agener União
Diurético salurético indicado para tratamento de edemas tissulares de diversas origens de grandes animais.
- Tratamento de edemas associados às insuficiências cardíacas (congestão pulmonar, ascite etc.) e hepáticas.
- Hemorragia pulmonar após exercícios em equinos.
- Picada de cobra.
- Edema de gestação e edema fisiológico da glândula mamária pós-parto.
- Recomenda-se sua aplicação especialmente nos últimos 3 meses da gestação a fim de diminuir os líquidos em excesso acumulados no organismo.
- Indicado ainda para situações onde seja necessária uma diurese forçada como oligúria (nos casos brandos de falha renal), tratamento de intoxicações e procedimentos diagnósticos.
Este medicamento é contraindicado para os seguintes casos:
- Anúria e insuficiência renal grave.
- Insuficiência hepática grave.
- Quadros de desidratação e desequilíbrio de eletrólitos.
- Animais hipersensíveis ou alérgicos à furosemida.
Produto de aplicação parenteral exclusivamente por injeção intramuscular ou intravenosa.
A furosemida é um potente diurético salurético. Recomenda-se que no início do tratamento o animal seja mantido em observação com especial atenção ao acompanhamento do seu estado de hidratação e equilíbrio de eletrólitos. Se necessário, a dose deverá ser ajustada às necessidades do animal.
Posologia do Diurax Agener União
Bovinos e equinos
Recomenda-se de 0,5 a 1 mg/kg de peso vivo ou 5 a 10 mL/animal (250 a 500 mg), a cada 12 ou 24 horas, até a completa recuperação.
Ovinos, caprinos e suínos
A dose recomendada é de 0,5 a 1 mg/kg de peso vivo ou 2,5 a 5,0 mL/animal (125 a 250 mg), a cada 12 ou 24 horas, até a completa recuperação.
Siga todas as boas práticas de administração de produtos injetáveis.
Este produto apresenta uma formulação alcalina. Portanto, não deve ser misturado a soluções contendo glicose ou outros medicamentos injetáveis com formulação ácida.
A seguinte taxa de frequência é utilizada, quando aplicável:
- Reação muito comum (> 1/10).
- Reação comum (> 1/100 e ≤ 1/10).
- Reação incomum (> 1/1.000 e ≤ 1/100).
- Reação rara (> 1/10.000 e ≤ 1/1.000).
- Reação muito rara (≤ 1/10.000).
- Desconhecido: não pode ser estimada por dados disponíveis.
Distúrbios metabólico e nutricional
- Muito Comum: distúrbios eletrolíticos (incluindo sintomáticos), desidratação e hipovolemia, especialmente em pacientes idosos, aumento nos níveis séricos de creatinina e triglicérides.
- Comum: hiponatremia, hipocloremia, hipopotassemia, aumento nos níveis séricos de colesterol e ácido úrico, crises de gota e aumento no volume urinário.
- Incomum: tolerância à glicose diminuída; o diabetes mellitus latente pode se manifestar.
- Desconhecido: hipocalcemia, hipomagnesemia, aumento nos níveis séricos de ureia e alcalose metabólica, Síndrome de Bartter no contexto de uso inadequado e/ou a longo prazo da Furosemida.
Distúrbios vasculares
- Muito comum (para infusão intravenosa): hipotensão incluindo hipotensão ortostática.
- Raro: vasculite.
- Desconhecido: trombose.
Distúrbios renal e urinário
- Comum: aumento no volume urinário.
- Raro: nefrite tubulointersticial.
- Desconhecido: aumento nos níveis de sódio e cloreto na urina; retenção urinária (em pacientes com obstrução parcial do fluxo urinário); nefrocalcinose/nefrolitíase em crianças prematuras, falência renal.
Distúrbios gastrintestinais
- Incomum: náuseas.
- Raro: vômitos, diarreia.
- Muito raro: pancreatite aguda.
