Adrenyl 0,3mg/mL, caixa com 1 frasco com 100mL de xarope
UCI - FarmaAdrenyl 0,3mg/mL, caixa com 1 frasco com 100mL de xarope
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Bula do Adrenyl
Indicado no tratamento da asma brônquica, bronquite crônica, enfisema pulmonar e outras pneumopatias que apresentam broncoespasmos.
- Hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
- Durante Gravidez e Lactação.
- Não usar em pacientes com arritmia cardíaca.
- Hipersensibilidade à terbutalina, à guaifenesina e aos outros componentes da fórmula.
- Durante Gravidez e Lactação.
Crianças com peso corpóreo abaixo de 20 quilos:
Adrenyl comprimido: Um quarto a meio comprimido, três vezes ao dia.
Adrenyl xarope: 0,25 ml por quilo de peso corpóreo, três vezes ao dia.
Crianças com 20 a 30 quilos de peso corpóreo:
Adrenyl comprimido: Meio a 1 comprimido, três vezes ao dia.
Adrenyl xarope: 0,25 ml por quilo de peso corpóreo, três vezes ao dia.
Crianças com peso corpóreo acima de 30 quilos:
Adrenyl comprimido: 1 a 2 comprimidos, três vezes ao dia.
Adrenyl xarope: 0,25 ml por quilo de peso corpóreo, três vezes ao dia.
Adultos:
Adrenyl comprimido: 1 comprimido, três vezes ao dia.Se necessário, a dose pode ser aumentada para 2 comprimidos, três vezes ao dia.
Adrenyl xarope: 10 a 15 ml , três vezes ao dia.
Deve ser administrado com precaução a pacientes com distúrbios cardiovasculares graves, como cardiomiopatia hipertrófica, isquemia cardíaca, taquiarritmia ou insuficiência cardíaca grave; com hipertensão, diabetes, hipertireoidismo, epilepsia. O tratamento prolongado com agonistas beta adrenérgicos pode resultar em diminuição dos níveis séricos de potássio.
Insuficiência hepática e/ou renal: não é necessário o ajuste da dose em pacientes com insuficiência hepática e/ou renal leve a moderada.
Gravidez e lactação: não foram relatadas evidências de efeitos teratogênicos com o uso do sulfato de terbutalina em estudos realizados com animais.
O medicamento poderá ser administrado durante a gestação, sob estrito acompanhamento médico, quando os benefícios para a mãe justificarem o potencial de risco para o feto.
O sulfato de terbutalina é eliminado no leite materno. A administração deve ser cautelosa e sob orientação médica se o fármaco for utilizado durante a lactação.
O medicamento é bem tolerado, apresentando baixa incidência de efeitos colaterais. Geralmente, os efeitos adversos são leves e transitórios não causando a suspensão da terapia. Ocasionalmente, podem ocorrer tremor, tontura, cefaléia, cãimbra muscular e palpitações. Foram relatados raros casos de reações alérgicas com erupções cutâneas. Há relatos isolados de distúrbios do sono e do comportamento como agitação e nervosismo.
Pacientes idosos devem iniciar o tratamento com doses reduzidas, podendo ser aumentada gradualmente.
Xarope
Possíveis sinais e sintomas
Cefaleia, ansiedade, tremor, náusea, cãibras musculares, palpitações, taquicardia e arritmia cardíaca e ocasionalmente, queda da pressão sanguínea.
Achados laboratoriais
Hiperglicemia e acidose láctica podem ocorrer ocasionalmente. Agonistas b2, podem causar hipocalemia como resultado da redistribuição de potássio.
Tratamento
Normalmente não é necessário nenhum tratamento. Se houver suspeita de que quantidades significantes de sulfato de terbutalina foram ingeridas, as seguintes medidas devem ser consideradas: lavagem gástrica e administração de carvão ativado. Determinar o equilíbrio ácido-base, glicemia e eletrólitos. Monitorar a frequência e o ritmo cardíaco bem como a pressão sanguínea. O antídoto mais indicado para a superdosagem com sulfato de terbutalina é um agente betabloqueador cardiosseletivo, porém fármacos betabloqueadores devem ser usados com cuidado em pacientes com história de broncoespasmo. Deve-se administrar um expansor de volume se a redução da resistência vascular periférica mediada pelo beta-2 contribuir significativamente para a queda da pressão sanguínea.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Injetável
Sintomas
Os possíveis sinais e sintomas da superdose são: náusea, vômito, hipertensão, cefaleia, diaforese, palidez, ansiedade, tremor, cãibras musculares, palpitações e arritmia. Pode ocorrer queda da pressão sanguínea.
