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Bavencio

Merck
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29,00

Dose

Ajuda

Quantidade na embalagem

Ajuda

Forma Farmacêutica

Ajuda

Isento de Prescrição Médica

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Bula do Bavencio

Bavencio® é utilizado em adultos para tratar:

Para o carcinoma de células renais, Bavencio® deve ser utilizado em combinação com o axitinibe.

É importante que você também leia a bula do medicamento que contém axitinibe. Se você tiver dúvidas sobre o axitinibe, pergunte ao seu médico.

Bavencio® contém a substância ativa avelumabe, um anticorpo monoclonal (um tipo de proteína) que se liga a um alvo específico no corpo chamado PD-L1.

O PD-L1 é encontrado na superfície das células do MCC e ajuda a proteger células tumorais do sistema imunológico (as defesas naturais do corpo). Bavencio® se liga ao PD-L1 e bloqueia esse efeito protetor, permitindo que o sistema imunológico ataque as células tumorais.

Não utilize Bavencio® se você é alérgico ao avelumabe ou a qualquer outro componente deste medicamento.

Você receberá tratamento com Bavencio® em um hospital ou clínica, sob a supervisão de um médico experiente.

Que quantidade de Bavencio® lhe será administrada

Dose recomendada para MCC e UC

A dose recomendada de Bavencio® é de 800 mg, administrada por infusão intravenosa durante 60 minutos a cada 2 semanas.

Dose recomendada para RCC

A dose recomendada de Bavencio® é de 800 mg, administrada por infusão intravenosa durante 60 minutos a cada 2 semanas, em combinação com axitinibe 5 mg por via oral, administrado duas vezes ao dia (intervalo de 12 horas) com ou sem alimentos.

Como será feita a administração de Bavencio®

Você receberá Bavencio® na forma de infusão intravenosa (gotejamento em uma veia) durante um período de 1 hora, a cada 2 semanas. O seu médico decidirá quantos tratamentos necessita.

Antes de receber Bavencio®

Durante pelo menos os primeiros 4 tratamentos você receberá paracetamol e um antihistamínico antes de receber Bavencio®, para ajudar a prevenir possíveis efeitos colaterais relacionados à infusão. Dependendo de como seu corpo responda ao tratamento, o seu médico pode decidir continuar a administrar-lhe estes medicamentos antes das demais administrações de Bavencio®.

Se você parar de receber Bavencio®

Não interrompa o tratamento com Bavencio® a menos que tenha discutido isso com o seu médico. Parar seu tratamento pode interromper o efeito do mdicamento.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

É muito importante para você manter todos os seus compromissos de tratamento com Bavencio®. Se falhar uma consulta, pergunte ao seu médico quando programar a próxima dose.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.

Exames de sangue e verificações do peso corporal

O seu médico verificará a sua condição geral de saúde antes e durante o tratamento com Bavencio®. Você irá realizar exames de sangue durante o tratamento e seu médico irá acompanhar seu peso antes e durante o tratamento.

Fale com o seu médico antes de receber Bavencio®

Poderão ocorrer efeitos adversos. É importante ter em mente que estes sintomas são por vezes retardados e podem se desenvolver após a última dose do produto.

Caso apresente algum deles você deve consultar urgentemente um médico.

  • Reações relacionadas à infusão.
  • Problemas decorrentes de inflamação dos seus pulmões (pneumonite).
  • Inflamação do seu fígado (hepatite) ou outros problemas do fígado.
  • Inflamação dos seus intestinos (colite), diarreia (fezes aquosas, soltas ou moles) ou mais evacuções do que o habitual.
  • Inflamação do seu pâncreas (pancreatite).
  • Inflamação do seu coração (miocardite).
  • Problemas com suas glândulas produtoras de hormônios (tireoide, suprarrenal e hipófise) que podem afetar o seu funcionamento.
  • Diabetes tipo 1, incluindo acidez no sangue produzida a partir da diabetes (cetoacidose diabética).
  • Problemas com os seus rins.
  • Inflamação dos seus músculos (miosite).

Se você apresentar algum destes sintomas ao utilizar Bavencio®, não tente tratá-los sozinho com outros medicamentos.

O seu médico poderá:

  • Utilizar outros medicamentos para prevenir as complicações e reduzir os sintomas;
  • Suspender a próxima dose de Bavencio®;
  • Ou interromper completamente o tratamento com Bavencio®.

