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Cloridrato de Ranitidina Xarope Biosintética - Aché 15mg/mL, caixa com 1 frasco com 120mL de xarope + 1 copo dosador

Biosintética - Aché
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Bula do Cloridrato de Ranitidina Xarope Biosintética - Aché

Cloridrato de ranitidina é indicado para:

  • Tratamento de úlceras de estômago ou de duodeno, incluídas as associadas ao uso de medicamentos antiinflamatórios não esteroidais (em alguns casos seu médico pode prescrever cloridrato de ranitidina com antibióticos);
  • Prevenção de úlceras que surgem como efeito colateral de agentes anti-inflamatórios não esteroidais, como alguns medicamentos para tratamento de artrite;
  • Prevenção de sangramentos decorrentes de úlcera péptica;
  • Tratamento de úlcera duodenal associada à infecção pela bactéria Helicobacter pylori;
  • Tratamento de problemas causados pelo refluxo (retorno) de ácido do estômago para o esôfago (esofagite), e outras condições que, como essa, causam dor ou desconforto, algumas vezes conhecidos como indigestão, dispepsia (dificuldade na digestão dos alimentos) ou azia;
  • Tratamento de úlceras pós-operatórias;
  • Tratamento de uma doença conhecida como síndrome de Zollinger-Ellison, caracterizada por úlceras graves, extrema acidez gástrica e tumores das células do pâncreas secretoras de gastrina (hormônio presente na secreção gástrica);
  • Tratamento de dispepsia episódica crônica, doença caracterizada por dor epigástrica (na parte alta do abdômen) ou retroesternal (atrás do osso esterno, que fica no meio do peito) associada às refeições ou a distúrbios do sono;
  • Prevenção de úlcera causada por estresse em pacientes em estado grave;
  • Prevenção de uma doença conhecida como síndrome de Mendelson, caracterizada por distúrbios pulmonares produzidos pela aspiração de secreção gástrica pelo trato respiratório.

Como o Cloridrato de Ranitidina Xarope - Biosintética funciona?


Cloridrato de ranitidina contém ranitidina, substância que reduz a quantidade de ácido produzida no estômago. Isso favorece a cicatrização da gastrite e das úlceras pépticas do estômago e do duodeno, além de prevenir complicações.

Após alguns dias de tratamento, você já deverá se sentir bem melhor. Mas não pare de usar cloridrato de ranitidina antes do fim do período determinado pelo seu médico, pois a dor e o desconforto poderão voltar.

Cloridrato de Ranitidina não deve ser utilizado em pacientes que tenham histórico de hipersensibilidade à medicação ou medicações que pertencem à mesma classe de medicamentos (cimetidina e famotidina) e também aos componentes de sua formulação.

Em pacientes com insuficiência renal severa (clearance de creatinina abaixo de 50 ml/min) poderá ocorrer acúmulo de Cloridrato de Ranitidina, como resultado de elevadas concentrações plasmáticas.

A hemodiálise reduz os níveis circulantes de Cloridrato de Ranitidina. Recomenda-se uma dose diária de 150 mg, à noite, por quatro a oito semanas. Em pacientes sob diálise peritoneal crônica ambulatorial ou hemodiálise crônica que estejam fazendo o uso de Cloridrato de Ranitidina, 150 mg do medicamento devem ser tomados imediatamente após a diálise.

Este medicamento é contraindicado para menores de 1 mês de idade.

  1. Retirar a tampa para abrir o frasco. (fig. 1)
  2. Inserir o conta-gotas no frasco.
  3. Pressionar o bulbo do conta-gotas para que o medicamento entre na cânula do mesmo. (fig 2)
  4. Direcionar o conta-gotas para o canto da boca do paciente, contando o número de gotas a serem administradas. (fig. 3)
  5. Caso permaneça produto na cânula, volte o conta-gotas para o frasco e pressione o bulbo até esvaziar totalmente a cânula.
  6. Fechar o frasco.

Úlcera duodenal

A dose recomendada de Cloridrato de Ranitidina para cicatrização em crianças a partir de 1 mês de idade, com úlceras duodenais ativas é de 2 a 4 mg/Kg de 12 em 12 horas. A dose máxima é 300 mg/dia.

Tratamento de manutenção de úlcera duodenal

A dose recomendada de Cloridrato de Ranitidina para o tratamento de manutenção de cicatrização de úlceras duodenais em crianças a partir de 1 mês de idade é de 2 a 4 mg/Kg em dose única diária. A dose máxima é 150 mg/dia.