Em casos mais graves de superdose os possíveis sinais e sintomas são: convulsões, derrame, edema pulmonar, cianose, isquemia ou infarto do miocárdio, disritmias, acidose, hipocalemia e necrose tecidual.
Hiperglicemia e acidose láctica podem ocorrer.
Agonistas beta-2 podem causar hipocalemia como resultado de redistribuição de potássio e geralmente não requer tratamento.
Tratamento
Normalmente, nenhum tratamento é requerido em caso de superdose.
Se houver suspeita de que quantidades significantes de terbutalina tenham sido ingeridas, as seguintes medidas devem ser levadas em consideração: lavagem gástrica ou carvão ativado.
Deve-se determinar o balanço acidobásico, glicemia e eletrólitos. Monitorar o ritmo cardíaco e a pressão sanguínea.
O melhor antídoto para a superdose com sulfato de terbutalina é um agente betabloqueador cardiosseletivo (como metropolol), porém drogas bloqueadoras de beta-receptores devem ser usadas com precaução em pacientes com história de broncoespasmo.
Deve-se administrar um expansor de volume se a redução da resistência vascular periférica mediada pelo beta-2 contribuir significativamente para a queda da pressão sanguínea.
Quando a superdose ocorre em trabalho de parto prematuro pode ocorrer edema pulmonar. Neste caso uma dose normal de um diurético (como furosemida) deve ser aplicada endovenosamente.
Caso ocorra aumento na tendência ao sangramento em cesariana deve-se administrar betabloqueador endovenosamente.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Xarope
Os betabloqueadores (incluindo colírios), especialmente os não-seletivos, podem inibir parcial ou totalmente os efeitos dos agonistas beta.
Anestésicos halogenados
Anestesia por halotano deve ser evitada durante o tratamento com agonistas β2, já que a mesma aumenta o risco de arritmias cardíacas.
Outros anestésicos halogenados devem ser utilizados cuidadosamente quando concomitantes aos agonistas β2.
Agentes depletores de potássio e hipocalemia
Devido ao efeito hipocalêmico dos agonistas β2, a administração concomitante deste medicamento com agentes depletores de potássio que conhecidamente exacerbam o risco de hipocalemia, como diuréticos, metilxantinas e corticosteroides, devem ser administrados cuidadosamente após a avaliação cuidadosa dos benefícios e riscos, especialmente quanto ao aumento do risco de arritmias cardíacas decorrentes de hipocalemia. Hipocalemia também predispõe à toxicidade por digoxina.
Injetável
Betabloqueadores, especialmente os não seletivos, podem inibir parcial ou totalmente os efeitos dos agonistas beta.
A solução injetável de sulfato de terbutalina não deve ser misturada com soluções alcalinas (pH > 7,0).
Hipocalemia (diminuição do potássio no sangue) pode resultar de terapia com agonistas beta-2, e pode ser potencializada com tratamento concomitante com derivados de xantina, esteroides e diuréticos.
Interação medicamento-medicamento
O uso concomitante de antagonistas do receptor beta-adrenérgico (p. ex.: atenolol, propranolol) e agonista beta-2 (terbutalina) pode causar broncoespasmo severo e diminuição da eficácia do agonista beta-2.
O uso concomitante ou com menos de 2 semanas de intervalo de inibidores da MAO (p. ex.: isocarboxazida, fenelzina) com terbutalina pode causar aumento no risco de efeitos adversos cardiovasculares. A furozalidona (inibidor da MAO) também pode causar emergência ou urgência hipertensiva.
A succinilcolina utilizada juntamente com a terbutalina pode causar aumento do bloqueio neuromuscular da succinilcolina.
A combinação de teofilina e terbutalina ocasionalmente pode reduzir os níveis de teofilina.
Interferência em exames laboratoriais
Podem ocorrer hiperglicemia e hipocalemia.
O uso de terbutalina concomitantemente com iobeguano I 123 pode resultar em falso negativo em exames de imagem.
