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Cetrotide 0,25mg, caixa com 1 frasco-ampola com pó para solução de uso subcutâneo + 1 seringa + 2 agulhas + 2 toalhas

Merck
Cetrotide 0,25mg, caixa com 1 frasco-ampola com pó para solução de uso subcutâneo + 1 seringa + 2 agulhas + 2 toalhas
Cetrotide 0,25mg, caixa com 1 frasco-ampola com pó para solução de uso subcutâneo + 1 seringa + 2 agulhas + 2 toalhas

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Isento de Prescrição Médica

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Não pode ser partido

Não pode ser partido

Temperatura ambiente

De 2 a 8°C

Bula do Cetrotide

Cetrotide® é um medicamento utilizado para prevenção da ovulação prematura em pacientes submetidas a uma estimulação ovariana controlada, seguida por coleta do oócito e técnicas de reprodução assistida.

Cetrotide® é um dos medicamentos utilizados durante as “técnicas de reprodução assistida” para ajudar a paciente a engravidar. Ele impede a liberação imediata dos óvulos. Se os óvulos forem liberados antes do tempo (ovulação precoce), poderá não ser possível ao médico proceder à sua coleta. Cetrotide® contém uma substância chamada acetato de cetrorrelix. Este fármaco impede o organismo de liberar um óvulo dos ovários (ovulação) durante o ciclo menstrual. Cetrotide® pertence a um grupo de medicamentos chamado “hormônios anti-liberação de gonadotrofinas”

Cetrotide® bloqueia um hormônio natural existente no seu organismo denominado hormônio liberador do hormônio luteinizante (LHRH). O LHRH controla a produção de outro hormônio, chamado hormônio luteinizante (LH). O LH estimula a ovulação durante o ciclo menstrual. Assim, o Cetrotide® interrompe a cadeia de eventos que conduz à liberação do óvulo dos ovários. Quando os óvulos estão prontos para serem coletados, é administrado outro medicamento que promoverá a liberação dos óvulos (indução da ovulação).

Não utilize Cetrotide®:

  • Se tem alergia (hipersensibilidade) ao acetato de cetrorrelix, ao manitol ou a medicamentos semelhantes ao Cetrotide® (quaisquer outros hormônios peptídicos);
  • Se estiver grávida ou amamentando;
  • Se já estiver na menopausa;
  • Se tem doença moderada ou grave do rim ou do fígado.

Utilize Cetrotide® sempre de acordo com as indicações do médico.

Cetrotide® deve ser aplicado somente sob a pele do abdome (injeção subcutânea). Para reduzir a irritação cutânea, aplique numa área diferente do abdome a cada dia.

Você mesma pode realizar a administração de Cetrotide®, após ser devidamente orientada pelo médico. A primeira aplicação deve ser feita sob supervisão médica. Se você for se autoaplicar Cetrotide®, leia e siga atentamente o “Guia de instruções de uso”. O seu médico ou enfermeiro ensinarão como preparar e administrar o medicamento.

Aplique o conteúdo de um frasco-ampola (0,25 mg) uma vez por dia. É recomendável administrar o medicamento todos os dias, sempre à mesma hora, com um intervalo de 24 horas entre cada dose. Pode-se optar por administrar a injeção de manhã ou à noite.

Se administrar a injeção todos os dias de manhã

  • Comece as injeções no dia 5 ou 6 do ciclo de tratamento. O seu médico irá informá-la a respeito da hora e data exatas. Utilize este medicamento até a manhã da indução da ovulação (o dia em que você receberá a injeção de um composto chamado hCG) ou até quando seu médico orientar.
  • Com base na sua resposta ovariana, o seu médico pode optar por iniciar o tratamento com Cetrotide® em outro dia.

Ou

Se administrar a injeção todos os dias à noite

  • Comece as injeções deste medicamento no dia 5 do ciclo de tratamento. O seu médico irá informá-la a respeito da hora e data exatas. Utilize este medicamento até a noite da indução da ovulação (o dia em que você receberá a injeção de um composto chamado hCG) ou até quando seu médico orientar.
  • Com base na sua resposta ovariana, o seu médico pode optar por iniciar o tratamento com Cetrotide® em outro dia.