Esofagite erosiva e Doença do Refluxo Gastroesofágico

Embora os estudos sejam limitados para tais condições em pacientes pediátricos, com base nos dados da literatura, a dose recomendada para o tratamento destas condições é 2,5 a 5 mg/kg de 12 em 12 horas.

Úlcera gástrica

A dose recomendada de Cloridrato de Ranitidina para cicatrização em crianças com úlceras gástricas é de 2 a 4 mg/kg de 12 em 12 horas. A dose máxima é 300 mg/dia.

Tratamento de Manutenção de úlcera gástrica

A dose recomendada de Cloridrato de Ranitidina para o tratamento de manutenção de cicatrização de úlceras gástricas em crianças é de 2-4 mg/kg em dose única diária. A dose máxima é 150 mg/dia.

Indicação

Peso

Posologia

Úlcera gástrica e duodenal: tratamento agudo

3kg

3 a 6 gotas de 12 em 12 horas

4kg

4 a 8 gotas de 12 em 12 horas

5kg

5 a 10 gotas de 12 em 12 horas

6kg

6 a 12 gotas de 12 em 12 horas

7kg

7 a 14 gotas de 12 em 12 horas

8kg

8 a 16 gotas de 12 em 12 horas

9kg

9 a 18 gotas de 12 em 12 horas

10kg

10 a 20 gotas de 12 em 12 horas

Úlcera gástrica e duodenal: tratamento de manutenção

3kg

3 a 6 gotas em dose única diária

4kg

4 a 8 gotas em dose única diária

5kg

5 a 10 gotas em dose única diária

6kg

6 a 12 gotas em dose única diária

7kg

7 a 14 gotas em dose única diária

8kg

8 a 16 gotas em dose única diária

9kg

9 a 18 gotas em dose única diária

10kg

10 a 20 gotas em dose única diária

Esofagite erosiva e doença de refluxo gastroesofágico

3kg

4 a 8 gotas de 12 em 12 horas

4kg

5 a 10 gotas de 12 em 12 horas

5kg

7 a 13 gotas de 12 em 12 horas

6kg

8 a 15 gotas de 12 em 12 horas

7kg

9 a 18 gotas de 12 em 12 horas

8kg

10 a 20 gotas de 12 em 12 horas

9kg

12 a 23 gotas de 12 em 12 horas

10kg

13 a 25 gotas de 12 em 12 horas

Insuficiência renal

Em pacientes com insuficiência renal severa (clearance de creatinina abaixo de 50 ml/min) poderá ocorrer acúmulo de Cloridrato de Ranitidina, como resultado de elevadas concentrações plasmáticas. Recomenda-se uma dose diária de 150 mg, à noite. Em pacientes sob diálise peritoneal crônica ambulatorial ou hemodiálise crônica, 150 mg de Cloridrato de Ranitidina devem ser tomados imediatamente após a diálise.

Insuficiência hepática

Em pacientes com cirrose hepática compensada, as alterações de biodisponibilidade, distribuição e meia-vida do Cloridrato de Ranitidina são mínimas, não sendo necessário ajuste de doses, contudo deve ser monitorizada a função hepática com dosagem de transaminases. No caso de aumento de níveis de transaminases durante o tratamento com Cloridrato de Ranitidina, a medicação deverá ser descontinuada.

O tratamento com cloridrato de Cloridrato de Ranitidina pode mascarar sintomas associados com carcinoma do estômago e por essa razão, retardar o diagnóstico da doença. Consequentemente, quando houver suspeita de úlcera gástrica, a possibilidade de malignidade deve ser excluída antes de iniciar o tratamento.

O uso de Cloridrato de Ranitidina deve ser evitado em pacientes com história de porfiria, visto que há raros relatos de crises de porfiria aguda precipitados pelo uso de Cloridrato de Ranitidina.

O Cloridrato de Ranitidina é excretada por via renal. Em pacientes com insuficiência renal severa (clearance de creatinina abaixo de 50 ml/min) poderá ocorrer acúmulo de Cloridrato de Ranitidina, como resultado de elevadas concentrações plasmáticas.