Distúrbios hepatobiliares
- Muito raro: colestase, aumento nas transaminases.
Distúrbios auditivos e labirinto
- Incomum: alterações na audição, embora geralmente de caráter transitório, particularmente em pacientes com insuficiência renal, hipoproteinemia (por exemplo: síndrome nefrótica) e/ou quando Furosemida intravenosa for administrada rapidamente. Casos de surdez, algumas vezes irreversível, foram reportados após administração oral ou IV de Furosemida.
- Muito raro: tinido.
Distúrbios no tecido subcutâneo e pele
- Incomum: prurido, urticária, rash, dermatites bolhosas, eritema multiforme, penfigoide, dermatite esfoliativa, púrpura, reação de fotossensibilidade.
- Desconhecido: síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica, PEGA (Pustulose Exantemática Generalizada Aguda) e DRESS (rash ao fármaco com eosinofilia e sintomas sistêmicos), reações liquenoides.
Distúrbios do sistema imune
- Raro: reações anafiláticas ou anafilactoides severas (por exemplo, com choque).
- Desconhecido: agravamento ou início de manifestação de lúpus eritematoso sistêmico.
Distúrbios do sistema nervoso
- Raro: parestesia.
- Comum: encefalopatia hepática em pacientes com insuficiência hepatocelular.
- Desconhecido: vertigem, desmaio ou perda de consciência, cefaleia.
Distúrbios do sistema linfático e sanguíneo
- Comum: hemoconcentração.
- Incomum: trombocitopenia.
- Raro: leucopenia, eosinofilia.
- Muito raro: agranulocitose, anemia aplástica ou anemia hemolítica.
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo
- Desconhecido: casos de rabdomiólise foram relatados, muitas vezes na situação de hipopotassemia severa.
Distúrbios congênito e genético / familiar
- Desconhecido: risco aumentado de persistência do ducto arterioso quando Furosemida for administrada a crianças prematuras durante as primeiras semanas de vida.
Distúrbios gerais e condições no local da administração
- Raro: febre.
- Desconhecido: Dor local após injeção intramuscular.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Solução de uso injetável
Flaconetes contendo 2 mL e frascos-ampola contendo 5 mL.
Uso injetável.
Uso veterinário.
Cada 100 mL contém:
Furosemida | 5,0 g |
Veículo q.s.p. | 100,0 mL |
Procure auxílio médico imediatamente.
Informação para o médico: diurético veterinário injetável à base de furosemida.
Os principais sinais da ingestão acidental manifestam-se por meio de um quadro de desidratação e desequilíbrio de eletrólitos, acompanhado de uma diurese paradoxal. O tratamento fundamenta-se na reposição de água e sais.
- A hipocalemia induzida pela furosemida pode aumentar o potencial tóxico da digoxina.
- Com o uso contínuo, pode haver perdas de vitaminas hidrossolúveis, como as do complexo B.
Comprimido
Pode ocorrer alteração da absorção de Furosemida quando administrada com alimentos, portanto, recomenda-se que os comprimidos sejam tomados com o estômago vazio.
Injetável
Não há dados disponíveis até o momento sobre a interação entre alimentos e Furosemida solução injetável.
Resultado de Eficácia
O uso da Furosemida tem indicação desde o período neonatal (Benitz et al, 1995) até a idade adulta (Avery,1981) nos casos de edema das mais variadas formas, insuficiência cardíaca, indução de diurese e crises hipertensivas.
O estudo de Magrini F et al. (1987) confirma a eficácia de Furosemida nos casos de insuficiência cardíaca e aumento da resistência vascular coronariana. O estudo de Paterna S. et al (1999) também mostrou, com muita propriedade, a eficácia e a boa tolerabilidade de Furosemida no tratamento de 30 pacientes adultos, com idades entre 65 e 85 anos portadores de insuficiência cardíaca congestiva. Este efeito também foi demonstrado no estudo de Gottlieb SS et al. (1998).