Guia de instruções de uso

  • Este guia informa como se deve misturar o pó e a água esterilizada (diluente) e, em seguida, como injetar o medicamento;
  • Antes de começar a utilizar este medicamento, primeiro leia atentamente todas estas instruções;
  • Este medicamento foi prescrito especialmente para você; portanto, não permita que outras pessoas o utilizem;
  • Utilize cada agulha, frasco-ampola e seringa apenas uma única vez.

Antes de administrar o medicamento

Lave as suas mãos

É importante que as suas mãos e todos os utensílios que você vai utilizar estejam os mais limpos possíveis.

Coloque tudo o que vai precisar sobre uma superfície limpa
  • Um frasco-ampola contendo o pó liofilizado;
  • Uma seringa preenchida com água estéril (diluente);
  • Uma agulha com marcação amarela – para injetar a água esterilizada no frasco-ampola e para retirar o medicamento do frasco;
  • Uma agulha com marcação cinza – para injetar o medicamento no seu abdome;
  • Dois lenços umedecidos em álcool.

Misturando o pó e a água para preparar o seu medicamento

Remover a tampa plástica do frasco-ampola
  • Por baixo da tampa plástica existe uma tampa de borracha – não a retire do frasco;
  • Limpe o anel de alumínio e a tampa de borracha com o primeiro lenço umedecido em álcool.
Adicionar a água da seringa preenchida ao pó contido no frasco-ampola
  • Remova a agulha com marcação amarela da embalagem;
  • Remova a tampa de proteção da seringa preenchida e coloque a agulha amarela na seringa. Remova a capa de proteção da agulha;
  • Pressione a agulha amarela no centro da tampa de borracha do frasco-ampola;
  • Injete a água no frasco-ampola, pressionando lentamente o êmbolo da seringa para baixo. Não utilize nenhum outro tipo de água;
  • Deixe a seringa na tampa de borracha.
Misturar o pó e a água no frasco-ampola
  • Segurando cuidadosamente o frasco e a seringa, agite suavemente para misturar o pó e a água. Uma vez misturados, verifique se a solução está límpida e sem partículas;
  • Não agite, caso contrário ocorrerá a formação de bolhas no seu medicamento.
Encher novamente a seringa com o medicamento a partir do frasco-ampola
  • Virar o frasco-ampola de cabeça para baixo;
  • Puxe o êmbolo para trás para retirar o medicamento do frasco, aspirando para dentro da seringa;
  • Se ficar alguma solução no frasco-ampola, puxe a agulha amarela para trás até que a abertura da agulha esteja bem próxima do interior da tampa de borracha. Se você olhar pela lateral através do espaço na tampa de borracha, poderá controlar o movimento da agulha e do líquido;
  • Certifique-se de que aspirou todo o conteúdo do frasco-ampola.
  • Coloque a capa de proteção de volta na agulha amarela. Solte a agulha amarela da seringa e deite a seringa.

Preparar o local da injeção e aplicar o seu medicamento

Remover as bolhas de ar
  • Retire a agulha com marcação cinza da embalagem. Coloque a agulha cinza na seringa e remova a capa de proteção da agulha;
  • Segure a seringa com a agulha cinza virada para cima e verifique se existem bolhas de ar;
  • Para remover as bolhas de ar, bata de leve na seringa até que todo o ar vá para a parte superior – em seguida, pressione lentamente o êmbolo até que todas as bolhas de ar tenham sido expelidas;
  • Não toque na agulha cinza e não deixe que essa agulha toque em qualquer superfície.
Limpar o local de injeção
  • Escolha um local para a injeção na parte inferior do abdome, de preferência em volta do umbigo. Para reduzir a irritação cutânea, selecione uma área diferente do abdome a cada dia;
  • Limpe a pele do local de aplicação da injeção com o segundo lenço umedecido em álcool, utilizando movimentos circulares.
Introduzir a agulha na pele
  • Segure a seringa com uma mão, como se estivesse segurando uma caneta;
  • Com a outra mão faça suavemente uma prega na pele, segurando-a firmemente;
  • Com cuidado, introduza a agulha cinza completamente na pele num ângulo de aproximadamente 45 a 90º. Em seguida, solte a pele.
Injetar o medicamento
  • Puxe o êmbolo da seringa cuidadosamente para trás. Se surgir sangue, proceda conforme a descrição da etapa 5, abaixo;
  • Se não surgir sangue, pressione lentamente o êmbolo para injetar o medicamento;
  • Quando a seringa estiver vazia, retire a agulha no mesmo ângulo no qual ela foi introduzida;
  • Utilize o segundo lenço umedecido com álcool para comprimir de forma suave o local de aplicação da injeção.
Se surgir sangue
  1. Retire lentamente a agulha cinza no mesmo ângulo no qual ela foi introduzida;
  2. Utilize o segundo lenço umedecido com álcool para comprimir de forma suave o local de injeção;
  3. Despeje a solução restante na pia e siga a etapa 6 abaixo;
  4. Lave as mãos e inicie novamente o procedimento com um novo frasco-ampola e uma nova seringa preenchida.