Consulte o seu médico ou enfermeiro antes de receber Bavencio® se você:

  • Sofre de alguma doença autoimune (condição onde o corpo ataca suas próprias células);
  • Tem infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) ou síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS);
  • Já teve infecção viral crônica do fígado, incluindo hepatite B (HBV) ou hepatite C (HCV);
  • Faz uso de medicamentos que suprimem o seu sistema imunológico;
  • Realizou transplante de órgão.

Crianças e adolescentes

Bavencio® não foi estudado em crianças e adolescentes com menos de 18 anos de idade.

Gravidez

Bavencio® pode causar danos ao feto. Em caso de gravidez, suspeita de gravidez ou se estiver planejando ficar grávida, consulte o seu médico antes de utilizar este medicamento.

Não se deve utilizar Bavencio® se estiver grávida, a menos que o seu médico o recomende especificamente.

Caso tenha possibilidade de engravidar, você deve usar contraceptivos eficazes enquanto estiver sendo tratada com Bavencio® e durante pelo menos 1 mês após a última dose.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Amamentação

Se estiver amamentando, informe o seu médico.

Não amamente enquanto estiver fazendo uso de Bavencio® e durante pelo menos 1 mês após a sua última dose.

Não se sabe se Bavencio® passa para o seu leite materno. Não se pode excluir o risco para a criança amamentada.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não dirija nem utilize máquinas depois de ter recebido Bavencio® se não estiver sentindo-se bem o suficiente. Cansaço é um efeito secundário muito comum de Bavencio® e que pode afetar sua capacidade de dirigir ou utilizar máquinas.

Como todos os medicamentos, Bavencio® pode causar efeitos secundários; no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas. Alguns efeitos secundários podem ocorrer semanas ou meses após a última dose.

Bavencio® atua no seu sistema imunológico e pode causar inflamação em partes do seu corpo. A inflamação pode causar problemas sérios ao seu corpo, sendo que algumas condições inflamatórias podem levar à morte e precisam de tratamento ou da retirada de Bavencio®.

Procure atendimento médico urgente se você tiver inflamação em qualquer parte do seu corpo ou se tiver algum dos seguintes sinais ou sintomas, ou se eles piorarem:

  • Sinais de reações relacionadas à infusão, como falta de ar ou chiado, calafrios ou tremores, erupções cutâneas protuberantes, rubor, pressão arterial baixa (tontura, fadiga, náuseas), febre, dor nas costas e dor abdominal. Isto é muito comum.
  • Sinais de inflamação dos pulmões (pneumonite), podem ser dificuldade em respirar ou tosse. Isto é comum.
  • Sinais de problemas no fígado, incluindo inflamação do fígado (hepatite) podem incluir amarelecimento da pele (icterícia) ou da parte branca dos olhos, náuseas ou vômitos intensos, dor no lado direito da área do estômago (abdome), sonolência, urina escura (cor de chá), ocorrência de sangramento ou hematomas mais facilmente do que o normal, ou sentir menos fome do que o habitual, cansaço ou testes anormais da função hepática. Isto é comum.
  • Sinais de inflamação dos intestinos (colite) podem incluir diarreia (fezes moles) ou mais evacuações do que o habitual, sangue nas fezes ou fezes escuras/pastosas, dor intensa ou sensibilidade no estômago (abdome). Isto é comum.
  • Sinais de inflamação das glândulas produtoras de hormônios (que podem afetar o funcionamento das mesmas) podem incluir cansaço extremo, batimentos cardíacos rápidos, aumento da transpiração, mudanças de humor ou comportamento (como irritabilidade ou esquecimento), sensação de frio, pressão arterial muito baixa (desmaio, tontura, fadiga, náuseas), alteração de peso ou dor de cabeça. Isto é muito comum para a glândula tireoide, comum para as glândulas adrenais e incomum para glândula pituitária.
  • Sinais de diabetes tipo 1 podem incluir sensação de fome ou sede maior do que o habitual, necessidade de urinar com mais frequência, perda de peso e sensação de cansaço. Isto é incomum.
  • Sinais e sintomas de inflamação dos rins podem incluir testes anormais de função renal, urinar menos do que o habitual, sangue na urina ou inchaço nos tornozelos. Isto é incomum.
  • Sinais de inflamação dos músculos (miosite) podem incluir dor muscular ou fraqueza. Isto é incomum.
  • Sinais de inflamação do pâncreas (pancreatite) podem incluir dores abdominais, náuseas e vômitos. Isso é incomum.
  • Sinais de inflamação do coração (miocardite) podem incluir dificuldade em respirar, tonturas ou desmaio, febre, dor no peito e aperto no peito ou sintomas semelhantes à gripe.