O benefício e a segurança do uso de Furosemida em 46 crianças que foram submetidas a cirurgias cardíacas e usaram de forma contínua o medicamento Furosemida foram confirmadas no estudo randomizado de Klinge JM et al. (1997).
O estudo randomizado de Van der Vorst MM et al (2006), envolvendo 44 pacientes portadores de insuficiência cardíaca nos graus III e IV, demonstrou que Furosemida via oral também é eficaz, mesmo em quadros graves, como os envolvidos no estudo. Assim como no estudo de Paterna S et al (1999), Eterno FT et al. (1998) confirmaram que o uso de diuréticos como a Furosemida melhora a compensação cardíaca, reduz edemas e melhora, em curto prazo, a capacidade física e a qualidade de vida dos pacientes.
Referências bibliogáficas
(1) Benitz WE & Tatro DS: The Pediatric Drug Handbook, 3rd. Mosby-Year Book, Inc, St Louis, MO, 1995.
(2) Avery GB: Neonatology: Pathophysiology and Management of the Newborn, 2nd. JB Lippincott Company, Philadelphia, PA, 1981.
(3) Magrini F, et al. Converting-enzyme inhibition and coronary blood flow. Circulation 1987 Jan;75(1 Pt 2):I168- 74.
(4) Paterna S, et al. Tolerability and efficacy of high-dose furosemide and small-volume hypertonic saline solution in refractory congestive heart failure. Adv Ther 1999 Sep-Oct;16(5):219-28.
(5) Klinge JM, et al. Intermittent administration of furosemide versus continuous infusion in the postoperative management of children following open heart surgery. Intensive Care Med 1997 Jun;23(6):693-7.
(6) Van der Vorst MM, et al. Evaluation of furosemide regimens in neonates treated with extracorporeal membrane oxygenation. Crit Care 2006;10(6):R168.
(7) Gottlieb SS, et al. The effects of diuresis on the pharmacokinetics of the loop diuretics furosemide and torsemide in patients with heart failure. Am J Med 1998 Jun;104(6):533-8.
(8) Eterno FT, et al. Diuréticos melhoram a capacidade funcional em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva. Arq Bras Cardiol 1998;70(5):315-20.
Características Farmacológicas
Comprimido
Mecanismo de ação
A Furosemida é um diurético de alça que produz um efeito diurético potente com início de ação rápido e de curta duração. A Furosemida bloqueia o sistema cotransportador de Na+K+2Cl- localizado na membrana celular luminal do ramo ascendente da alça de Henle; portanto, a eficácia da ação salurética da Furosemida depende do fármaco alcançar o lúmen tubular via um mecanismo de transporte aniônico. A ação diurética resulta da inibição da reabsorção de cloreto de sódio neste segmento da alça de Henle. Como resultado, a excreção fracionada de sódio pode alcançar 35% da filtração glomerular de sódio. Os efeitos secundários do aumento da excreção de sódio são excreção urinária aumentada (devido ao gradiente osmótico) e aumento da secreção tubular distal de potássio. A excreção de íons cálcio e magnésio também é aumentada.
A Furosemida interrompe o mecanismo de retorno (feedback) do túbulo glomerular da mácula densa, com o resultado de não atenuação da atividade salurética. A Furosemida causa estimulação dose-dependente do sistema renina-angiotensina-aldosterona.
Na insuficiência cardíaca, a Furosemida produz uma redução aguda da pré-carga cardíaca (pela dilatação da capacidade venosa). Este efeito vascular precoce parece ser mediado por prostaglandina e pressupõe uma função renal adequada com ativação do sistema renina-angiotensina e síntese de prostaglandina intacta. Além disso, devido ao seu efeito natriurético, a Furosemida reduz a reatividade vascular das catecolaminas, que é elevada em pacientes hipertensos.
A eficácia anti-hipertensiva da Furosemida é atribuída ao aumento da excreção de sódio, redução do volume sanguíneo e redução da resposta do músculo liso vascular ao estímulo vasoconstritor.