Eliminação

  • Utilize cada agulha, frasco-ampola e seringa apenas uma vez;
  • Coloque as capas nas agulhas para evitar ferimentos quando forem jogadas fora;
  • Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar de forma segura as agulhas, o frasco-ampola e a seringa que foram utilizados.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

Caso tenha se esquecido de administrar Cetrotide®, aplique a dose com a maior brevidade possível e fale com o seu médico. Não administre uma dose dobrada para compensar a dose que se esqueceu de aplicar.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.

Tome especial cuidado com Cetrotide® nas seguintes situações:

Alergias

Antes de utilizar Cetrotide®, informe seu médico se tiver alguma alergia ativa ou se tiver tido quaisquer alergias no passado. O uso de Cetrotide® não é recomendado em mulheres com condições alérgicas graves.

Síndrome de hiperestimulação ovariana (SHO)

Cetrotide® é utilizado conjuntamente com outros medicamentos para estimular os ovários a produzirem mais óvulos que estejam prontos para ser liberados. Durante a administração destes medicamentos ou após a administração, pode desenvolver-se uma síndrome de hiperestimulação ovariana (SHO). Esta síndrome faz os folículos se desenvolverem de forma excessiva, tornando-se cistos de grandes dimensões. Para saber os possíveis sinais de alerta e informações sobre como proceder, consulte a seção “Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Cetrotide?”.

Utilização do Cetrotide® durante mais do que um ciclo menstrual

A experiência de utilização de Cetrotide® durante mais do que um ciclo menstrual é reduzida.

O seu médico deverá efetuar uma avaliação cuidadosa dos benefícios e dos riscos, caso seja necessário administrar Cetrotide® durante mais do que um ciclo menstrual.

Gravidez e amamentação

Não utilize Cetrotide® se estiver grávida ou com suspeita de estar grávida, ou se estiver amamentando.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento

Direção de veículos e operação de máquinas

Não é esperado que a utilização de Cetrotide® afete sua capacidade de dirigir e de utilizar máquinas.

Uso em crianças e idosos

Cetrotide® não se destina à utilização em crianças e idosos.

Como os demais medicamentos, Cetrotide® pode causar efeitos indesejáveis, embora não se manifestem em todos os pacientes.

Reações alérgicas

  • Vermelhidão e pele quente, coceira (frequentemente nas virilhas ou axilas), áreas acompanhadas de vermelhidão, coceira e erupção na pele (urticária), corrimento nasal, pulso acelerado ou irregular, inchaço da língua e garganta, espirros, respiração ofegante, dificuldade séria em respirar ou tonturas. Você pode estar apresentando uma possível reação alérgica grave e potencialmente fatal ao medicamento. Esta reação é incomum (afeta menos de 1% das mulheres).

Se sentir qualquer um dos efeitos secundários acima, pare de utilizar Cetrotide® e informe o seu médico imediatamente.

Síndrome de hiperestimulação ovariana (SHO)

  • Esta síndrome pode acontecer devido à utilização ao mesmo tempo dos outros medicamentos que está usando para estimular os seus ovários.
  • Dor no abdome inferior acompanhada de enjoos (náusea) ou vômitos podem ser sintomas de uma síndrome de hiperestimulação ovariana (SHO). Estes sintomas podem indicar que os seus ovários reagiram de forma excessiva ao tratamento e que durante o mesmo se desenvolveram cistos de grandes dimensões nos ovários. Este efeito é incomum (afeta entre 1% e 10% das mulheres).
  • A SHO pode tornar-se grave, resultando em ovários visivelmente aumentados, diminuição da produção de urina, ganho de peso, dificuldades em respirar ou acumulação de líquido no estômago ou tórax. Este efeito é incomum (afeta menos de 1% das mulheres).