Quando Bavencio® é usado em combinação com axitinibe, podem ocorrer graves problemas cardíacos, que podem levar à morte. Os sinais e sintomas dos problemas cardíacos podem incluir inchaço da área do estômago, pernas, mãos, pés ou tornozelos, falta de ar, náusea ou vômito, desconforto no peito (incluindo dor ou pressão), ganho de peso, dor ou desconforto nos braços, costas, pescoço ou mandíbula, começar a suar frio, sentir tonturas ou vertigens.

O tratamento médico imediato pode ajudar a impedir que esses problemas se tornem mais graves.

O seu médico irá monitorar esses problemas durante o tratamento com Bavencio®. Ele poderá tratá-lo com corticosteroides ou de reposição hormonal. O seu médico pode suspender ou interromper definitivamente o tratamento com Bavencio® se ocorrerem efeitos secundários graves.

Outros efeitos secundários

 Alguns efeitos secundários podem não apresentar sintomas, podendo só ser descobertos por meio de exames de sangue.

Os seguintes efeitos secundários foram relatados em ensaios clínicos com avelumabe em monoterapia:

Muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
  • Infecção da bexiga;
  • Diminuição do número de glóbulos vermelhos;
  • Náuseas, fezes amolecidas, constipação, vômitos;
  • Dor abdominal, dor nas costas, dor nas articulações;
  • Tosse, falta de ar;
  • Sensação de cansado ou fraqueza;
  • Febre;
  • Inchaço nos braços, pés ou pernas;
  • Perda de peso, diminuição do apetite.
Comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
  • Diminuição do número de um tipo de glóbulos brancos (linfócitos);
  • Aumentos ou diminuições da pressão sanguínea;
  • Dor de cabeça, tontura;
  • Sensação de frio;
  • Secura da boca;
  • Aumento das enzimas do pâncreas no sangue;
  • Erupção cutânea, coceira;
  • Dor muscular;
  • Doença semelhante à gripe (inclui sensação de febre, dores musculares);
  • Dormência, formigamento, fraqueza, sensação de queimação nos braços ou pernas.
Incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)
  • Diminuição do número de plaquetas no sangue;
  • Vermelhidão da pele;
  • Oclusão intestinal;
  • Manchas vermelhas, com coceira e descamação da pele;
  • Reação inflamatória em todo o corpo (síndrome de resposta inflamatória sistêmica);
  • Inflamação dos olhos;
  • Aumento das enzimas do fígado no sangue;
  • Aumento no número de um tipo de glóbulos brancos (eosinófilos);
  • Aumento das enzimas musculares no sangue;
  • Síndrome de Guillain-Barré (um distúrbio do sistema imunológico que causa inflamação dos nervos e resulta em dor, dormência, fraqueza muscular e dificuldade para andar);
  • Miastenia gravis/síndrome miastênica (um tipo de fraqueza muscular);
  • Mudança da cor da pele em manchas (vitiligo);
  • Inflamação das juntas (artrite);
  • Inflamação do ânus e da parede retal (caracterizada por fezes com sangue e necessidade frequente de defecar [proctite]).

Os seguintes efeitos colaterais foram relatados em ensaios clínicos com avelumabe em combinação com axitinibe:

Muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
  • Fezes amolecidas, náusea, constipação, vômito;
  • Aumento da pressão sanguínea;
  • Sensação de cansaço ou fraqueza;
  • Rouquidão, tosse, falta de ar;
  • Sensação de falta de apetite, perda de peso;
  • Dor de cabeça, tontura;
  • Dor nas articulações, dor nas costas, dor na barriga, dor muscular;
  • Aumento das enzimas do fígado no sangue;
  • Sensação de frio;
  • Erupção cutânea, coceira;
  • Febre.
Comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
  • Manchas vermelhas, escamosas e com coceira na pele, rash cutâneo semelhante a acne;
  • Inchaço nos braços, pés ou pernas;
  • Secura na boca;
  • Aumento das enzimas do pâncreas no sangue;
  • Função renal diminuída;
  • Diminuição do número de glóbulos vermelhos;
  • Diminuição da pressão sanguínea;
  • Aumento da glicose no sangue;
  • Doença semelhante à gripe (inclui sensação de febre, dores musculares);
  • Aumento das enzimas musculares no sangue;
  • Diminuição do número de plaquetas no sangue;
  • Dormência, formigamento, fraqueza, sensação de queimação nos braços ou pernas;
  • Vermelhidão na pele.
Incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)
  • Diminuição no número de um tipo de glóbulos brancos (linfócitos);
  • Aumento no número de um tipo de glóbulos brancos (eosinófilos);
  • Oclusão intestinal;
  • Miastenia gravis/síndrome miastênica (um tipo de fraqueza muscular).

Comunicação de efeitos secundários

Se você apresentar quaisquer efeitos secundários, incluindo efeitos não indicados nesta bula, fale com o seu médico. Você também poderá comunicar efeitos secundários diretamente através do Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos - VigiMed (http://portal.anvisa.gov.br/vigimed). Ao comunicar efeitos secundários, você estará ajudando a fornecer mais informações sobre a segurança deste medicamento.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.

Solução para diluição para infusão 20 mg/mL

Frasco-ampola com 10 mL.

Uso intravenoso.

Uso adulto.

Cada frasco-ampola com 10 mL contém:

 200 mg de Avelumabe.

Excipientes: manitol, ácido acético, polissorbato 20, hidróxido de sódio e água para injetáveis.

Em caso de dose excessiva, os pacientes devem ser atentamente monitorados para sinais ou sintomas de reações adversas. O tratamento é direcionado ao controle dos sintomas.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Informe seu médico se estiver tomando, tiver tomado recentemente ou se vier a tomar outros medicamentos.

Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Resultados de Eficácia


Lactentes que apresentam deficiência de LAL

O LAL-CL03 foi um estudo multicêntrico, aberto e de braço único de Alfassebelipase em 9 pacientes com deficiência de LAL com falha no crescimento ou outros indícios de doença rapidamente progressiva antes dos 6 meses de idade. Os pacientes apresentavam também doença hepática rapidamente progressiva e hepatoesplenomegalia grave. A faixa etária para admissão no estudo era de 1-6 meses. Os pacientes receberam Alfassebelipase a 0,35 mg/kg uma vez por semana durante as primeiras 2 semanas e depois 1 mg/kg uma vez por semana. Com base na resposta clínica, o aumento progressivo da dose para 3 mg/kg uma vez por semana verificou-se logo ao fim de 1 mês e até 20 meses após o início do tratamento a 1 mg/kg. Foi permitido um aumento adicional progressivo da dose para 5 mg/kg uma vez por semana. A eficácia foi avaliada comparando a experiência de sobrevida de pacientes tratados com Alfassebelipase que sobreviveram por mais de 12 meses de idade no LAL-CL03 com um grupo histórico de lactentes não tratados que apresentavam deficiência de LAL com características clínicas semelhantes.

No LAL-CL03, 6 de 9 lactentes tratados com Alfassebelipase sobreviveram mais de 12 meses (67% de sobrevivência aos 12 meses, IC 95%: 30% a 93%). Com o tratamento continuado por mais de 12 meses de idade, 1 paciente adicional faleceu aos 15 meses de idade. No grupo histórico, 0 de 21 pacientes sobreviveu mais de 8 meses de idade (0% de sobrevivência aos 12 meses, IC 95%: 0% a 16%). Alfassebelipase em doses até 1 mg/kg uma vez por semana resultou em melhorias dos níveis de alanina aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST) e aumento de peso nas primeiras semanas de tratamento. Da linha basal até à semana 48, as reduções médias de ALT e AST foram -34,0 U/l e -44,5 U/l, respetivamente. O aumento progressivo da dose para 3 mg/kg uma vez por semana foi associado a melhorias adicionais no aumento de peso, linfadenopatia e albumina sérica. Da linha basal até à semana 48, o percentil de peso médio para a idade melhorou de 12,74% para 29,83% e os níveis médios de albumina sérica aumentaram de 26,7 g/l para 38,7 g/l. Um lactente foi tratado com 5 mg/kg uma vez por semana no LAL-CL03; não foram notificadas reações adversas novas com esta dose. Na ausência de mais dados clínicos, esta dose não é recomendada.