Em pacientes com cirrose hepática compensada, as alterações de biodisponibilidade, distribuição e meia-vida do Cloridrato de Ranitidina são mínimas, não sendo necessário ajuste de doses, contudo deve ser monitorizada a função hepática com dosagem de transaminases. No caso de aumento de níveis de transaminases durante o tratamento com Ranitidina (substância ativa), a medicação deverá ser descontinuada.

O Cloridrato de Ranitidina atravessa a barreira placentária e é também excretado no leite materno, que pode possivelmente, suprimir a acidez gástrica, inibir o metabolismo do Cloridrato de Ranitidina e causar estimulação do sistema nervoso central do bebê.

Portanto, não se recomenda a utilização de Cloridrato de Ranitidina na gravidez e lactação, embora doses terapêuticas administradas a pacientes obstétricas em trabalho de parto ou que iriam se submeter à cesariana não provocaram qualquer efeito adverso durante o trabalho de parto ou período neonatal.

É recomendada a regular supervisão de pacientes com úlcera péptica que estejam utilizando medicamentos antiinflamatórios não esteroidais, especialmente idosos.

O produto deve ser administrado com cautela em pacientes portadores de disfunções hepáticas e discrasias sanguíneas.

Categoria de risco na gravidez: B.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Este medicamento não contém açúcar.

O uso de Cloridrato de Ranitidina em geral é bem tolerado. Caso ocorram manifestações sugestivas de hipersensibilidade, como: inchaço de pálpebras, face, lábios, boca ou língua, erupções cutâneas ou fissuras na pele, febre, dispneia (com ou sem sibilos), o tratamento deverá ser suspenso. Da mesma forma, caso ocorram sinais e sintomas sugestivos de hepatite como náuseas, vômitos, perda de apetite, icterícia e colúria, recomenda-se interromper o tratamento e solicitar exames para avaliar a função hepática.

A seguir são listadas, as principais reações adversas de Cloridrato de Ranitidina, conforme a frequência de sua ocorrência:

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Sistema Nervoso Central: prostração, tontura, sonolência, insônia, vertigem, visão borrada e distúrbios reversíveis da coordenação motora. Foram relatados casos raros de confusão mental agitação e depressão em pacientes idosos com doenças sérias.
  • Cardiovasculares: taquicardia, bradicardia, bloqueio átrio-ventricular e extrassístoles ventriculares.
  • Gastrintestinais: pancreatite, colestase hepatocelular e hepatite.
  • Musculoesqueléticas: artralgias e mialgias.
  • Dermatológicas: rash cutâneo, incluindo casos de eritema multiforme, alopecia e vasculite. Reações anafiláticas com edema angioneurótico.
  • Respiratórias: broncoespasmo.
  • Nefrológicas: nefrite aguda intersticial e elevações discretas de creatinina plasmática.

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Hematológicas: leucopenia, granulocitopenia e trombocitopenia, em geral reversíveis.

Reação com incidência não determinada

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova concentração no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Devido à elevada especificidade de ação do Cloridrato de Ranitidina, não se prevê a ocorrência de problemas significativos com eventual superdosagem. Se necessário, deve-se instituir terapia sintomática e de suporte, assim como a remoção do Cloridrato de Ranitidina por indução de êmese ou lavagem gástrica.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

O Cloridrato de Ranitidina, usada até 400 mg/dia, não inibe o citocromo hepático P450 relacionado ao sistema oxigenase de função mista.

Consequentemente, o Cloridrato de Ranitidina não potencializa as ações de medicamentos que são inativados por este sistema enzimático, como por exemplo:

A administração conjunta de Cloridrato de Ranitidina e antiácidos ou doses altas de sucralfato pode reduzir a absorção do Cloridrato de Ranitidina. Este efeito não é observado caso o sucralfato seja tomado após um intervalo de 2 horas.

A administração conjunta de Cloridrato de Ranitidina e cetoconazol diminui a absorção deste último. Deve-se usar o Cloridrato de Ranitidina 2 horas após a administração de cetoconazol.