Resultados de Eficácia
Xarope
Sulfato de terbutalina nas doses de 0,075 e 0,0375 mg/kg peso corpóreo foi estudado em crianças asmáticas.
A dose de 0,075 mg/kg promoveu melhora significativa sobre a obstrução das vias aéreas em um período de observação de 5 horas. Não houve alterações significativas sobre a frequência cardíaca (Leegaard J and Fjulsrud S. Arch Dis Child 1973; 48: 229-32).
Injetável
Estudos demonstram a eficácia e segurança da terbutalina administrada por via subcutânea na dose de 0,5 mg quando comparada à epinefrina subcutânea em pacientes com asma. Depois de controlar os fatores de exposição no ambiente, 28 pacientes participaram de um estudo duplo-cego e cruzado durante 4 dias. Todos os pacientes apresentaram respostas significativas às duas doses de terbutalina e a epinefrina quando comparados com o placebo [o volume de ar expirado em 1 segundo (FEV1) teve um aumento maior que 15%]. Conclui-se que a terbutalina é tão eficaz quanto à epinefrina na reversão do broncoespasmo e pode ser considerada como medicamento de escolha para asmáticos.1
Injeções repetidas de terbutalina por via subcutânea nas doses de 0,25 mg a 0,3 mg em cada 12 a 15 minutos foi eficaz no tratamento da asma refratária em pacientes pediátricos. A dose total chegou a 4,8 mg em 6 horas e 10 mg em um período de 24 horas.2
Cinquenta pacientes tiveram suas contrações uterinas controladas eficazmente e o prolongamento da gravidez quando tratadas com infusão continua por via subcutânea na dose de 0,05 mg/hora de terbutalina. Para controlar o aumento periódico nas contrações, um bolus de 250 mcg foi administrado regularmente. Quarenta e quatro pacientes tiveram a gestação continuada com mais de 36 semanas; 4 tiveram o parto entre 35 e 36 semanas. O prolongamento da gravidez desde o início da terapia com terbutalina via subcutânea foi de 6,6 semanas. Cerca de 78% chegaram bem a enfermaria e a média de estadia foi de 2,13 dias.3
A terbutalina mostra-se segura quando administrada por via endovenosa na dose de 1 a 5 mcg/kg/min em crianças com asma aguda severa, nos parâmetros de frequência cardíaca, pressão arterial e eletrólitos sanguíneos.4
Estudo detectou 98% de sucesso no uso de terbutalina como relaxante uterino em trabalho de parto prematuro3 , sendo segura e eficaz na dose de 0,25 mcg.5
Referências bibliográficas
1. H.J.Schwartz, J.J. Trautlein, A.R. Goldstein. Acute effects of terbutaline and epinephrine on asthma double-blind crossover placebo study. Journal of Allergy and Clinical Immunology, Volume 58, Issue 4, 1976, Pages 516-522.
2. Tipton WR & Nelson HS: Frequent parenteral terbutaline in the treatment of status asthmaticus in children. Ann Allergy 1987, 58: 252-256.
3. Adkins RT, Van Hooydonk JE, Bressman PL, et al: Prevention of preterm death: early detection and aggressive treatment with terbutaline. South Med J 1993; 86: 157-164.
4. Mamatha Kambalapalli, S. Nichani S. Upadhyayula. Safety of intravenous terbutaline in acute severe asthma: a retrospective study. Acta Pædiatrica. Volume 94, Issue 9, Pages 1214 – 1217. Published Online: 2 Jan 2007.
5. Shekarloo, A.; Mendez-Bauer, C.; Cook, V.; Freese, U. Terbutaline (intravenous bolus) for the treatment of acute intrapartum fetal distress. Obstetric Anesthesia Digest: October 1989 – Volume 9 – Issue 3 – pg 141-142.
Características Farmacológicas
Xarope
Farmacodinâmica
A terbutalina é um agonista adrenérgico que estimula predominantemente os receptores b2, produzindo relaxamento da musculatura lisa dos brônquios, inibição da liberação de espasmógenos endógenos, inibição do edema causado por mediadores endógenos, aumento da depuração mucociliar e relaxamento do músculo uterino.
Em estudos clínicos, o efeito broncodilatador deste medicamento demonstrou ter uma duração de até 8 horas.