Crianças e adultos com deficiência de LAL

O LAL-CL02 foi um estudo multicêntrico, duplo cego e controlado por placebo em 66 crianças e adultos com deficiência de LAL. Os pacientes foram aleatorizados para receberem Alfassebelipase a uma dose de 1 mg/kg (n=36) ou placebo (n=30) uma vez de duas em duas semanas durante 20 semanas no período duplo cego. A faixa etária no momento da randomização era dos 4 aos 58 anos de idade (71% tinham < 18 anos de idade). Para a admissão no estudo, os pacientes tinham de apresentar níveis de ALT ≥1,5 vezes o limite superior do normal (LSN). A maioria dos pacientes (58%) tinha colesterol LDL > 190 mg/dl no momento da admissão no estudo e 24% dos pacientes com colesterol LDL > 190 mg/dl estavam tomando medicamentos para baixar os lípidos. Dos 32 pacientes que fizeram uma biópsia de fígado no momento da admissão no estudo, 100% tinham fibrose e 31% tinham cirrose. A faixa etária dos pacientes com indícios de cirrose na biópsia era dos 4 aos 21 anos de idade.

Foram avaliados os seguintes parâmetros de avaliação final:

Formalização da ALT, diminuição do colesterol LDL, diminuição do colesterol não HDL, normalização da AST, diminuição dos triglicérides, aumento do colesterol HDL, diminuição do teor de gordura no fígado avaliado por imagem por ressonância magnética - eco de gradiente multi-eco (MEGE-MRI) e melhoria da esteatose hepática medida por morfometria. Observou-se uma melhoria estatisticamente significativa em vários parâmetros de avaliação final no grupo tratado com Alfassebelipase em comparação com o grupo de placebo na conclusão do período de 20 semanas de duplo cego do estudo, como apresentado na Tabela 3. A redução absoluta do nível médio de ALT foi de - 57,9 U/l (-53%) no grupo tratado com Alfassebelipase e -6,7 U/l (-6%) no grupo de placebo.

Tabela 3: Parâmetros de avaliação final primários e secundários de eficácia no LALCL02

a Proporção de pacientes que atingiram a normalização definida como 34 ou 43 U/l, em função da idade e do sexo.
b Proporção de pacientes que atingiram a normalização definida como 34-59 U/l, em função da idade e do sexo. Avaliada em pacientes com valores anormais na linha basal (n=36 para o Alfassebelipase; n=29 para o placebo).
c Avaliado em pacientes com avaliações efetuadas por MEGE-MRI (n=32 para o Alfassebelipase; n=25 para o placebo).
d Os valores de P são do teste exato de Fisher para os parâmetros de avaliação final de normalização e do teste de soma de postos Wilcoxon para todos os outros parâmetros de avaliação final.

Estiveram disponíveis biópsias de fígado emparelhadas na linha basal e na semana 20 num subgrupo de pacientes (n=26). Dos pacientes com biópsias de fígado emparelhadas, 63% (10/16) dos pacientes tratados com Alfassebelipase melhoraram da esteatose hepática (pelo menos ≥ 5% de redução) medida por morfometria em comparação com 40% (4/10) dos pacientes a receber placebo. Esta diferença não foi estatisticamente significativa. Período aberto Sessenta e cinco de 66 pacientes entraram no período aberto (até 130 semanas) com uma dose de Alfassebelipase de 1 mg/kg uma vez de duas em duas semanas.

Nos pacientes que tinham recebido Alfassebelipase durante o período de duplo cego, as reduções dos níveis de ALT durante as primeiras 20 semanas de tratamento mantiveram-se e observaram-se melhorias adicionais nos parâmetros dos lípidos incluindo os níveis de colesterol LDL e de colesterol HDL. Quatro (4) de 65 pacientes no período aberto tiveram um aumento progressivo da dose para 3 mg/kg uma vez de duas em duas semanas com base na resposta clínica. Os pacientes que receberam placebo apresentaram níveis séricos persistentemente elevados de transaminases e níveis séricos anormais de lípidos durante o período de duplo cego. Consistente com o que foi observado nos pacientes tratados com Alfassebelipase durante o período de duplo cego, o início do tratamento com Alfassebelipase durante o período aberto produziu melhorias rápidas nos níveis de ALT e nos parâmetros dos lípidos incluindo os níveis de colesterol LDL e de colesterol HDL. Num estudo aberto separado (LAL-CL01/LAL-CL04) em pacientes adultos com deficiência de LAL, as melhorias nos níveis séricos de transaminases e lípidos foram sustentadas durante o período de tratamento de 104 semanas.