Se sentir qualquer um dos efeitos secundários acima, informe o seu médico imediatamente.

Outros efeitos secundários

Comuns (afetam entre 1% e 10% das mulheres)

  • No local da injeção pode ocorrer irritação da pele leve e de curta duração, como vermelhidão (eritema), coceira (prurido) ou inchaço (edema).

Incomuns (afetam menos de 1% das mulheres)

  • Enjoos (náusea);
  • Dor de cabeça.

Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Pó liofilizado para solução injetável 0,25 mg

Embalagem contendo 1 frasco-ampola, 1 seringa preenchida com 1 ml de diluente, 1 agulha para injeção (calibre 20), 1 agulha hipodérmica para injeção subcutânea (calibre 27) e 2 lenços umedecidos em álcool.

Uso subcutâneo.

Uso adulto.

Cada frasco-ampola contém:

0,26 – 0,27 mg (equivalente a 0,25 mg de cetrorrelix base) de acetato de cetrorrelix.

Excipiente: manitol.
Diluente: água para injetáveis.

Não são esperados quaisquer efeitos nocivos caso se administre acidentalmente uma dose deste medicamento superior ao recomendado. A administração de uma dose superior ao recomendado resultará num prolongamento da duração da ação. Normalmente não são necessárias medidas especiais no caso de uma dose excessiva.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Informe seu médico ou farmacêutico se estiver tomando ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Estudos experimentais mostraram que interações com medicamentos metabolizados pelo fígado são improváveis. Contudo, não se pode excluir completamente a possibilidade de interação com medicamentos à base de gonadotrofinas ou que induzem a liberação de histamina em indivíduos suscetíveis.

Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Resultados de Eficácia


Lactentes que apresentam deficiência de LAL

O LAL-CL03 foi um estudo multicêntrico, aberto e de braço único de Alfassebelipase em 9 pacientes com deficiência de LAL com falha no crescimento ou outros indícios de doença rapidamente progressiva antes dos 6 meses de idade. Os pacientes apresentavam também doença hepática rapidamente progressiva e hepatoesplenomegalia grave. A faixa etária para admissão no estudo era de 1-6 meses. Os pacientes receberam Alfassebelipase a 0,35 mg/kg uma vez por semana durante as primeiras 2 semanas e depois 1 mg/kg uma vez por semana. Com base na resposta clínica, o aumento progressivo da dose para 3 mg/kg uma vez por semana verificou-se logo ao fim de 1 mês e até 20 meses após o início do tratamento a 1 mg/kg. Foi permitido um aumento adicional progressivo da dose para 5 mg/kg uma vez por semana. A eficácia foi avaliada comparando a experiência de sobrevida de pacientes tratados com Alfassebelipase que sobreviveram por mais de 12 meses de idade no LAL-CL03 com um grupo histórico de lactentes não tratados que apresentavam deficiência de LAL com características clínicas semelhantes.

No LAL-CL03, 6 de 9 lactentes tratados com Alfassebelipase sobreviveram mais de 12 meses (67% de sobrevivência aos 12 meses, IC 95%: 30% a 93%). Com o tratamento continuado por mais de 12 meses de idade, 1 paciente adicional faleceu aos 15 meses de idade. No grupo histórico, 0 de 21 pacientes sobreviveu mais de 8 meses de idade (0% de sobrevivência aos 12 meses, IC 95%: 0% a 16%). Alfassebelipase em doses até 1 mg/kg uma vez por semana resultou em melhorias dos níveis de alanina aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST) e aumento de peso nas primeiras semanas de tratamento. Da linha basal até à semana 48, as reduções médias de ALT e AST foram -34,0 U/l e -44,5 U/l, respetivamente. O aumento progressivo da dose para 3 mg/kg uma vez por semana foi associado a melhorias adicionais no aumento de peso, linfadenopatia e albumina sérica. Da linha basal até à semana 48, o percentil de peso médio para a idade melhorou de 12,74% para 29,83% e os níveis médios de albumina sérica aumentaram de 26,7 g/l para 38,7 g/l. Um lactente foi tratado com 5 mg/kg uma vez por semana no LAL-CL03; não foram notificadas reações adversas novas com esta dose. Na ausência de mais dados clínicos, esta dose não é recomendada.