Propriedades farmacodinâmicas
O efeito diurético da Furosemida ocorre dentro de 15 minutos após a administração da dose intravenosa e dentro de 1 hora após a administração da dose oral.
O aumento dose-dependente da diurese e natriurese foi demonstrado em indivíduos sadios recebendo doses de Furosemida de 10 mg até 100 mg. A duração da ação é de aproximadamente 3 horas após uma dose intravenosa de 20 mg e de 3 a 6 horas após uma dose oral de 40 mg em indivíduos sadios.
O efeito da Furosemida é reduzido, caso ocorra diminuição da secreção tubular ou da ligação da albumina intratubular ao fármaco.
Propriedades farmacocinéticas
A Furosemida é rapidamente absorvida pelo trato gastrointestinal. O Tmáx é de 1 a 1,5 horas para os comprimidos de 40 mg. A absorção do fármaco demonstra grande variabilidade intra e interindividual.
A biodisponibilidade da Furosemida em voluntários sadios é de aproximadamente 50% a 70% para os comprimidos. Em pacientes, a biodisponibilidade do fármaco é influenciada por vários fatores incluindo doenças de base, e pode ser reduzida a 30% (por exemplo, na síndrome nefrótica).
A influência da administração concomitante de alimentos na absorção da Furosemida depende da forma farmacêutica.
O volume de distribuição de Furosemida é de 0,1 a 0,2 litros por kg de peso corpóreo. O volume de distribuição pode ser maior dependendo da doença de base.
A Furosemida liga-se fortemente às proteínas plasmáticas (mais de 98%), principalmente à albumina.
A Furosemida é eliminada principalmente na forma de fármaco inalterado, primariamente pela secreção no túbulo proximal. Após administração intravenosa, 60 a 70% da dose de Furosemida é excretada desta forma. O metabólito glicuronideo da Furosemida equivale a 10 a 20% das substâncias recuperadas na urina. O restante da dose é excretado nas fezes, provavelmente após secreção biliar.
A Furosemida é excretada no leite materno. A Furosemida atravessa a barreira placentária e é transferida ao feto lentamente. Por esta razão, observa-se no feto e no recém-nascido as mesmas concentrações de Furosemida que na mãe.
Populações especiais
Insuficiência renal:
A biodisponibilidade da Furosemida não é alterada em pacientes com insuficiência renal terminal. Em insuficiência renal, a eliminação de Furosemida é diminuída e a meia-vida prolongada; a meia-vida terminal pode ser de até 24 horas em pacientes com insuficiência renal severa.
Na síndrome nefrótica, a redução na concentração das proteínas plasmáticas leva à concentrações mais altas de Furosemida livre. Por outro lado, a eficácia de Furosemida é reduzida nestes pacientes devido à ligação intratubular da albumina e diminuição da secreção tubular.
A Furosemida é pouco dialisável em pacientes sob hemodiálise, diálise peritoneal e CAPD (Diálise Peritonial Ambulatorial Contínua).
Insuficiência Hepática:
Em insuficiência hepática, a meia-vida de Furosemida é aumentada em 30% a 90%, principalmente devido ao maior volume de distribuição. Além disso, neste grupo de pacientes existe uma ampla variação em todos os parâmetros farmacocinéticos.
Idosos, insuficiência cardíaca congestiva e hipertensão severa:
Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, hipertensão severa ou em pacientes idosos, a eliminação de Furosemida é diminuída devido à redução na função renal.
Pacientes pediátricos:
Em crianças prematuras ou nascidas à termo, dependendo da maturidade dos rins, a eliminação de Furosemida pode estar diminuída. O metabolismo do fármaco também é reduzido caso a capacidade de glucuronização da criança esteja prejudicada. A meia-vida terminal é menor do que 12 horas em crianças com mais de 33 semanas de idade pós-concepção. Em crianças com 2 meses ou mais, o “clearance” terminal é o mesmo dos adultos.