Na relação a seguir são listadas as principais interações relacionadas ao uso de Cloridrato de Ranitidina, de acordo com sua gravidade

Interações Medicamento – Medicamento

Severidade Maior

Efeito da interação

Mecanismo

Medicamento

Redução das concentrações plasmáticas

Desconhecido

Atazanavir e fosamprenavir

Redução das concentrações plasmáticas

Diminuição da solubilidade

Dasatinibe

Severidade Moderada

Efeito da interação

Mecanismo

Medicamento

Redução da exposição à droga

Redução da absorção intestinal

Cetoconazol e itraconazol

Aumento da concentração plasmática

Diminuição da excreção renal

Metformina e procainamida

Aumento da biodisponibilidade

Diminuição da acidez gástrica

Midazolam

Redução da biodisponibilidade

Desconhecido

Risedronato

Aumento da biodisponibilidade

Desconhecido

Risperidona

Severidade Menor

Efeito da interação

Mecanismo

Medicamento

Redução da atividade antiagregante

Redução da absorção

Ácido acetilsalicílico

Redução da efetividade

Desconhecido

Bisacodil

Aumento de concentrações plasmáticas e possível toxicidade

Redução do metabolismo hepático e aumento da biodisponibilidade

Diltiazem

Aumento da exposição à glipizida

Aumento da absorção

Glipizida

Aumento da concentração de fenitoína

Diminuição de metabolismo

Fenitoína

Aumento da toxicidade

Diminuição de metabolismo

Teofilina

Redução da efetividade

Diminuição da absorção e da excreção renal

Trinatereno

Interações Medicamento - Substância Química

Efeito da interação

Mecanismo

Substância química

Aumento da biodisponibilidade do álcool

Redução da metabolização enzimática

Álcool

Interações Medicamento - Exames Laboratoriais

Efeito da interação

Mecanismo

Exame

Alteração do tempo de protombina

Desconhecido

Acenocoumarol, dicumarol e varfarina

Resultado falso-negativo

Supressão do H. pylori

Teste de detecção respiratória por uréase para H.pylori

Resultado falso-positivo

Desconhecido

Teste de detecção de proteínas na urina

Resultado falso-negativo

Desconhecido

Teste cutâneo com antígenos

Interações Medicamento - Alimento

Efeito da interação

Mecanismo

Alimento

Redução da efetividade do Cloridrato de Ranitidina

Redução da acidez gástrica

Cranberry

Resultados de Eficácia


Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE)

Em estudo clínico aberto, não controlado, prospectivo e consecutivo em 49 crianças e adolescentes de 1 ano e 1 mês a 17 anos e 3 meses (mediana = 7 anos e 8 meses) de ambos os sexos com esofagite de refluxo, administrou-se Cloridrato de Ranitidina (4 mg/kg) em 2 doses durante 8 semanas, associada à terapia postural e dietética. Após o diagnóstico endoscópico de esofagite, os pacientes foram avaliados clinicamente antes e durante o tratamento: após 8, 15, 30 e 60 dias.

Foi realizada endoscopia de controle após 60 dias. Do total de 49 pacientes, 40 completaram o estudo. A eficácia foi avaliada através da evolução clínica e dos achados endoscópicos. Houve regressão total ou parcial dos sintomas em 96% dos pacientes e melhora ou cura endoscópica em 81,5%; porém levando-se em consideração o grau de esofagite, o tratamento foi eficaz em 86% da esofagite grau I comparados a 43% da esofagite grau II. Do total de 38 pacientes, 50% foram considerados curados, 45% melhorados e 5% inalterados.

Em estudo com 58 pacientes com diferentes doenças relacionadas à hipersecreção e refluxo gastroesofágico, incluindo DRGE (n = 20); úlcera gástrica e duodenal (n = 10) e gastrite e duodenite (n = 7), utilizou-se Cloridrato de Ranitidina tanto em forma de solução oral (dose de ataque de 10 mg/kg por 8 semanas seguida por 5 mg/kg/ dia como terapia de manutenção por 1 ano). Dos 20 pacientes com DRGE, 14 foram avaliados com métodos complementares de diagnóstico histológico e endoscópico, 4 foram avaliados clinicamente e 2 mantiveram-se em acompanhamento clínico após o término do estudo. Observou-se uma taxa global de cicatrização de 85%, sendo o tratamento considerado eficaz e bem tolerado.

Em um estudo duplo-cego, cruzado e controlado por placebo realizado durante quatro semanas em 37 crianças e adolescentes (idade média de 14 anos) com asma brônquica, foram utilizadas doses de 300 mg de Cloridrato de Ranitidina (150 mg quando o peso era inferior a 40 kg), administrada em dose única noturna, durante quatro semanas. Em avaliações anteriores 18 dos 37 pacientes haviam tido diagnóstico de DRGE com pHmetria esofágica de 24 horas e os restantes 19 pacientes com DRGE serviram como controle para os possíveis efeitos do Cloridrato de Ranitidina sobre a asma, não relacionadas com a redução do quadro de refluxo.