Crianças e adultos com deficiência de LAL

O LAL-CL02 foi um estudo multicêntrico, duplo cego e controlado por placebo em 66 crianças e adultos com deficiência de LAL. Os pacientes foram aleatorizados para receberem Alfassebelipase a uma dose de 1 mg/kg (n=36) ou placebo (n=30) uma vez de duas em duas semanas durante 20 semanas no período duplo cego. A faixa etária no momento da randomização era dos 4 aos 58 anos de idade (71% tinham < 18 anos de idade). Para a admissão no estudo, os pacientes tinham de apresentar níveis de ALT ≥1,5 vezes o limite superior do normal (LSN). A maioria dos pacientes (58%) tinha colesterol LDL > 190 mg/dl no momento da admissão no estudo e 24% dos pacientes com colesterol LDL > 190 mg/dl estavam tomando medicamentos para baixar os lípidos. Dos 32 pacientes que fizeram uma biópsia de fígado no momento da admissão no estudo, 100% tinham fibrose e 31% tinham cirrose. A faixa etária dos pacientes com indícios de cirrose na biópsia era dos 4 aos 21 anos de idade.

Foram avaliados os seguintes parâmetros de avaliação final:

Formalização da ALT, diminuição do colesterol LDL, diminuição do colesterol não HDL, normalização da AST, diminuição dos triglicérides, aumento do colesterol HDL, diminuição do teor de gordura no fígado avaliado por imagem por ressonância magnética - eco de gradiente multi-eco (MEGE-MRI) e melhoria da esteatose hepática medida por morfometria. Observou-se uma melhoria estatisticamente significativa em vários parâmetros de avaliação final no grupo tratado com Alfassebelipase em comparação com o grupo de placebo na conclusão do período de 20 semanas de duplo cego do estudo, como apresentado na Tabela 3. A redução absoluta do nível médio de ALT foi de - 57,9 U/l (-53%) no grupo tratado com Alfassebelipase e -6,7 U/l (-6%) no grupo de placebo.

Tabela 3: Parâmetros de avaliação final primários e secundários de eficácia no LALCL02

a Proporção de pacientes que atingiram a normalização definida como 34 ou 43 U/l, em função da idade e do sexo.
b Proporção de pacientes que atingiram a normalização definida como 34-59 U/l, em função da idade e do sexo. Avaliada em pacientes com valores anormais na linha basal (n=36 para o Alfassebelipase; n=29 para o placebo).
c Avaliado em pacientes com avaliações efetuadas por MEGE-MRI (n=32 para o Alfassebelipase; n=25 para o placebo).
d Os valores de P são do teste exato de Fisher para os parâmetros de avaliação final de normalização e do teste de soma de postos Wilcoxon para todos os outros parâmetros de avaliação final.

Estiveram disponíveis biópsias de fígado emparelhadas na linha basal e na semana 20 num subgrupo de pacientes (n=26). Dos pacientes com biópsias de fígado emparelhadas, 63% (10/16) dos pacientes tratados com Alfassebelipase melhoraram da esteatose hepática (pelo menos ≥ 5% de redução) medida por morfometria em comparação com 40% (4/10) dos pacientes a receber placebo. Esta diferença não foi estatisticamente significativa. Período aberto Sessenta e cinco de 66 pacientes entraram no período aberto (até 130 semanas) com uma dose de Alfassebelipase de 1 mg/kg uma vez de duas em duas semanas.

Nos pacientes que tinham recebido Alfassebelipase durante o período de duplo cego, as reduções dos níveis de ALT durante as primeiras 20 semanas de tratamento mantiveram-se e observaram-se melhorias adicionais nos parâmetros dos lípidos incluindo os níveis de colesterol LDL e de colesterol HDL. Quatro (4) de 65 pacientes no período aberto tiveram um aumento progressivo da dose para 3 mg/kg uma vez de duas em duas semanas com base na resposta clínica. Os pacientes que receberam placebo apresentaram níveis séricos persistentemente elevados de transaminases e níveis séricos anormais de lípidos durante o período de duplo cego. Consistente com o que foi observado nos pacientes tratados com Alfassebelipase durante o período de duplo cego, o início do tratamento com Alfassebelipase durante o período aberto produziu melhorias rápidas nos níveis de ALT e nos parâmetros dos lípidos incluindo os níveis de colesterol LDL e de colesterol HDL. Num estudo aberto separado (LAL-CL01/LAL-CL04) em pacientes adultos com deficiência de LAL, as melhorias nos níveis séricos de transaminases e lípidos foram sustentadas durante o período de tratamento de 104 semanas.