Farmacocinética
Apresenta um considerável metabolismo de primeira passagem na parede intestinal como também no fígado. A biodisponibilidade é de aproximadamente 10% e aumenta para aproximadamente 15% se a terbutalina é ingerida com o estômago vazio.
A concentração plasmática máxima é alcançada dentro de 3 horas e sua metabolização se dá, principalmente, por conjugação com ácido sulfúrico, sendo excretada como conjugado sulfato. Não são formados metabólitos ativos.
O início da ação terapêutica ocorre dentro de 30 minutos.
Dados de segurança pré-clínica
O principal efeito tóxico da terbutalina observado em estudos toxicológicos é a necrose miocárdica focal.
Este tipo de cardiotoxicidade é um efeito bem conhecido da classe sendo que o efeito da terbutalina é igual ou menos acentuado do que aqueles de outros agonistas beta-receptores.
Injetável
Farmacodinâmica
A terbutalina é uma amina simpatomimética sintética que tem o nome químico sulfato álcool alfa-((terc-butilamino)metil)-3,5-dihidrobenzil. Estruturalmente, a terbutalina é diferente da epinefrina, isoproterenol e isoetarina, pois apresenta um grupo butil terciário no átomo de nitrogênio. Este grupo aparentemente evita a ativação da monoamino oxidase que ocorre com os outros medicamentos.
Além disso, essa substituição permite uma duração maior do efeito (4 a 5 horas) e apresenta maior efeito brônquico do que efeitos cardíacos.
A terbutalina é um agonista adrenérgico que estimula predominantemente os receptores beta-2, produzindo relaxamento do músculo liso bronquial, inibição do edema causado por mediadores endógenos, aumento do movimento mucociliar e relaxamento do músculo uterino.
Acredita-se que os efeitos farmacológicos de todos os agonistas beta-adrenérgicos são causados pela ativação da adenil ciclase que catalisa a conversão de ATP para AMP-cíclico. O AMP-cíclico causa um leve relaxamento muscular.
A terbutalina tem sido largamente usada por muitos anos para promover alívio do broncoespasmo, sem identificação de qualquer área de preocupação.
Farmacocinética
Absorção
Após a injeção subcutânea, o efeito broncodilatador se inicia dentro de 5 a 15 minutos e o efeito máximo é alcançado dentro de 30 minutos.
Metabolismo e excreção
A terbutalina é metabolizada principalmente por conjugação com ácido sulfúrico e excretada como sulfato conjugado, não sendo formados metabólitos ativos. A meia-vida plasmática é de aproximadamente 16 horas. Após a administração endovenosa ou subcutânea, 90% da terbutalina é excretada pelos rins em 48-96 horas, sendo 60% de terbutalina não metabolizada. O maior efeito tóxico da terbutalina é igual ou menos acentuado do que aqueles de outros agonistas beta-receptores.
Adrenyl não contém açúcar, podendo ser administrado a pacientes diabéticos.
Especificações sobre o Adrenyl
Caracteristicas Principais
Fabricante:
Tipo do Medicamento:
Similar
Necessita de Receita:
Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
Principio Ativo:
Categoria do Medicamento:
Classe Terapêutica:
Especialidades:
Pneumologia
Preço Máximo ao Consumidor:
PMC/SP R$ 16,48
Preço de Fábrica:
PF/SP R$ 11,92
Registro no Ministério da Saúde:
1055001440031
Código de Barras:
7897655041327
Temperatura de Armazenamento:
Temperatura ambiente
Produto Refrigerado:
Este produto não precisa ser refrigerado
Doenças Relacionadas:
Modo de Uso:
Uso oral
Pode partir:
Esta apresentação não pode ser partida
ADRENYL É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.
Sobre a UCI - Farma
Fundada no início da década de 1980, a UCI - Farma vem se desenvolvendo cada vez mais para continuar mantendo seu padrão já consolidado na território nacional.
Sua política de ética, juntamente com a qualidade dos seus produtos e serviços oferecidos, fez com que a empresa se destacasse no mercado farmacêutico nacional.
Todos os seus esforços se voltam para uma melhoria cada vez mais significativa na vida de parceiros e comunidade.
A empresa segue todos os parâmetros estabelecidos pela ANVISA, o que resulta na fabricação de medicamentos seguros e eficazes. Por isso, a UCI - Farma é reconhecida por sua competência e muita credibilidade.
Fonte: http://www.uci-farma.com.br
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