Observou-se redução estatisticamente significativa (30%) dos sintomas de asma noturna, relacionada à ação das Ranitidinass em pacientes com DRGE com asma comparada àqueles com DRGE sem asma. Houve correlação significativa entre a melhora dos sintomas da asma e do grau de refluxo ácido.

Prevenção de úlceras com risco de sangramento

Durante o período de 1 ano, 165 pacientes com um ou mais fatores de risco para hemorragia digestiva alta foram randomizados em quatro grupos. Um total de 140 pacientes completou o estudo, com 35 pacientes em cada grupo.

Os grupos foram divididos em: controle, almagate 25-5 mL/kg a cada 2 horas por sonda nasogástrica; Cloridrato de Ranitidina 1,5 mg/kg a cada 6 horas endovenosa (EV) e sucralfato 0,5 a 1 g cada 6 horas por sonda nasogástrica. Foram determinados o pH intragástrico e hemorragias macroscópicas a cada 2 horas em todos os pacientes até o final do estudo.

A taxa de ocorrência de hemorragia digestiva alta foi maior (20%) no grupo controle do que no resto dos grupos (5,7%), p < 0,01. Não houve diferenças entre os outros grupos (almagate 5,7%, Cloridrato de Ranitidina 8,5% e sucralfato 2,8%). A profilaxia com almagate, Cloridrato de Ranitidina ou sucralfato reduziu a taxa de ocorrência de hemorragia digestiva clinicamente importante.

Tratamento de úlceras gástricas ou duodenais

Em estudo com 12 crianças, foram avaliados os parâmetros farmacocinéticos e farmacodinâmicos do Cloridrato de Ranitidina em pacientes com úlcera gástrica ou duodenal documentadas. Inicialmente, a medicação foi administrada por via EV, para avaliar a concentração sérica necessária para obter-se a supressão gástrica em pelo menos 90% e posteriormente foram calculadas as doses orais correspondentes, as quais foram administradas em dias separados da formulação endovenosa.

As concentrações séricas necessárias para a inibição da secreção gástrica em pelo menos 90% variou de 40 a 60 ng/mL. Durante as 6 semanas do tratamento oral não foram observados efeitos adversos clínicos ou bioquímicos e a reavaliação endoscópica mostrou completa cicatrização das úlceras.

Referências Bibliográficas:

Kawakami, E. et al. Avaliaçäo da eficácia da ranitidina na esofagite de refluxo em crianças e adolescentes/ Evaluation of efficacy of ranitidine in reflux esophagitis in children and adolescents. Folha Med; 117(2): 165-70, set.-out. 1998.
Scorza, A et al. Ranitidine in children with peptic ulcer and patients with pancreatic cystic fibrosis. Int J Clin Pharmacol Res; 10(3): 179-82, 1990.
Gustafsson, P.M.; Kjellman, N.I.; Tibbling, L. A trial of ranitidine in asthmatic children and adolescents with or without pathological gastro-oesophageal reflux. Eur Respir J; 5(2): 201-6, 1992.
Lopez-Herce, J. Frequency and prophylaxis of upper gastrointestinal hemorrhage in critically ill children: a prospective study comparing the efficacy of almagate, ranitidine, and sucralfate. The Gastrointestinal Hemorrhage Study Group. Crit Care Med; 20(8): 1082-9, 1992.
Blumer, J.L. et al. Reed M. Pharmacokinetic determination of ranitidine pharmacodynamics in pediatric ulcer disease. J Pediatr;107(2):301-6, 1985.

Características Farmacológicas


Farmacodinâmica

O Cloridrato de Ranitidina é um antagonista do receptor H2 da histamina e caracteriza-se pela elevada seletividade e rápido início de ação. O Cloridrato de Ranitidina inibe a secreção de suco gástrico basal, diurna e noturna, tanto quanto a estimulada por alimentos, betazol, cafeína, insulina, pentagastrina e reflexo fisiológico vagal. Seu efeito reduz o volume e a concentração de ácido e pepsina. O Cloridrato de Ranitidina não afeta, diretamente, a secreção de pepsina, que é reduzida proporcionalmente ao volume de suco gástrico.

Farmacocinética

O Cloridrato de Ranitidina é rapidamente absorvida pelo trato gastrintestinal atingindo picos de concentração plasmática em aproximadamente 2 a 3 horas após a administração oral.