População pediátrica

Cinquenta e seis de 84 pacientes (67%) que receberam Alfassebelipase durante os estudos clínicos (LAL-CL01/LAL-CL04, LAL-CL02 e LAL-CL03) pertenciam à faixa etária pediátrica e adolescente (1 mês até 18 anos de idade).

Características Farmacológicas


Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico: Outros produtos do trato alimentar e metabolismo, enzimas; código ATC: A16AB14.

Deficiência de lipase ácida lisossomal (LAL)

A deficiência de LAL é uma doença rara associada a morbidade e mortalidade significativas, que afeta indivíduos desde a infância até à idade adulta. A deficiência de LAL nos lactentes é uma emergência médica com rápida progressão da doença ao longo de um período de semanas, tipicamente fatal nos primeiros 6 meses de vida. A deficiência de LAL é uma doença autossômica recessiva de armazenamento lisossomal caracterizada por um defeito genético que resulta numa diminuição acentuada ou perda de atividade da enzima lipase ácida lisossomal (LAL). A atividade deficiente da enzima LAL resulta no acúmulo lisossomal de ésteres do colesterol e triglicérides.

No fígado, este acúmulo conduz a hepatomegalia, teor de gordura no fígado aumentado, elevação das transaminases indicativo de lesão crônica do fígado e progressão para fibrose, cirrose e complicações de doença hepática em fase terminal. No baço, a deficiência de LAL resulta em esplenomegalia, anemia e trombocitopenia. O acúmlo de lípidos na parede do intestino conduz a má absorção e falha no crescimento. A dislipidemia é frequente com o LDL e os triglicérides elevados e o HDL baixo, associados ao teor de gordura aumentado no fígado e às elevações das transaminases. Além da doença hepática, os pacientes com deficiência de LAL têm um risco aumentado de doença cardiovascular e aterosclerose acelerada.

Mecanismo de ação

A Alfassebelipase é uma lipase ácida lisossomal humana recombinante (rhLAL). A Alfassebelipase liga-se aos recetores da superfície celular através de glicanos expressos na proteína e é subsequentemente internalizada nos lisossomas. A Alfassebelipase catalisa a hidrólise lisossomal dos ésteres do colesterol e triglicérides para colesterol livre, glicerol e ácidos graxos livres. A substituição da atividade da enzima LAL conduz a reduções do teor de gordura no fígado e das transaminases, e ativa o metabolismo dos ésteres do colesterol e triglicérides no lisossoma, conduzindo a reduções do colesterol de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e do colesterol de lipoproteínas não de alta densidade, triglicérides e aumentos do colesterol HDL. A melhoria do crescimento ocorre em resultado da redução de substratos no intestino.

Propriedades farmacocinéticas

Crianças e adultos

A farmacocinética da Alfassebelipase em crianças e adultos foi determinada utilizando uma análise farmacocinética da população de 65 pacientes com deficiência de LAL que receberam infusões intravenosas de Alfassebelipase a 1 mg/kg uma vez de duas em duas semanas no LAL-CL02. Vinte e quatro pacientes tinham idades compreendidas entre os 4 e os 11 anos, 23 tinham idades compreendidas entre os 12 e os 17 anos, e 18 tinham idade ≥ 18 anos (Tabela 4). Com base numa análise não compartimental de dados de adultos (LAL-CL01/LAL-CL-04), a farmacocinética da Alfassebelipase pareceu ser não linear com um aumento da exposição mais acentuado do que o proporcional à dose observado entre as doses de 1 e 3 mg/kg. Não se observou acúmulo a 1 mg/kg (uma vez por semana ou uma vez de duas em duas semanas) ou 3 mg/kg uma vez por semana.

Tabela 4: Parâmetros farmacocinéticos médios da população

* Semana 22 para os pacientes a receber placebo reinicializada para Semana 0, isto é, primeira semana de tratamento ativo.
AUCss = Área sob a curva de concentração plasmática-tempo em estado estacionário.
Cmax = Concentração máxima.
Tmax = Tempo até à concentração máxima.
CL = Depuração. 
Vc = Volume central de distribuição.
T½ = Semivida.