Injetável
Mecanismo de ação
A Furosemida é um diurético de alça que produz um efeito diurético potente com início de ação rápido e de curta duração. A Furosemida bloqueia o sistema cotransportador de Na+K+2Cl- localizado na membrana celular luminal do ramo ascendente da alça de Henle; portanto, a eficácia da ação salurética da Furosemida depende do fármaco alcançar o lúmen tubular via um mecanismo de transporte aniônico. A ação diurética resulta da inibição da reabsorção de cloreto de sódio neste segmento da alça de Henle. Como resultado, a excreção fracionada de sódio pode alcançar 35% da filtração glomerular de sódio. Os efeitos secundários do aumento da excreção de sódio são excreção urinária aumentada (devido ao gradiente osmótico) e aumento da secreção tubular distal de potássio. A excreção de íons cálcio e magnésio também é aumentada.
A Furosemida interrompe o mecanismo de retorno (feedback) do túbulo glomerular da mácula densa, com o resultado de não atenuação da atividade salurética. A Furosemida causa estimulação dose-dependente do sistema renina-angiotensina-aldosterona.
Na insuficiência cardíaca, a Furosemida produz uma redução aguda da pré-carga cardíaca (pela dilatação da capacidade venosa). Este efeito vascular precoce parece ser mediado por prostaglandina e pressupõe uma função renal adequada com ativação do sistema renina-angiotensina e síntese de prostaglandina intacta. Além disso, devido ao seu efeito natriurético, a Furosemida reduz a reatividade vascular das catecolaminas, que é elevada em pacientes hipertensos.
A eficácia anti-hipertensiva da Furosemida é atribuída ao aumento da excreção de sódio, redução do volume sanguíneo e redução da resposta do músculo liso vascular ao estímulo vasoconstritor.
Propriedades farmacodinâmicas
O efeito diurético da Furosemida ocorre dentro de 15 minutos após a administração da dose intravenosa e dentro de 1 hora após a administração da dose oral.
O aumento dose-dependente da diurese e natriurese foi demonstrado em indivíduos sadios recebendo doses de Furosemida de 10 mg até 100 mg. A duração da ação é de aproximadamente 3 horas após uma dose intravenosa de 20 mg e de 3 a 6 horas após uma dose oral de 40 mg em indivíduos sadios.
Em pacientes, a relação entre as concentrações intratubulares de Furosemida livre (estimadas utilizando-se a taxa de excreção urinária de furosemida) e seu efeito natriurético é apresentada na forma de uma curva sigmoide com uma taxa mínima efetiva de excreção de Furosemida de aproximadamente 10 µg por minuto. Portanto, uma infusão contínua de Furosemida é mais efetiva do que repetidas administrações em bolus. Além disso, não ocorre aumento significativo do efeito acima de certa dose administrada em bolus. O efeito da Furosemida é reduzido, caso ocorra diminuição da secreção tubular ou da ligação da albumina intratubular ao fármaco.
Propriedades farmacocinéticas
A influência da administração concomitante de alimentos na absorção da Furosemida depende da forma farmacêutica.
O volume de distribuição de Furosemida é de 0,1 a 0,2 litros por kg de peso corpóreo. O volume de distribuição pode ser maior dependendo da doença de base.
A Furosemida liga-se fortemente às proteínas plasmáticas (mais de 98%), principalmente à albumina.
A Furosemida é eliminada principalmente na forma de fármaco inalterado, primariamente pela secreção no túbulo proximal. Após administração intravenosa, 60 a 70% da dose de Furosemida é excretada desta forma. O metabólito glicuronideo da Furosemida equivale a 10 a 20% das substâncias recuperadas na urina. O restante da dose é excretado nas fezes, provavelmente após secreção biliar.
A meia-vida terminal da Furosemida após a administração intravenosa é de aproximadamente 1 a 1,5 horas.