População pediátrica

Cinquenta e seis de 84 pacientes (67%) que receberam Alfassebelipase durante os estudos clínicos (LAL-CL01/LAL-CL04, LAL-CL02 e LAL-CL03) pertenciam à faixa etária pediátrica e adolescente (1 mês até 18 anos de idade).

Características Farmacológicas


Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico: Outros produtos do trato alimentar e metabolismo, enzimas; código ATC: A16AB14.

Deficiência de lipase ácida lisossomal (LAL)

A deficiência de LAL é uma doença rara associada a morbidade e mortalidade significativas, que afeta indivíduos desde a infância até à idade adulta. A deficiência de LAL nos lactentes é uma emergência médica com rápida progressão da doença ao longo de um período de semanas, tipicamente fatal nos primeiros 6 meses de vida. A deficiência de LAL é uma doença autossômica recessiva de armazenamento lisossomal caracterizada por um defeito genético que resulta numa diminuição acentuada ou perda de atividade da enzima lipase ácida lisossomal (LAL). A atividade deficiente da enzima LAL resulta no acúmulo lisossomal de ésteres do colesterol e triglicérides.

No fígado, este acúmulo conduz a hepatomegalia, teor de gordura no fígado aumentado, elevação das transaminases indicativo de lesão crônica do fígado e progressão para fibrose, cirrose e complicações de doença hepática em fase terminal. No baço, a deficiência de LAL resulta em esplenomegalia, anemia e trombocitopenia. O acúmlo de lípidos na parede do intestino conduz a má absorção e falha no crescimento. A dislipidemia é frequente com o LDL e os triglicérides elevados e o HDL baixo, associados ao teor de gordura aumentado no fígado e às elevações das transaminases. Além da doença hepática, os pacientes com deficiência de LAL têm um risco aumentado de doença cardiovascular e aterosclerose acelerada.

Mecanismo de ação

A Alfassebelipase é uma lipase ácida lisossomal humana recombinante (rhLAL). A Alfassebelipase liga-se aos recetores da superfície celular através de glicanos expressos na proteína e é subsequentemente internalizada nos lisossomas. A Alfassebelipase catalisa a hidrólise lisossomal dos ésteres do colesterol e triglicérides para colesterol livre, glicerol e ácidos graxos livres. A substituição da atividade da enzima LAL conduz a reduções do teor de gordura no fígado e das transaminases, e ativa o metabolismo dos ésteres do colesterol e triglicérides no lisossoma, conduzindo a reduções do colesterol de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e do colesterol de lipoproteínas não de alta densidade, triglicérides e aumentos do colesterol HDL. A melhoria do crescimento ocorre em resultado da redução de substratos no intestino.

Propriedades farmacocinéticas

Crianças e adultos

A farmacocinética da Alfassebelipase em crianças e adultos foi determinada utilizando uma análise farmacocinética da população de 65 pacientes com deficiência de LAL que receberam infusões intravenosas de Alfassebelipase a 1 mg/kg uma vez de duas em duas semanas no LAL-CL02. Vinte e quatro pacientes tinham idades compreendidas entre os 4 e os 11 anos, 23 tinham idades compreendidas entre os 12 e os 17 anos, e 18 tinham idade ≥ 18 anos (Tabela 4). Com base numa análise não compartimental de dados de adultos (LAL-CL01/LAL-CL-04), a farmacocinética da Alfassebelipase pareceu ser não linear com um aumento da exposição mais acentuado do que o proporcional à dose observado entre as doses de 1 e 3 mg/kg. Não se observou acúmulo a 1 mg/kg (uma vez por semana ou uma vez de duas em duas semanas) ou 3 mg/kg uma vez por semana.

Tabela 4: Parâmetros farmacocinéticos médios da população

* Semana 22 para os pacientes a receber placebo reinicializada para Semana 0, isto é, primeira semana de tratamento ativo.
AUCss = Área sob a curva de concentração plasmática-tempo em estado estacionário.
Cmax = Concentração máxima.
Tmax = Tempo até à concentração máxima.
CL = Depuração. 
Vc = Volume central de distribuição.
T½ = Semivida.