Lactentes (< 6 meses de idade)

No LAL-CL03, a Alfassebelipase foi eliminada da circulação sistêmica com um T½ mediana de 0,1 h (intervalo: 0,1-0,2) à dose de 3 mg/kg uma vez por semana (n = 4). A diferença em exposições à Alfassebelipase entre os grupos que receberam 0,35 mg/kg e 3 mg/kg uma vez por semana foi mais do que proporcional à dose, com um aumento de 8,6 vezes da dose, resultando num aumento de 9,6 vezes da exposição para a AUC e um aumento de 10,0 vezes para a Cmax.

Linearidade/não linearidade

Com base nestes dados, a farmacocinética da Alfassebelipase pareceu ser não linear com um aumento da exposição mais acentuado do que o proporcional à dose observado entre as doses de 1 e 3 mg/kg.

Populações especiais

Durante a análise de covariáveis do modelo de farmacocinética da população para a Alfassebelipase, constatou-se que a idade, o peso corporal e o sexo não tinham uma influência significativa na CL e no Vc da Alfassebelipase. A Alfassebelipase não foi investigada em pacientes com idades compreendidas entre os 2 e os 4 anos ou em pacientes com idade igual ou superior a 65 anos. As informações sobre a farmacocinética da Alfassebelipase em grupos étnicos não caucasianos são limitadas. A Alfassebelipase é uma proteína e prevê-se que seja metabolicamente degradada através de hidrólise péptica. Consequentemente, não se prevê que a função hepática comprometida afete a farmacocinética da Alfassebelipase.

Para os pacientes com comprometimento hepático grave existe falta de dados. A eliminação renal da Alfassebelipase é considerada uma via menor para a depuração. Para os pacientes com comprometimento renal existe falta de dados. As informações sobre o impacto de anticorpos antifármaco na farmacocinética da Alfassebelipase são limitadas.

Conservar sob refrigeração (temperatura entre 2°C e 8°C). Não congelar. Proteger da luz.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Armazenamento da solução diluída

O produto não contém conservantes. Caso o avelumabe não seja aplicado na forma de infusão imediatamente, a solução diluída pode ser armazenada por até 24 horas entre 2ºC e 8ºC na geladeira. Caso seja refrigerada, permitir que a solução diluída chegue à temperatura ambiente antes da administração. Este tempo de estocagem inclui o armazenamento da solução de infusão na bolsa de infusão e a duração da infusão.

Características do produto

Bavencio® é uma solução estéril, límpida, incolor a levemente amarelada. Após a diluição, a solução permanece límpida, incolor e sem partículas visíveis.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Recomenda-se que este medicamento esteja sujeito a monitorização adicional. Isto irá permitir a rápida identificação de novas informações de segurança. Você pode ajudar, comunicando quaisquer efeitos secundários que venha a apresentar. Para saber como comunicar efeitos secundários, veja o final da seção "Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Bavencio?".

MS 1.0089.0403

Farmacêutico Responsável:
Alexandre Canellas de Souza
CRF-RJ nº 23277

Fabricado por:
Merck Serono S.A.
Aubonne – Suíça

Embalado por:
Ares Trading Uruguay S.A.
Montevidéu - Uruguai

Importado por:
Merck S.A.
CNPJ 33.069.212/0001-84
Estrada dos Bandeirantes, 1099
Rio de Janeiro – RJ CEP 22710-571

Venda sob prescrição médica.

Uso restrito a hospitais.


Especificações sobre o Bavencio

Caracteristicas Principais

Fabricante:

Merck

Necessita de Receita:

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Principio Ativo:

Categoria do Medicamento:

Especialidades:

Oncologia

Doenças Relacionadas:

Bula do Paciente:

Bula do Profissional:

BAVENCIO É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.


Sobre a Merck

Com o título de empresa farmacêutica e química mais antiga do mundo, a Merck funciona desde 1668.

Hoje, conta com cerca de 50 mil funcionários, que trabalham no desenvolvimento de tecnologias para melhorar a qualidade de vida de milhares de pessoas ao redor do mundo.

No Brasil, está presente desde 1923. São mais de 90 anos dedicados para avançar em tecnologia, fazendo a diferença na vida da população brasileira.

Fonte: https://www.merckgroup.com

 

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