Piribedil
(1)Preço
Tipo de receita
- Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
Classe terapêutica
- Vasodilatadores
Forma farmacêutica
- Drágea
Categoria
- Acidente Vascular Cerebral
- Alzheimer
- Antidepressivos
- Antivertiginosos
- Distúrbios Cerebrais
- Medicamentos
- Parkinson
- Sistema Cardiovascular (Circulação)
- Zumbido
Dosagem
- 50mg
Fabricante
- Servier
Princípio ativo
- Piribedil
Tipo do medicamento
- Novo
Quantidade
- 15 Unidades
Bula do Piribedil
Piribedil, para o que é indicado e para o que serve?
Neurologia
- Distúrbios psico-comportamentais da cerebrosclerose progressiva: distúrbios da memória, deterioração intelectual, diminuição da capacidade de concentração, tremor senil (tremor agravado com a idade avançada), tendência à depressão e alterações do sono.
- Acidentes vasculares cerebrais (derrame) e sequelas.
- Tremores da doença de Parkinson.
- Proteção do sistema nervoso central de pacientes hipertensos e ateroscleróticos.
Oftalmologia
Otorrinolaringologia
- Vertigens; zumbidos; distúrbios cócleo-vestibulares de origem vascular (distúrbios de equilíbrio); traumatismo sonoro agudo.
Angiologia
- Claudicação intermitente (sensação de cãibra nas pernas que se torna presente durante exercícios ou caminhadas) arteriopatias (diabéticas, ateroscleróticas); distúrbios vasomotores (cãibras, acroparestesias).
Quais as contraindicações do Piribedil?
Piribedil não deve ser utilizado nas seguintes situações:
- Hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula;
- Choque cardiovascular;
- Infarto agudo do miocárdio;
- Em associação com:
- Neurolépticos antieméticos.
- Neurolépticos antipsicóticos (exceto clozapina) exceto no caso de pacientes parkinsonianos.
Este medicamento é contraindicado para uso por crianças.
Tipo de receita
Como usar o Piribedil?
As drágeas devem ser ingeridas com meio copo de água no final das refeições e não devem ser mastigadas.
No tratamento da doença de Parkinson
Como monoterapia
- 3 a 5 drágeas ao dia, isto é, 3 a 5 drágeas por dia, divididas em 3 a 5 administrações por dia.
Como suplemento da dopaterapia
- 1 a 3 drágeas ao dia, divididas em 1 a 3 vezes por dia.
- As doses devem ser ajustadas gradualmente, aumentando-se uma drágea por vez a cada três dias.
No tremor extrapiramidal
- 2 a 4 drágeas ao dia, divididas em 2 a 4 vezes por dia. As doses devem ser ajustadas gradualmente.
Nas demais indicações
- 1 drágea ao dia, após a refeição principal.
- E em casos mais graves: 2 drágeas ao dia, divididas em 2 vezes por dia, após as duas principais refeições.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Piribedil maior do que a recomendada?
Dado o efeito emético do Piribedil em dosagens muito altas, a superdosagem é improvável com a forma farmacêutica drágeas.
Os sinais de superdosagem são:
- Instabilidade na pressão sanguínea (hipertensão ou hipotensão arterial).
- Sintomas digestivos (náuseas, vômito).
Estes sintomas desaparecem com a interrupção da administração do medicamento ou com o tratamento sintomático.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Piribedil com outros remédios?
Associações contraindicadas
Neurolépticos antipsicóticos (excluindo clozapina) em pacientes não parkinsonianos
Antagonismo recíproco entre agonistas dopaminérgicos e neurolépticos. No caso de síndrome extrapiramidal induzida por neurolépticos, os pacientes não devem ser tratados com agonistas dopaminérgicos, e sim com um medicamento anticolinérgico.
Neurolépticos antieméticos
Antagonismo recíproco entre agonistas dopaminérgicos e neurolépticos. Deve-se utilizar os antieméticos desprovidos de efeitos extrapiramidais.
Associações não recomendadas
neurolépticos antipsicóticos (excluindo clozapina) em pacientes parkinsonianos
Antagonismo recíproco entre agonistas dopaminérgicos e neurolépticos. Os agonistas dopaminérgicos podem induzir ou agravar distúrbios psicóticos. Caso seja necessário o tratamento com neurolépticos em pacientes com doença de Parkinson tratados com agonistas dopaminérgicos, deve-se reduzir progressivamente até a retirada total dos agonistas dopaminérgicos (uma retirada abrupta de dopaminérgicos pode ocasionar uma “síndrome neuroléptica maligna”).
Qual a ação da substância do Piribedil?
Resultados de Eficácia
Os benefícios clínicos do piribedil no tratamento de enfermidades nos campos da neurologia, oftalmologia, otorrinolaringologia e angiologia foram demonstrados através de vários estudos clínicos, desde o lançamento do produto no mercado.
Entre os distúrbios neurológicos, a insuficiência dopaminérgica é a mais constante, precoce e severa associado a desordens motoras, emocionais, afetivas e cognitivas relacionadas ao envelhecimento cerebral. Os efeitos benéficos de Piribedil, agonista dopaminérgico, nos sintomas de envelhecimento cerebral, particularmente nas alterações psico-comportamentais corroboram o valor terapêutico do agonismo dopaminérgico.
Referência Bibliográfica:
Ollat, H: Dopaminergic insufficiency reflecting cerebral ageing: value of a dopaminergic agonist, piribedil. J. Neurology (1992 239 Suppl 1: S13-S16).
Características Farmacológicas
Propriedades Farmacodinâmicas
O piribedil é um agonista dopaminérgico (estimula os receptores da dopamina e as vias dopaminérgicas cerebrais).
Em humanos, o mecanismo de ação foi demonstrado pelos estudos de farmacologia clínica:
- Estimulação da eletrogênese cortical do tipo “dopaminérgica” registrada no estado de vigília e durante o sono.
- Atividade clínica em diferentes funções controladas pela dopamina, sendo que esta atividade foi demonstrada através do uso das escalas comportamentais ou psiquiátricas.
Adicionalmente, o piribedil produz um aumento da circulação sanguínea femoral (a ação do piribedil na circulação periférica é explicada pela existência de receptores dopaminérgicos na circulação vascular femoral).
Propriedades Farmacocinéticas
Piribedil é absorvido rapidamente.
A concentração máxima é alcançada uma hora após a administração oral de piribedil.
A eliminação plasmática é bifásica e é composta por uma primeira fase caracterizada por um tempo de meiavida de 1,7 horas e uma segunda fase mais lenta, caracterizada por um tempo de meia-vida de 6,9 horas.
O metabolismo do piribedil é intenso; com dois metabólitos principais: um derivado hidroxilado e um diidroxilado.
A eliminação é essencialmente urinária:
- 68 % do piribedil absorvido é excretado por via renal sob a forma de metabólitos e 25 % são excretados na bile.
As drágeas de ação prolongada de 50mg de piribedil permitem uma absorção in vivo e uma liberação gradual da substância ativa.
Os estudos de cinética realizados em humanos demonstram a extensão da cobertura terapêutica que ultrapassa cada período de 24 horas.
A excreção urinária é de aproximadamente 50% na 24ª hora e total na 48ª hora.
Fontes consultadas
- Bula do Profissional do Medicamento Trivastal® Retard.
Nomes comerciais
Doenças relacionadas
Quer saber mais?
Consulta também a Bula do Piribedil
Ler a bula do Piribedil completa