Lactentes (< 6 meses de idade)

No LAL-CL03, a Alfassebelipase foi eliminada da circulação sistêmica com um T½ mediana de 0,1 h (intervalo: 0,1-0,2) à dose de 3 mg/kg uma vez por semana (n = 4). A diferença em exposições à Alfassebelipase entre os grupos que receberam 0,35 mg/kg e 3 mg/kg uma vez por semana foi mais do que proporcional à dose, com um aumento de 8,6 vezes da dose, resultando num aumento de 9,6 vezes da exposição para a AUC e um aumento de 10,0 vezes para a Cmax.

Linearidade/não linearidade

Com base nestes dados, a farmacocinética da Alfassebelipase pareceu ser não linear com um aumento da exposição mais acentuado do que o proporcional à dose observado entre as doses de 1 e 3 mg/kg.

Populações especiais

Durante a análise de covariáveis do modelo de farmacocinética da população para a Alfassebelipase, constatou-se que a idade, o peso corporal e o sexo não tinham uma influência significativa na CL e no Vc da Alfassebelipase. A Alfassebelipase não foi investigada em pacientes com idades compreendidas entre os 2 e os 4 anos ou em pacientes com idade igual ou superior a 65 anos. As informações sobre a farmacocinética da Alfassebelipase em grupos étnicos não caucasianos são limitadas. A Alfassebelipase é uma proteína e prevê-se que seja metabolicamente degradada através de hidrólise péptica. Consequentemente, não se prevê que a função hepática comprometida afete a farmacocinética da Alfassebelipase.

Para os pacientes com comprometimento hepático grave existe falta de dados. A eliminação renal da Alfassebelipase é considerada uma via menor para a depuração. Para os pacientes com comprometimento renal existe falta de dados. As informações sobre o impacto de anticorpos antifármaco na farmacocinética da Alfassebelipase são limitadas.

Conservar sob refrigeração (temperatura entre 2 e 8ºC). Proteger da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

O frasco-ampola contém pó liofilizado branco. A seringa contém água como diluente. Não utilize Cetrotide® caso o pó branco contido no frasco tenha sua aparência alterada ou se a solução preparada após a adição do diluente não esteja incolor, límpida e sem partículas. A solução deve ser usada imediatamente após a preparação.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

MS 1.0089.0369

Farmacêutico Responsável:
Alexandre Canellas de Souza
CRF-RJ nº 23277

Fabricado por:
Baxter Oncology GmbH
Halle – Alemanha

Ou

Fareva Pau 1
Idron – França

Ou

Fareva Pau 2
Idron – França

Embalado por:
Ares Trading Uruguay S.A.
Montevidéu – Uruguai

Importado por:
Merck S.A
CNPJ 33.069.212/0001-84
Estrada dos Bandeirantes, 1099
Rio de Janeiro – RJ
CEP 22710-571

SAC
0800 727-7293

Venda sob prescrição médica.


Especificações sobre o Cetrotide

Caracteristicas Principais

Fabricante:

Tipo do Medicamento:

Novo

Necessita de Receita:

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Principio Ativo:

Categoria do Medicamento:

Especialidades:

Ginecologia

Preço Máximo ao Consumidor:

PMC/SP R$ 424,98

Preço de Fábrica:

PF/SP R$ 307,41

Registro no Ministério da Saúde:

1008903690013

Código de Barras:

7891721022548

Temperatura de Armazenamento:

De 2 a 8°C

Produto Refrigerado:

Este produto precisa ser refrigerado

Doenças Relacionadas:

Bula do Paciente:

Bula do Profissional:

Modo de Uso:

Uso injetável (subcutâneo)

Pode partir:

Esta apresentação não pode ser partida

CETROTIDE É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.


Sobre a Merck

Com o título de empresa farmacêutica e química mais antiga do mundo, a Merck funciona desde 1668.

Hoje, conta com cerca de 50 mil funcionários, que trabalham no desenvolvimento de tecnologias para melhorar a qualidade de vida de milhares de pessoas ao redor do mundo.

No Brasil, está presente desde 1923. São mais de 90 anos dedicados para avançar em tecnologia, fazendo a diferença na vida da população brasileira.

Fonte: https://www.merckgroup.com

 

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