A Furosemida é excretada no leite materno. A Furosemida atravessa a barreira placentária e é transferida ao feto lentamente. Por esta razão, observa-se no feto e no recém-nascido as mesmas concentrações de Furosemida que na mãe.
Populações especiais
Insuficiência renal:
A biodisponibilidade da Furosemida não é alterada em pacientes com insuficiência renal terminal. Em insuficiência renal, a eliminação de Furosemida é diminuída e a meia-vida prolongada; a meia-vida terminal pode ser de até 24 horas em pacientes com insuficiência renal severa.
Na síndrome nefrótica, a redução na concentração das proteínas plasmáticas leva à concentrações mais altas de Furosemida livre. Por outro lado, a eficácia de Furosemida é reduzida nestes pacientes devido à ligação intratubular da albumina e diminuição da secreção tubular.
A Furosemida é pouco dialisável em pacientes sob hemodiálise, diálise peritoneal e CAPD (Diálise Peritonial Ambulatorial Contínua).
Insuficiência Hepática:
Em insuficiência hepática, a meia-vida de Furosemida é aumentada em 30% a 90%, principalmente devido ao maior volume de distribuição. Além disso, neste grupo de pacientes existe uma ampla variação em todos os parâmetros farmacocinéticos.
Idosos, insuficiência cardíaca congestiva e hipertensão severa:
Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, hipertensão severa ou em pacientes idosos, a eliminação de Furosemida é diminuída devido à redução na função renal.
Pacientes pediátricos:
Em crianças prematuras ou nascidas à termo, dependendo da maturidade dos rins, a eliminação de Furosemida pode estar diminuída. O metabolismo do fármaco também é reduzido caso a capacidade de glucuronização da criança esteja prejudicada. A meia-vida terminal é menor do que 12 horas em crianças com mais de 33 semanas de idade pós-concepção. Em crianças com 2 meses ou mais, o “clearance” terminal é o mesmo dos adultos.
Conservar em local seco, à temperatura ambiente (15 a 30ºC), ao abrigo da luz solar direta e fora do alcance de crianças e animais domésticos.
Responsável Técnico:
Vânia N. A. de Carvalho
CRF-SP nº 32.871
Proprietário e Fabricante:
União Química Farmacêutica Nacional S/A.
Rua Cel. Luiz Tenório de Brito, nº 90
Embu-Guaçu - SP - CEP: 06900-000
CNPJ: 60.665.981/0001-18
Indústria Brasileira.
®Marca Registrada.
SAC
0800 701 1799
Venda sob prescrição e aplicação sob orientação do médico veterinário.
Especificações sobre o Diurax Agener União
Caracteristicas Principais
Fabricante:
Tipo do Medicamento:
Outros
Necessita de Receita:
Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
Principio Ativo:
Categoria do Medicamento:
Especialidades:
Cardiologia
Nefrologia
Código de Barras:
7896006206149
Temperatura de Armazenamento:
Temperatura ambiente
Produto Refrigerado:
Este produto não precisa ser refrigerado
Doenças Relacionadas:
Bula do Paciente:
Modo de Uso:
Uso injetável
Pode partir:
Esta apresentação não pode ser partida
DIURAX AGENER UNIÃO É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.
Sobre a União Química
Em 1936, foi fundado o Laboratório Prata, que anos depois foi adquirido por João Marques de Paulo. Em 1980, deu os primeiros passos para o surgimento da União Química.
Sua consolidação atual no mercado farmacêutico nacional é resultado de anos de trabalho sério, com o desenvolvimento de produtos de alta qualidade.
Além das parcerias importantes feitas tanto no território brasileiro quanto internacionalmente, a União Química também investiu na aquisição de vários laboratórios, marcas e linhas de produtos.
Assim, a empresa abrange uma gama de produtos que vai de produtos para a pele como o Dermopantol, passando por vitaminas, até chegar nos mais diversos medicamentos.
Fonte: http://www.uniaoquimica.com.br
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