Os alimentos não afetam a absorção de maneira significativa. A biodisponibilidade da Ranitidina (substância ativa) após administração oral é de cerca de 50%.

A meia-vida de eliminação é de cerca de 2 a 3 horas, aumentando nos casos de insuficiência renal. Uma pequena parte da Ranitidina (substância ativa) é metabolizada no fígado formando metabólitos ativos, no entanto, a proporção desses metabólitos é de apenas 4 a 6% da dose administrada.

Cerca de 30% da dose oral administrada é excretada na forma inalterada na urina em 24 horas, primariamente por secreção tubular ativa, embora haja também uma parcela de excreção fecal.

O Cloridrato de Ranitidina cruza a barreira placentária e é distribuída no leite materno.

A concentração mínima no leite materno após uso de múltiplas doses ocorre entre 1 a 2 horas após a administração da dose e a concentração máxima no leite ocorre por volta do final de 12 horas de intervalo após a dose.

Em alguns indivíduos pode ser observado um segundo pico de concentração plasmática devido à circulação enterohepática, contudo, estudos demonstraram que apenas 0,35 a 1,0% da dose de Cloridrato de Ranitidina (300 mg) foi excretada pela bile após 24 horas.

Em neonatos, devido à limitação de função renal no primeiro mês de vida, é esperado que ocorra redução do clearence de Cloridrato de Ranitidina.

Amostras de sangue colhidas após uma única dose intravenosa (IV) de Cloridrato de Ranitidina (2,4 mg/kg) em 27 recém-nascidos a termo, sem insuficiência renal ou hepática, revelaram os seguintes dados farmacocinéticos: meia-vida de eliminação = 3,45 horas; volume total de distribuição = 1,52 litros/kg; depuração plasmática total = 5,02 mL/kg/minuto.

A análise descritiva dos valores obtidos em estudo realizado com 34 voluntários sadios com administração de dose única de solução oral de Cloridrato de Ranitidina 40 mg/mL, com desenho Crossover 2x2 padrão, comparando-se aos valores obtidos com a administração de Cloridrato de Ranitidina xarope 150 mg/10 mL, com amostras coletadas no intervalo de 0 hora até 12 horas, visando avaliar os parâmetros farmacocinéticos de Cloridrato de Ranitidina solução oral, está resumida na tabela abaixo.

Média e Desvio Padrão dos parâmetros Farmacocinéticos de ranitidina solução oral 40 mg/mL:

Parâmetro

Média

Desvio

Cmáx (ng/mL)

897.253

322.071

ASC 0-t (ng.h/mL)

3886.468

882.265

ASC 0-inf (ng.h/mL)

4170.774

940.709

Tmax(h)

2.208

0.767

T1/2 (h)

2.854

0.485

A Biosintética é a marca de Genéricos do Aché.


Especificações sobre o Cloridrato de Ranitidina Xarope Biosintética - Aché

Caracteristicas Principais

Tipo do Medicamento:

Genérico

Necessita de Receita:

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Principio Ativo:

Categoria do Medicamento:

Classe Terapêutica:

Especialidades:

Gastroenterologia

Preço Máximo ao Consumidor:

PMC/SP R$ 36,36

Preço de Fábrica:

PF/SP R$ 26,30

Registro no Ministério da Saúde:

1057304630011

Código de Barras:

7896658002762

Temperatura de Armazenamento:

Temperatura ambiente

Produto Refrigerado:

Este produto não precisa ser refrigerado

Modo de Uso:

Uso oral

Pode partir:

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CLORIDRATO DE RANITIDINA XAROPE BIOSINTÉTICA - ACHÉ É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.

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Cloridrato de Ranitidina Xarope Biosintética - Aché 15mg/mL, caixa com 1 frasco com 120mL de xarope + 1 copo medidor

Cloridrato de Ranitidina Xarope Biosintética - Aché 15mg/mL, caixa com 1 frasco com 120mL de xarope + 1 copo dosador

Dose

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15mg/mL

15mg/mL

Forma Farmacêutica

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Xarope

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Uso oral

Uso oral

Substância ativa

Cloridrato de RanitidinaCloridrato de Ranitidina

Preço Máximo ao Consumidor/SP

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Genérico

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Este medicamento não pode ser partido

Este medicamento não pode ser partido

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Tipo da Receita

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

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